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— Então Tim, vens ou não? – Perguntou Arizona, impaciente, enquanto o mesmo estava ajeitando a gola de sua camisa em frente ao espelho.

Haviam combinado de ir ao pub do villarejo, há algumas noites atrás, quando a loira comentou que necessitava sair para esvaziar a mente, e seu irmão como sempre, se auto-convidou para acompanha-lá.

— Claro que irei! Eu não acredito que o villarejo à noite seja seguro para duas mulheres desacompanhadas.

Confusa, Arizona franziu o cenho. — Duas mulheres?

— Sim, Zona... Você e a Callie. Ou será que a senhorita enganou a todos, durante todo esse tempo? – Provocou, apertando as bochechas da jovem, sacudindo de um lado para o outro. Arizona bateu nas mãos do seu irmão para longe do seu rosto.

— Sem asneiras, Tim. É só que, eu não pretendia levar Calliope. – Disse, encarando o rapaz, o deixando sem entender.

— Por que? Sempre levaste Amélia conosco. Não vejo diferença alguma! – Questionou.

—  Timmy, Calliope não é a Amélia. Ela não está acostumada com o povo do villarejo... Além do mais, estou indo para me divertir, e não ser a babá da minha própria serva. Amy sabia se virar, porque ela tinha amigos. Nós três nos divertíamos, cada um para o seu lado e depois íamos embora. – Explicou. — Como vou ser livre para flertar com uma mulher, com ela do meu lado?

— E o que irá fazer, quando precisar de ajuda para vir para casa, depois de embebedar-se?

— Como assim? Acabaste de dizer que ia! – Riu sem humor.

— Uh–hum... Mas eu também tenho minhas necessidades Zona... Posso encontrar algo divertido para fazer. – Respondeu ele, balançando os ombros.

— Ora, e por que diabos estás querendo vir comigo? E todo aquele papo de "Tenho que te manter segura" Abobrinhas? – Indagou, revoltada.

— Eu já comentei que a linguagem que você vem adotado ultimamente, tem assustado a mamãe? – Desviou o assunto. — Ela disse que uma princesa jamais deve ter um vocabulário de tão baixo nível.

— Timothy! Engraçadinho!

— Certo. Olha... – Começou calmamente. — Como seu irmão, quero ir para garantir que esteja segura. Mas também, não quero ser seu babá a noite toda. Fora o fato que, talvez eu vá precisar de ajudar tal qual como você, no final, serei inútil.

— Então vamos levar outro. Que tal Lídia? – Sugeriu a loira, referindo-se à serva de Tim.

Ele zombou. — Oh claro, levaremos uma senhora de meia idade conosco!

— Que tal Grey ou Stivens?

— Elas não estão disponíveis para nossos serviços essa noite. Já tens outras funções. Pode ser que o Sloan esteja disponível. – Tim arriscou, consciente de que sua irmã não gostava muito dele.

— O que, Sloan? Ele nem é um servo doméstico, ele é um empregado! – Ela questionou revoltada. — Quer saber, acho que nem precisamos de companhia essa noite, podemos nos virar sozinhos.

— Oh claro, irmãzinha... Porque és tão responsável e não entra em nenhuma confusão quando está sozinha. – Ironizou, para o desgosto da loira, que sabia que ele estava certo. De certa maneira, parecia que tinha um imã para confusão. — Olha Zona, papai só nos deixa ir ao villarejo e frequentar os mesmos lugares que plebeus, pois sabe que não pode nos prender em tudo. Só que, é lógico, isso está completamente errado, e por ser errado, corremos muito riscos. Por favor, faça ser mais fácil, em nome da diversão! As únicas festas que participamos, são os bailes realizados pela realeza dos reinos aliados e eu já não tenho mais estômago para tanta pomposidade. – Tim fez uma careta. — Eu sei que entendes, porque também queres coisas reais.

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