Jogo (93)

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- Você está com a comida aí, certo?- pergunto para Amélia.

- Certo. E você está com os ingressos?

- Estou- mostro para ela os dois ingressos vermelho do jogo de basquete.

Amélia e eu estávamos esperando a muito tempo por esse jogo. Não que entendêssemos muita coisa sobre, mas do mesmo jeito gostávamos de ir.

Depois de termos mostrado os nossos ingressos, eu os guardo em minha pequena bolsa de ombro, e seguimos andando entrando no estádio grande. Algumas cadeiras já estavam ocupadas, mas a maioria ainda estava vaga. A falação ali dentro era alta. As cadeiras eram vermelhas. A quadra... a quadra era uma quadra normal de basquete mesmo, nada que a destacasse de diferente das outras.

- Nosso lugar é por aqui- aponto para a nossa direita.

Subimos uma pequena escada que dava para os acentos, procurando onde era o nosso. Nós havíamos pego um lugar no meio, e no alto o que facilitava para a gente poder ver o jogo de um ângulo melhor.

Passamos por no máximo oito pessoas até chegarmos nos nossos lugares.

- Acho que é aqui- Amélia se senta.

- Eu tenho certeza que é aqui- respondo me sentando.

- Ainda bem que chegamos cedo! Não vamos enfrentar aquela grande fila do lado de fora- Amélia diz com um tom de alívio em sua voz, relaxando na cadeira.

- Só não acho que era necessário você ter me acordado cinco horas da manhã- dou um sorriso forçado para ela.

Pego meu telefone em minha bolsa, mandando mensagem para minha mãe, avisando que já havíamos chegado.

- Melhor se previnir, não acha?- reviro meus olhos.

Uma falação do que parecia ser de uns dois a três meninos, faz eu e Amélia pararmos de falar. Olho para meu lado esquerdo, que era de onde vinha essa falação toda, tendo minha educação e cumprimento os dois meninos que então conversam com um pequeno sorriso. Como resposta um deles- alto, com os cabelos castanhos, os olhos também castanhos, e o maxilar marcado-apenas assente levemente me dando um pequeno sorriso e se sentando ao meu lado. Volto a minha atenção para Amélia que me encarava confusa.

- O que?- sussurro quase sem voz- Educação né! Esses dois garotos vão se sentar ao meu lado, eu tenho que ter pelo menos um pingo de educação e cumprimenta-los!

Como resposta Amélia apenas ri de meu desespero para respondê-la.

Depois de alguns minutos do estádio todo se enchendo. Os jogares dos dois times entraram em quadra, fizeram tudo o que haviam que fazer, e começaram então a primeira partida.

[...]

- Uhhh- a plateia uiva ao ver a bola quase cair dentro da rede.

- Que agonia- comento com Amélia enquanto ria.

- Por pouco!- ela se estremece.

O jogo continuou. E a maior parte do tempo eles só ficaram marcando uns aos outros, pegando a bola, mas nenhum dos times conseguia pegar a bola e avançar para tentar fazer uma cesta, o que começou a deixar todo mundo ali nervoso e ansioso.

O time pelo qual viemos aqui para torcer, consegue pegar a bola, e avançar ficando perto o suficiente da rede para que pudessem fazer uma cesta, e foi isso que fizeram. A bola por pouco não entrou.

- AEEEE- Amélia grita se levantando, fazendo eu rir.

Mesmo que eu gostasse de basquete, não se comparava tanto assim com o amor de Amélia sobre o jogo. Ela sim era fascinada nele, o que as vezes me deixava meio surpresa com algumas de suas atitudes. Como por exemplo: quando estávamos vendo o jogo em casa pela Tv, e erraram a cesta mais fácil que poderia ser feita? Foi o suficiente para Amélia quebrar a garrafa de cerveja que por acaso sua mãe havia deixado ela tomar naquele dia.

Olho para o lado e vejo os meninos também eufóricos com o ponto que o time havia marcado, fazendo eu soltar um pequeno riso pela animação deles.

Volto meu olhar a Amélia que agora me olhava, mas sem fazer nenhum movimento, apenas me olhava parada, com um pequeno sorriso em seu rosto, mas era um sorriso diferente, um sorriso como se estivesse rindo de algo que acabará de acontecer.

- O que?- questiono curiosa.

Ela faz apenas uma simples menção com a cabeça para o lado da quadra. Passo o meu olho por todo o lugar sem entender o que ela queria dizer, até ver a câmera do beijo focada em mim... e no garoto que agora estava sentado ao meu lado.

Arregalo os meus olhos nervosa, por isso. Faço uma menção negando com a cabeça tentando mostrar que não somos namorados e que não temos nenhum tipo de contato, mesmo sabendo que não faria diferença.

O garoto olha para mim.

- Está com medo?- ele questiona curioso me chamando a atenção.

- Não- neguei.

- Tem namorado?

- Não, e você?- olho nos olhos castanhos dele.

- Também não... então qual seria o problema para você não querer me beijar? Eu não sou tão feio assim sou?- questionou em um to divertido sua última pergunta.

- Não- neguei rindo enquanto eu sentia o olhar de todos nos bancos sobre nós, ou sobre o telão.

- Então qual seria o problema?

- Nenhum- dei de ombros fazendo o garoto que aparentava ter dezoito anos rir.

Ele delicadamente colocou sua mão em meu maxilar, puxando meu rosto para mais perto do dele. Me surpreendendo quando seus lábios encostaram no meu. De começo era apenas um selinho, mas ele fez questão de transformar em um beijo. Um fio de cabelo caiu sobre meu rosto, o que eu achei que faria ele parar, mas ele apenas levou sua mão até o fio de cabelo que caiu,e passou sobre meu rosto até colocar atrás de minha orelha. Eu apoiei minha mão en seu rosto. A falta de ar fez presente. Nos afastamos um do outro ainda com a mão no rosto um do outro.

- Foi tão ruim assim?- questionou em um tom divertido fazendo eu rir.

- Não!

- Louis- estendeu a mão para mim- Louis Partridge.

- S/n- peguei em sua mão- S/n S/s.

- É um prazer saber o seu nome, assim não vou ter que ficar te chamando de "menina do basquete que beija bem"

Rio meio sem graça, apoiando meus cotovelos em meu joelho, me inclinado e escondendo meu rosto em minhas mãos.

A plateia gritava depois do ocorrido me deixando com mais vergonha ainda.

- Não precisa ficar com vergonha- colocou uma de suas mãos em minhas costas, alisando- Já já eles vão esquecer disso...

Dia seguinte...

Queria que o que ele havia me dito, tivesse sido verdade...

Suspiro.

- Você não sabia... não tem culpa- Amélia tenta me consolar deitada ao meu lado na cama.

- Eu sei...

|| oioi gente :)

|| tava com essa ideia de capítulo a tantoooo tempo KKKKKKK

|| estou pensando ainda se vou fazer parte 2 hehe

|| eu tinha outra ideia de imagine também, mas eu esqueci... que merda!

|| eu tava querendo revisar essa fic inteira... mas não tenho coragem de ler os capítulos porque fico morta de vergonha KKKKKKKaiqmerda

|| enfim espero que tenham gostado!

|| beijos

TPWK!!!

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