Capítulo 3

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Mia, foi com a sua amiga e quando chegaram a casa dela, a amiga contou que esteve com o soldado e de manhã ele ameaçou-a a contar o que viu quando estava com ela a toda a gente e ela acabou por matá-lo.

Mas por azar de Mia, era uma armadilha e a amiga abriu a porta aos soldados e disse:

- Foi ela que o matou, podem levá-la.

- O quê? – Perguntou Mia.

Os guardas começaram a chegar-se perto de Mia e ela deu um pontapé no sítio mais doloroso a cada soldado e saiu a correr, sobraram dois que ainda se conseguiram levantar e ir atrás dela.

Mia, lembrou-se do que Clara lhe tinha dito se estava em apuros, por isso foi até sua casa e quando entrou, começou a chamar:

- Avó! Avó!

Mas para sua desilusão a avó não estava em casa, então escreveu-lhe num papel velho o seguinte:

" Avó,

Estou em casa da Clara, porque estou a ser perseguida pelos soldados.

Beijos,

Mia ''

Mia, abriu a cave secreta e foi lá por baixo, chegando à fonte da cidade, só faltava correr pelo poço e ir sempre em frente até chegar a casa de sua irmã.

Quando chegou, olhou para trás e viu os guardas a chegar junto dela e na porta da casa da irmã começou a bater de força dizendo:

- Clara! Abre a porta! Por favor!

Clara abriu a porta e Mia entrou, Clara percebeu quando dois guardas vinham atrás dela e quando os guardas chegaram perto disseram:

- Deixe-nos entrar.

- O quê? – Perguntou Clara – Que falta de respeito é essa? Estão a invadir a minha propriedade.

- Ela é uma assassina, tem de nos deixar entrar! – Gritou um.

- A minha irmã não mata pessoas – respondeu Clara – e na minha casa ninguém entra sem um bom motivo.

- Ouça senhora – disse um soldado.

- Madame! – Exigiu Clara.

- Sim, madame, ela matou um dos nossos e nós temos de seguir as leis do rei – disse o soldado.

- Hum... não me convence – disse Clara fechando a porta.

Um dos soldados impediu e disse para o outro:

- Se não entrarmos a bem, teremos que entrar a mal.

Os soldados forçaram a entrada e quando estavam a entrar, Clara enfia uma das mãos em cada um e arranca o coração atirando-os para o chão.

Mia, estava escondida na cozinha e quando Clara chegou à cozinha, Mia perguntou-lhe:

- Porque é que tens sangue nas mãos?

Clara pega num pano e lava as mãos limpando-as a seguir ao pano e dizendo:

- Homens.

- Onde é que eles estão? – Perguntou Mia.

Clara guiou Mia e ela foi sempre atrás dela, Clara abre uma porta dum dos armários e diz:

- Vou lá fora arrastar os corpos, tu ficas aqui, quando a noite vier, iremos enterrá-los.

Mia, ficou em choque, não sabia o que dizer, uma súbita frase passava-lhe pela cabeça em forma de pergunta: Como é que a minha irmã é uma assassina?

Depois de tudo feito, Mia perguntou:

- Tu matas-te aqueles homens? Como?

- Mia – disse Clara – é verdade que eu matei aqueles homens, mas preciso que me dês espaço e tempo para eu te conseguir contar tudo, o que eu te tenho para dizer não é fácil.

Mia, parou com as perguntas e Clara perguntou-lhe:

- Porque é que estás fugir daqueles guardas.

Mia, explicou tudo o que se passara e Clara ao fim diz-lhe:

- Podes dormir em minha casa, comigo estás segura e já falei com a avó e ela não se importa, arranjarei uma maneira de te tirar desta confusão.

- Obrigado – agradeceu Mia.

Mia, subiu as escadas e foi para um quarto, Clara vai até à janela e pensa no que fazer a Mia.

No dia seguinte, depois de Mia acordar foi até à cozinha e tinha um pequeno-almoço em cima da mesa, de tão maravilhada agradece:

- Obrigado.

- De nada – respondeu Clara.

- Tu não? – Perguntou Mia fazendo gestos.

- Não, eu já comi – disse Clara – obrigado.

Mia, tomou o pequeno-almoço e foi para a sala, lá tocaram à porta e Mia diz:

- Clara estão a bater à porta.

- Se quiseres podes abrir, acho que não há perigo – disse Clara.

Mia, foi abrir a porta e para seu espanto, um guarda puxa-a para fora e Mia dá um grito, Clara sai da cozinha a correr e fecham a porta.

Clara tenta abrir a porta e não consegue, estava emperrada, então foi até à janela da sala e viu Mia a dar cabo deles e a fugir. Então usou um dos dons de ser vampiro, subiu as escadas em alta velocidade, foi até o seu quarto abre a janela e dá um salto mortal.

Os soldados ficaram impressionados e Clara habilitou-se a partir o pescoço de todos e depois tentar descobrir Mia.

Mia, foi até a uma adega que conhecia e Clara sentiu o cheiro dela e também foi.

Dentro da adega ela abre a porta e vendo Clara quase dá um grito, se Clara não se despachasse e lhe tapasse a boca dizendo:

- Está tudo bem, eu estou aqui e vou salvá-la de tudo.

Mia, aliviou e Clara perguntou:

- O que se passou desta vez?

- A minha amiga viu onde eu estava e indicou aos guardas, não sei o que posso fazer, ajuda-me mana, por favor, ajude-me só desta vez – pediu Mia a chorar nos braços de Clara.

Clara lembrou-se de que podia transformar Mia numa vampira, então desencostou-a e disse-lhe:

- Mia, eu posso acabar com isto tudo, mas para isso tem de confiar em mim.

- Eu confio – disse Mia soluçando.

Clara mordeu o seu braço, deu do seu sangue a Mia para ela o beber e disse-lhe:

- Bebe.

Mia, bebeu sem compreender o que se passava e Clara prepara-a dizendo:

- Agora o último passo, vai ser pior.

- Faça o que for preciso para tirar-me deste pesadelo – pediu Mia.

Clara parte o pescoço de Mia e os guardas entraram na adega onde se tinham escondido e Clara diz-lhes:

- Eu matei-a, não se preocupem, eu trato do corpo dela.

- Como assim mataste? – Perguntou o soldado.

- Parti-lhe o pescoço – respondeu Clara – em vez de vocês decapitarem-na eu própria fiz metade do vosso plano.

Clara compeliu todos para se irem embora e o último ficou lá para Mia se alimentar dele quando acordasse.

Second Line of VampiresOnde histórias criam vida. Descubra agora