Mia, foi com a sua amiga e quando chegaram a casa dela, a amiga contou que esteve com o soldado e de manhã ele ameaçou-a a contar o que viu quando estava com ela a toda a gente e ela acabou por matá-lo.
Mas por azar de Mia, era uma armadilha e a amiga abriu a porta aos soldados e disse:
- Foi ela que o matou, podem levá-la.
- O quê? – Perguntou Mia.
Os guardas começaram a chegar-se perto de Mia e ela deu um pontapé no sítio mais doloroso a cada soldado e saiu a correr, sobraram dois que ainda se conseguiram levantar e ir atrás dela.
Mia, lembrou-se do que Clara lhe tinha dito se estava em apuros, por isso foi até sua casa e quando entrou, começou a chamar:
- Avó! Avó!
Mas para sua desilusão a avó não estava em casa, então escreveu-lhe num papel velho o seguinte:
" Avó,
Estou em casa da Clara, porque estou a ser perseguida pelos soldados.
Beijos,
Mia ''
Mia, abriu a cave secreta e foi lá por baixo, chegando à fonte da cidade, só faltava correr pelo poço e ir sempre em frente até chegar a casa de sua irmã.
Quando chegou, olhou para trás e viu os guardas a chegar junto dela e na porta da casa da irmã começou a bater de força dizendo:
- Clara! Abre a porta! Por favor!
Clara abriu a porta e Mia entrou, Clara percebeu quando dois guardas vinham atrás dela e quando os guardas chegaram perto disseram:
- Deixe-nos entrar.
- O quê? – Perguntou Clara – Que falta de respeito é essa? Estão a invadir a minha propriedade.
- Ela é uma assassina, tem de nos deixar entrar! – Gritou um.
- A minha irmã não mata pessoas – respondeu Clara – e na minha casa ninguém entra sem um bom motivo.
- Ouça senhora – disse um soldado.
- Madame! – Exigiu Clara.
- Sim, madame, ela matou um dos nossos e nós temos de seguir as leis do rei – disse o soldado.
- Hum... não me convence – disse Clara fechando a porta.
Um dos soldados impediu e disse para o outro:
- Se não entrarmos a bem, teremos que entrar a mal.
Os soldados forçaram a entrada e quando estavam a entrar, Clara enfia uma das mãos em cada um e arranca o coração atirando-os para o chão.
Mia, estava escondida na cozinha e quando Clara chegou à cozinha, Mia perguntou-lhe:
- Porque é que tens sangue nas mãos?
Clara pega num pano e lava as mãos limpando-as a seguir ao pano e dizendo:
- Homens.
- Onde é que eles estão? – Perguntou Mia.
Clara guiou Mia e ela foi sempre atrás dela, Clara abre uma porta dum dos armários e diz:
- Vou lá fora arrastar os corpos, tu ficas aqui, quando a noite vier, iremos enterrá-los.
Mia, ficou em choque, não sabia o que dizer, uma súbita frase passava-lhe pela cabeça em forma de pergunta: Como é que a minha irmã é uma assassina?
Depois de tudo feito, Mia perguntou:
- Tu matas-te aqueles homens? Como?
- Mia – disse Clara – é verdade que eu matei aqueles homens, mas preciso que me dês espaço e tempo para eu te conseguir contar tudo, o que eu te tenho para dizer não é fácil.
Mia, parou com as perguntas e Clara perguntou-lhe:
- Porque é que estás fugir daqueles guardas.
Mia, explicou tudo o que se passara e Clara ao fim diz-lhe:
- Podes dormir em minha casa, comigo estás segura e já falei com a avó e ela não se importa, arranjarei uma maneira de te tirar desta confusão.
- Obrigado – agradeceu Mia.
Mia, subiu as escadas e foi para um quarto, Clara vai até à janela e pensa no que fazer a Mia.
No dia seguinte, depois de Mia acordar foi até à cozinha e tinha um pequeno-almoço em cima da mesa, de tão maravilhada agradece:
- Obrigado.
- De nada – respondeu Clara.
- Tu não? – Perguntou Mia fazendo gestos.
- Não, eu já comi – disse Clara – obrigado.
Mia, tomou o pequeno-almoço e foi para a sala, lá tocaram à porta e Mia diz:
- Clara estão a bater à porta.
- Se quiseres podes abrir, acho que não há perigo – disse Clara.
Mia, foi abrir a porta e para seu espanto, um guarda puxa-a para fora e Mia dá um grito, Clara sai da cozinha a correr e fecham a porta.
Clara tenta abrir a porta e não consegue, estava emperrada, então foi até à janela da sala e viu Mia a dar cabo deles e a fugir. Então usou um dos dons de ser vampiro, subiu as escadas em alta velocidade, foi até o seu quarto abre a janela e dá um salto mortal.
Os soldados ficaram impressionados e Clara habilitou-se a partir o pescoço de todos e depois tentar descobrir Mia.
Mia, foi até a uma adega que conhecia e Clara sentiu o cheiro dela e também foi.
Dentro da adega ela abre a porta e vendo Clara quase dá um grito, se Clara não se despachasse e lhe tapasse a boca dizendo:
- Está tudo bem, eu estou aqui e vou salvá-la de tudo.
Mia, aliviou e Clara perguntou:
- O que se passou desta vez?
- A minha amiga viu onde eu estava e indicou aos guardas, não sei o que posso fazer, ajuda-me mana, por favor, ajude-me só desta vez – pediu Mia a chorar nos braços de Clara.
Clara lembrou-se de que podia transformar Mia numa vampira, então desencostou-a e disse-lhe:
- Mia, eu posso acabar com isto tudo, mas para isso tem de confiar em mim.
- Eu confio – disse Mia soluçando.
Clara mordeu o seu braço, deu do seu sangue a Mia para ela o beber e disse-lhe:
- Bebe.
Mia, bebeu sem compreender o que se passava e Clara prepara-a dizendo:
- Agora o último passo, vai ser pior.
- Faça o que for preciso para tirar-me deste pesadelo – pediu Mia.
Clara parte o pescoço de Mia e os guardas entraram na adega onde se tinham escondido e Clara diz-lhes:
- Eu matei-a, não se preocupem, eu trato do corpo dela.
- Como assim mataste? – Perguntou o soldado.
- Parti-lhe o pescoço – respondeu Clara – em vez de vocês decapitarem-na eu própria fiz metade do vosso plano.
Clara compeliu todos para se irem embora e o último ficou lá para Mia se alimentar dele quando acordasse.
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Second Line of Vampires
Vampire« - Podia começar esta história por "Era uma vez..." mas eu já não acredito em contos de fadas, além disso, depois de viver 900 anos, quem é que acreditaria num conto de fadas onde vampiros como eu bebem o sangue das pessoas para se alimentarem? Sou...