- O que é que queres? – Perguntou Clara desconfiada.
- Tenho informações preciosas – respondeu Platino sorrindo.
- Onde te queres encontrar? – Perguntou Clara.
- E que tal na tua casa – sugeriu Platino – eu sei, onde tu, a tua irmã e o Diogo moram.
- Não, no café da praça pública – decidiu Clara.
- Porquê Clara? Algum medo? – Perguntou Platino bastante calmo.
- Não – interrompeu Clara – simplesmente é informação que não te diz respeito.
- Ok, então no café da praça amanhã às 8 horas da manhã – disse Platino mais sério.
Clara desligou a chamada e Mia vai até junto da irmã perguntando:
- Quem era?
- Engano – respondeu Clara mentindo e subindo as escadas para o seu quarto.
Mia, não desconfiou e no dia seguinte, Clara deixa um bilhete na porta do frigorífico e parte para o café onde se iria encontrar com Platino.
Lá, estava tudo normal e Platino sentado na cadeira da esplanada sente Clara e diz:
- Ainda bem que vieste. Pensei que tivesse de ir buscar-te a tua casa.
- Não é preciso confrontos – disse Clara sentando-se em frente de Platino e continuando – isto é entre tu e eu. Sem os outros.
- É muito corajoso da tua parte enfrentares-me sozinha – disse Platino sorrindo.
- Eu só vim aqui porque disseste-me que tinhas informações preciosas – declarou Clara mudando de assunto.
- E tenho – respondeu Platino.
- Porque é que mataste a minha família? – Perguntou Clara.
- Lembras-te da tua tia Leonor? – Perguntou Platino.
- Ela era irmã da minha mãe – respondeu Clara.
- E alguma vez conheceste-a? – Perguntou Platino.
- Uma vez, quando tinha 15 anos – respondeu Clara.
- Ela era uma linda vampira, sexy e descumpridora – respondeu Platino enquanto Clara ficara espantada – fizemos um acordo e ela não o cumpriu, em promessa, eu cumpri as consequências, matar a família dela. A tua avó e os teus pais.
Clara estava descontrolada pela raiva, mas conseguiu mantê-la e Platino reparou nisso e Clara perguntou:
- Porque é que os mataste? Lá por teres sofrido durante 42 anos, não quer dizer que tens de te vingar em todos os vampiros que conheces, é verdade que nem todos cumprem promessas, mas esses é que têm de pagar não as respetivas famílias!
- Clara, este não é o sítio ideal para conversarmos e que tal irmos até a minha casa – propôs Platino com mais um dos seus planos maléficos na sua cabeça.
- Onde é que é? – Perguntou Clara desconfiada.
- Vem no meu carro – sugeriu Platino – podes ter a certeza de que não te faço mal, não te vou matar, não és tu que estás na minha lista, são outros e tu só irias atrapalhar o meu tempo e as minhas promessas.
Clara aceitou, mas dentro do seu blusão preto que usava tinha uma estaca de carvalho branco oferecido por Rebekah, para matar Platino.
Quando andaram uns dois quilómetros depois daquele café, saíram do carro e Platino diz:
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Second Line of Vampires
Vampire« - Podia começar esta história por "Era uma vez..." mas eu já não acredito em contos de fadas, além disso, depois de viver 900 anos, quem é que acreditaria num conto de fadas onde vampiros como eu bebem o sangue das pessoas para se alimentarem? Sou...