Lendas e Mistérios

Não será passageiro

E nesse instante uma luz iluminou o céu
E ele prometeu olhando em seus olhos de mel:

O mundo inteiro vai saber que foi o nosso amor que fez nascer,
A lua cheia no céu!

Narrado por Regulus Arcturus Black

Quando chegamos em casa depois de passearmos o dia todo, Remus decidiu preparar o jantar enquanto tomavamos banho.

Todos nós sentamos para comer juntos, Sirius fazia piadas que apenas James ria, mas Remmy sempre o olhava com o mesmo olhar apaixonado.

Não o julgaria, talvez seja assim que eu admire meu namorado a todo segundo.

Depois do jantar, nos dirigimos para o quarto em silêncio e mal pude raciocinar quando James trancou a porta e empurrou até que eu me sentasse na cama.

— O que foi, amor? —questionei ao ver que ele parecia um pouco incerto.

Não obtive uma resposta com palavras, ele se sentou sobre minhas pernas e posicionou minhas mãos em sua cintura, ao mesmo tempo em que se inclinou para iniciar um beijo lento.

A questão é que eu reconhecia aquele beijo!

Não é o tipo de beijo para demonstrar nosso amor. Não é o beijo de rotina.

É reflexo do desejo.

É o beijo que excita.

— Jay...

— Reggie.

— Você tem certeza que quer fazer isso agora?

— Não, eu não quero! — me afastei rapidamente para olhar em seus olhos, o cenho franzido em confusão — Regulus, eu preciso disso!

Merlin, se ele soubesse o efeito que essa frase teve sobre meu corpo...

Eu apertei sua cintura com força, puxando seu corpo para estar o mais próximo possível.

E aquele era o sinal!

O beijo lento se transformava em intensidade, o ambiente se tornava quente e nossos corpos buscavam sempre mais contato.

Pressionei minhas mãos novamente em sua cintura para incentivá-lo, e foi o suficiente para que seu quadril se ondulasse em meu colo.

Ele desceu as mãos, antes enroscadas em meu cabelo, tateando meu abdômen coberto pela camisa em busca dos botões.

Quando percebeu que teria que parar de me beijar para conseguir, enroscou os dedos em lados opostos do pano e os botões se espalharam. Ele sorriu quando ouviu o ofego de surpresa deixar meus lábios.

E sim, isso é algo que temos em comum, a necessidade de mais toque. Fiz o mesmo que ele, jogando as blusas em qualquer canto do quarto.

Ele finalizou o ósculo, virando o rosto para me dar acesso livre a seu pescoço e gemendo baixinho quando suguei o local sensível para marcar.

James deslizou as mãos de meu ombro para o peito novamente, me empurrando para deitar na cama, buscando novamente meus lábios.

Prendi seus quadris ainda mais em meu corpo, com força o suficiente para que pudesse inverter as posições e me posicionar entre suas pernas.

Finalizei o beijo, descendo os lábios, lambendo cada pedacinho até alcançar seus mamilos. Maltratei o local por alguns segundos, parando quando senti ele levar as mãos para minha ereção completamente marcada.

Estar com James em momentos assim sempre foi intenso. Uma luta entre dois corpos desejosos para tomar o controle. Existem duas opções, ou um de nós cede. Ou enlouquecemos um ao outro.