CAPÍTULO 233-233: JIANG

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O homem que abriu a porta parecia ser um homem na casa dos trinta. Ele tinha cabelos escuros que pareciam cobrir toda a testa, mas não eram longos. Ele até parecia que não tomava banho há muito tempo.

O homem estava vestido com uma calça cinza casual e uma camiseta preta de mangas compridas enquanto olhava para Lúcifer preguiçosamente.

"Você é Jiang?" Lúcifer perguntou, carrancudo.

"Sim. Quem diabos é você?" Jiang perguntou, revirando os olhos.

"Eu sou seu pai", disse Lúcifer, usando um único dedo para empurrar Jiang para dentro da sala. Ele também entrou enquanto fechava a porta.

Baque!

Embora Lúcifer tivesse usado apenas um único dedo para empurrar o homem para dentro, ele não se conteve muito. O homem voou para trás e bateu na parede.

Lúcifer fechou a porta enquanto olhava para o homem de meia-idade.

"Q-quem é você?" O homem perguntou de novo, mas desta vez seu tom soou mais respeitoso ao sentir o gostinho da força de Lúcifer.

"Esse é o tom que eu gosto. Não foi difícil, foi?" Lúcifer perguntou enquanto se aproximava do homem.

"Jiang, o Feiticeiro que pode encontrar qualquer coisa. É você, certo?" Ele perguntou.

"Tosse, isso mesmo. Você está aqui para roubar alguma coisa porque também acha que devo ser rico em tesouros? Pense bem. Se eu fosse rico, não estaria morando nesta casa de merda. Você não vai encontrar nada". Jiang respondeu enquanto se levantava.

"Não se preocupe. Eu sei que o que eu quero não está aqui. Mas a pessoa que pode me ajudar a conseguir o que eu quero certamente está aqui", Lúcifer respondeu casualmente.

"Você quer que eu encontre algo para você?" Jiang perguntou, franzindo a testa.

"Isso mesmo", respondeu Lúcifer.

"Eu não posso te ajudar", respondeu o homem, balançando a cabeça.

"Se você não pode me ajudar a conseguir o que quero, também não poderei ajudá-lo a permanecer vivo. A escolha é sua", disse Lúcifer, franzindo a testa.

Ele não parecia estar com pressa enquanto se levantava calmamente, apoiando as costas contra a parede.

"Você não entende! Se eu usar meus poderes de novo, serei preso pela APF!" Jiang soltou a voz com firmeza.

"Por que isso aconteceria?" Lúcifer perguntou, divertido. "Eles não têm nada melhor para fazer?"

"Você não sabe. Há uma razão para eu morar em uma casa tão ruim, apesar de ser capaz de encontrar tesouros", Jiang respondeu, suspirando.

"Que razão?" Lúcifer perguntou, curioso.

"Houve um tempo em que usei meus poderes ao máximo. Ninguém disse nada ou interferiu. Parecia que até o APF não se importava naquele ponto. Mas então, um dia, encontrei uma pedra."

"Estava enterrado bem fundo no solo. Não sei o que era, mas todo o APF veio atrás de mim por causa daquela pedra."

"Tive sorte de não ter sido baleado ou preso para sempre! Eles só me deixaram sair depois que eu jurei que não usaria meus poderes. Se eu usá-los novamente, serei preso ou fuzilado sem perguntas Perguntou."

Como Jiang explicou, Lúcifer ficou surpreso. Eles fizeram tudo isso por uma pedra?

"Qual era a cor da pedra?" Lúcifer perguntou novamente, carrancudo.

"Era vermelho", respondeu Jiang.

"Pedra vermelha ... Uma das sete pedras mantidas por Varant também era vermelha. Deve ser aquela pedra. Ele provavelmente a enterrou em algum lugar onde só ele pudesse encontrá-la, mas esse cara a encontrou primeiro", murmurou Lúcifer, perdendo ele mesmo em pensamento.

"Você tem muita sorte de eles não atirarem em você. Estou surpreso. Já que você pode encontrar aquela pedra novamente, é surpreendente que eles não tenham amarrado as pontas soltas", disse ele a Jiang.

"Você está errado. Não consigo encontrar a pedra de novo. Há um grande mal-entendido sobre meus poderes. Não consigo encontrar os tesouros que quero. É principalmente uma coincidência."

"Quando estou andando no chão, se há algo a menos de dois metros de mim que não deveria estar ali naturalmente, eu sinto. É assim que meus dons funcionam. Portanto, não posso encontrar essa pedra novamente, a menos que seja dentro de um alcance de dois metros de mim. Deve ser por isso que eles não me mataram ", disse Jiang, suspirando.

"Interessante. Portanto, é impossível para você encontrar aquela velha pedra, muito menos as outras seis. Isso explica por que eles não o mataram. Mas, apenas para garantir, eles lhe disseram para nunca usar seus poderes", Lúcifer murmurou, entendendo tudo.

"Isso mesmo. Portanto, não posso usar meus poderes. Por favor, entenda. Passar a vida na pobreza é o suficiente. Não quero ir para a cadeia de jeito nenhum", respondeu Jiang.

"Não se preocupe com o APF. Você não sabe, mas eles são meus amigos próximos. Na verdade, eu até conheci Varant. Ele era tão acolhedor comigo; eu nunca vou esquecer. Eles não farão nada," Lúcifer respondeu, sorrindo.

Ele se aproximou de Jiang e parou a dois passos dele.

"Mas se você ainda não me ouvir, não terá que esperar que o APF o mate", disse ele ao levantar a mão.

Um raio negro podia ser visto piscando em sua mão, sob seu controle. O simples fato de estar perto daquele raio já estava dando calafrios em Jiang. Ele não conseguia nem imaginar como seria ser atingido por um.

"Ii vai ajudá-lo. Mas, como eu disse, preciso estar perto desse tesouro ou acima dele para senti-lo. Se você não conhece o lugar, teremos dificuldades", disse Jiang, balançando a cabeça como um papagaio.

"Não se preocupe. Eu conheço esse lugar. Só temos que andar um pouco em torno dele e você encontrará o que estou procurando", disse Lúcifer enquanto colocava as mãos no ombro de Jiang.

"Venha, deixe-me levá-lo lá."

Jiang e Lúcifer deixaram a casa desgastada e caminharam em direção à estrada principal.

"Você não tem carro?" Jiang perguntou enquanto caminhava pelas estradas.

"Aprendi tudo, exceto dirigir. Portanto, mesmo se eu tivesse um carro, seria inútil", respondeu Lúcifer. "Então use seu telefone e chame um táxi ou espere até encontrarmos um."

"Um feiticeiro que não sabe dirigir?" Jiang soltou um sorriso irônico.

"Oh, não entenda mal. Eu certamente posso dirigir. Pelo menos por alguns segundos antes que o carro bata em um poste ou algo assim", Lúcifer respondeu, sorrindo. "Quer ver minha direção?"

"Ah, não! Vou reservar um táxi! Nunca dirija!" Jiang disse a Lúcifer, preocupando-se com sua vida. Ele não queria sofrer um acidente.

"Isso é melhor."

Jiang tirou o telefone do bolso e chamou um táxi.

"Isso me lembra. Eu também deveria ter um telefone. Comprarei um mais tarde. Quanto ao número, verei o que posso fazer", disse Lúcifer ao se lembrar que também poderia precisar de um telefone.

O táxi parou na frente deles. Os dois entraram na cabine.

"Para onde?' o motorista do táxi perguntou a Lúcifer.

"Leve-nos para a praia de Orion", respondeu Lúcifer.

Inhuman Warlock - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora