CAPÍTULO 279-279: ZONA DE GUERRA

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Pouco depois, Cássio também voltou, vestido com uma roupa diferente que ainda combinava com ele. Seu cabelo curto e escuro ainda parecia um pouco molhado, pois ele havia acabado de tomar um banho.

Chegando ao carro, ele abriu a porta do lado do passageiro antes de se sentar lá dentro.

"Vamos. Mas você precisa ter cuidado. Depois da chuva, é um pouco mais difícil", Cassius lembrou Lúcifer.

Lúcifer pisou no acelerador para colocar o carro em movimento.

Trazendo-o para fora da propriedade, ele avançou em direção à cidade.

....

"Muito bem. Você está indo muito bem. E não se passaram nem dois dias. Seu controle é incrível", elogiou Cássio Lúcifer, que parecia estar dirigindo como um motorista de verdade e não como alguém que tinha acabado de começar a aprender.

"Sim. Realmente não é difícil. Eu estava errado", Lúcifer respondeu.

"Isso mesmo. Contanto que você tenha cuidado, não é difícil. Mas você precisa manter sua velocidade sob controle. O controle fica muito mais difícil em alta velocidade, já que seus reflexos também entram em ação", disse Cassius.

Quando Lúcifer alcançou a parte lotada da cidade, ele diminuiu um pouco a velocidade.

...

"Por que estamos saindo agora em vez de descansar como planejado?" Arne perguntou a Riali, que o arrastou para fora.

"Pense nisso como uma caminhada casual. Eu estava ficando entediado dentro da sala. Uma curta caminhada é bom", Riali respondeu enquanto caminhava na beira da estrada com Arne.

Ele estava olhando as lojas que finalmente abriram, mas não estavam tão lotadas quanto ele acreditava que este lugar estaria à noite. Provavelmente por causa da tempestade.

"Muitas pessoas ainda devem estar deprimidas com o que aconteceu. Acho que isso não tem jeito. Depois de encontrarmos a pessoa que está causando isso, a cidade deve voltar ao normal", disse ele.

"Esperançosamente."

Enquanto caminhavam, notaram um carro esporte passando por eles. Eles não conseguiam ver quem o estava dirigindo. Nem Lúcifer os viu.

"Esse carro é muito bom. Mas parece que será um pouco pequeno para nós", disse Arne, comentando sobre o carro.

"É apenas um carro para se mostrar. Não vai protegê-lo quando um inimigo ataca, ao contrário dos que usamos. Mas sim, eles são bons para viajar", comentou Riali.

Ele não percebeu que em vez de se preocupar com o carro, ele precisava se preocupar com as pessoas que estavam sentadas lá dentro.

Depois de dirigir pela cidade, Lúcifer deu meia-volta com o carro e começou a dirigir de volta.

Arne notou o carro vindo de longe.

"Está voltando", ele comentou.

"Deve ser algum cara rico tentando aproveitar. É um desperdício, no entanto. Este carro merece correr em uma rua vazia, não se mover como um caracol na cidade. Tanto faz, isso não nos preocupa", Riali respondeu.

O carro logo chegou perto deles. Ao contrário de antes, o olhar de Lúcifer caiu sobre Riali e Arne. Ele foi inicialmente atraído por suas roupas estranhas, mas logo os reconheceu.

Ele tinha visto as imagens de alguns dos membros mais conhecidos da APF, e esses dois eram um deles. Um sorriso malicioso se formou em seu rosto quando seu carro passou por eles novamente.

"Você viu aqueles dois? Suas roupas eram bem interessantes", comentou Cassius.

"Essa não era a única coisa interessante sobre eles", Lúcifer respondeu, sorrindo. "Parece que minha isca funcionou para os dois lados."

"Isca?" Perguntou Cassius, franzindo a testa.

"Isso mesmo. Eu já esperava que a base da APF estivesse fortemente protegida. A conversa com Ayn apenas confirmou isso."

"É por isso que eu já decidi arrastar o APF para cá, embora não forneça nenhuma prova explícita. Uma simples tempestade de raios negros foi o suficiente para fazer isso", explicou Lúcifer.

"Se não estou errado, Varant não veio, o que também é esperado. Agora eu só preciso trazer Varant aqui também. Vai ser realmente interessante", acrescentou ele, sorrindo.

"Tudo vai depender de como for o encontro com a Raia depois de amanhã", comentou.

....

"O garoto que estava dirigindo aquele carro parecia um pouco familiar", disse Riali enquanto olhava para o carro amarelo que estava fugindo.

"Você deve estar confuso. Eles pareciam crianças ricas típicas para mim. Não as pessoas de quem lembraríamos", Arne respondeu, balançando a cabeça. "Isso me lembra. Olha lá, um restaurante! Vamos comer alguma coisa."

Riali continuou olhando para o carro, que foi longe até desaparecer totalmente de sua vista. Foi só então que ele se virou.

"Sim, vamos comer. Talvez eu me lembre de algo", ele murmurou.

...

O carro esporte amarelo alcançou a propriedade Welling. O guarda abriu a porta para eles.

Quando as portas metálicas foram abertas, Lúcifer dirigiu o carro para dentro e parou bem na entrada da mansão antes de sair.

"Se você está dizendo a verdade, então este lugar logo se tornará uma zona de guerra, eu acho." Ao sair do carro, Cássio ainda estava surpreso com o que Lúcifer havia lhe contado.

As pessoas mais fortes desta nação estavam vindo para cá e estavam no meio de tudo isso. O andamento dependia inteiramente deles e um pouco da sorte também.

Lúcifer olhou para Cassius enquanto ele sorria. "Tornou-se uma zona de guerra no momento em que pisei na cidade ..."

"Você se arrepende de ter vindo aqui agora? Você ainda tem tempo. Você pode voltar se quiser", disse ele.

"Não estou com medo, na verdade. É que estou preocupado com esta cidade. Se uma batalha acontecer aqui, um monte de gente inocente morrerá", disse Cassius, sem saber como se sentir a respeito.

"Muitas pessoas inocentes morrem todos os dias no mundo. E continuarão morrendo. Mas, se valer a pena, tentarei conter a batalha o máximo que puder se houver necessidade de batalha", Lúcifer respondeu antes de entrar na mansão.

Cassius também entrou atrás dele.

Como era hora do jantar, encontraram a comida já servida na mesa e esperando por eles.

"Isso me lembra. Ela não comeu nada. Traga um prato e me siga", disse Lúcifer à empregada.

A empregada fez o que ele disse e o seguiu.

Lúcifer foi para seu quarto e destrancou a porta.

"O que?"

Ao entrar no quarto, ele o encontrou vazio. Ele parecia chocado enquanto olhava ao redor.

Para onde Ayn foi? Ela fugiu? Não, a porta estava trancada. Não estava quebrado e a chave estava com ele. Como ela poderia ir embora?

Franzindo a testa, ele caminhou em direção ao banheiro para verificar se ela estava lá.

Não havia nenhum som de água saindo do banheiro, o que o deixou em dúvida. Se ela não estivesse lá, ele não sabia o que poderia fazer.

Parado diante da porta do banheiro, ele tentou abri-la. A porta se abriu imediatamente.

Inhuman Warlock - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora