"E até então, você vai ficar conosco. Não posso correr mais riscos com você", disse Lúcifer, franzindo a testa.
"Eu tenho alguma outra escolha?" Veracity perguntou, revirando os olhos. "Em todo caso, também estou interessado em saber o que aconteceu com seu pai. Então, vou ajudar um pouco."
"Bom. Vamos indo então", disse Lúcifer, balançando a cabeça com satisfação. Ele olhou para Cassius e disse calmamente: "Você pode pegá-la? Traga-a para o carro."
Cassius pegou Ayn nos braços como Lúcifer a pegara antes, mas achou estranho. Na verdade, ele estava carregando uma mulher como se ela fosse sua namorada.
Ele achou um pouco embaraçoso como alguém que dedicou toda a sua vida ao caminho da Espada.
O pequeno grupo saiu da casa e caminhou pelas ruas vazias quando Lúcifer disse de repente: "Ah, certo, primeiro precisamos fazer algo. Esqueci completamente, venha comigo."
Sem um aviso prévio, ele pegou Veracity como se ela fosse outra princesa antes de começar a voar.
"O que diabos você está fazendo?" Veracity perguntou, franzindo a testa. "Embora eu deva dizer, voar é bom. Mas ainda prefiro que você me coloque no chão."
"Isso é muito mais rápido do que subir as escadas", disse Lúcifer ao pousar no primeiro andar de uma casa cuja janela ele mesmo quebrou.
Quando ele caiu no chão, ele colocou Veracity no chão, que olhou em volta para encontrar cinzas no chão. Mas também havia sangue. Além disso, um homem podia ser visto, amarrado.
"Para que estamos aqui?" ela perguntou.
Lúcifer não respondeu enquanto se aproximava do homem e tirava a tira de pano que estava amarrada em volta de sua boca pelo membro da APF para impedi-lo de falar.
'A-obrigado! "O homem disse assim que Lúcifer libertou sua boca.
"Não me agradeça ainda. Porque o que acontece a seguir depende da sua resposta. Diga-me, onde está a base da Revolta Variante?" Lúcifer perguntou enquanto recuava.
"Base? Eu esqueci. Não consigo me lembrar. Acho que é o mesmo com todo mundo. Nós esquecemos a base quando ouvimos o tópico sobre base na presença de um estranho. Eu não posso te dizer," homem respondeu.
Não importa o quanto ele tentasse pensar, ele não conseguia se lembrar.
Lúcifer olhou para Veracity e perguntou: "Ele está mentindo?"
"Ele está dizendo a verdade", respondeu Veracity.
"Então ele é inútil", Lúcifer deixou escapar enquanto agarrava o rosto do homem, observando-o virar cinzas.
Esta foi a primeira vez que Veracity viu essa habilidade ao vivo. Anteriormente, ela só tinha ouvido falar sobre isso. Mas agora que ela podia ver, ela realmente achou intimidante.
"Primeira vez vendo isso?" Lúcifer perguntou, curioso.
"Sim. Não parece bom. Parece uma habilidade do mal. Destruir uma pessoa partícula por partícula", disse Veracity, balançando a cabeça.
"Não há habilidade neste mundo que não seja das trevas. Morrer por um raio? Morrer por uma lâmina de vento por ter sua cabeça separada?" Lúcifer perguntou, divertido.
"Morrer sendo sufocado por causa da força? Morrer queimando em chamas? Morrer por congelamento? Com qual habilidade você acha que não é escuro matar uma pessoa?"
"Não é a habilidade que é obscura, mas a morte. E esse também não é um conceito novo. Depois do número de mortes que morri, a morte deixou de ser assustadora há muito tempo", disse ele calmamente.
"Mas para alguém como você, ainda está escuro. Não se preocupe; você vai se acostumar com isso também. Como eu", disse ele ao se aproximar de Veracity e pegá-la novamente antes de cair.
Ele pousou perto de Cassius, que estava com Ayn em seus braços. Eles voltaram a andar e logo chegaram aos portões da comunidade.
Quando Lúcifer chegou lá, ele ficou surpreso. O guarda não estava mais aqui. Ele não estava em lugar nenhum.
"Parece que ele fugiu. Acho que ele estava com medo de que eu fosse matá-lo para mantê-lo em silêncio, mesmo depois que ele fez o trabalho. Não que isso importe."
"Ele fez o que lhe foi dito. Em qualquer caso, não importa se ele entregou meus esboços. Já terminei o que queria fazer", disse Lúcifer, balançando a cabeça. "Eu duvido que ele ousaria, no entanto."
"Vamos embora."
Ele atravessou os portões e saiu para parar diante dos dois carros que estavam parados na entrada da cidade.
"Não é um problema que temos? Temos dois carros. Ambos têm dois lugares. Mas só eu sei dirigir. Como vamos partir?" Cassius perguntou ao perceber de repente o problema.
"Não se preocupe. Ele deve chegar logo", disse Lúcifer, nem um pouco preocupado. Exatamente como ele esperava, um táxi parou perto deles.
Um homem saiu da cabine, o que trouxe uma expressão de compreensão no rosto de Cássio.
"Finalmente, estou aqui. Deus, minhas pernas ainda estão doendo. Da próxima vez, dê-me o trabalho que precisa de menos caminhada", disse Jiang enquanto bufava.
Mesmo quando estava sentado no táxi, ele ainda estava cansado de toda a caminhada que teve que fazer anteriormente.
"Então, Jiang vai dirigir. Mas também há um problema agora. Somos cinco pessoas e quatro assentos. E não há nenhum lugar nos fundos onde possamos manter esta senhora", Cassius disse novamente, franzindo a testa.
"Não há problema. Vamos nos ajustar. Vou usar a ideia de Jenelia", Lúcifer respondeu casualmente.
"Que ideia?" Perguntou Cassius.
"Você virá no segundo carro com o Veracity. Eu irei no primeiro com Ayn. Quanto ao lugar dela, ela pode se ajustar no meu colo", Lúcifer respondeu, sem se sentir nem um pouco estranho.
"Além disso, eu também posso ficar de olho nela para estar pronto quando ela acordar", disse ele.
Quando Lúcifer mencionou sua ideia, não apenas Cassius, mas até Jiang olhou para ele com a boca ligeiramente aberta.
"Não fique parado aí. Vá embora", disse Lúcifer enquanto abria os portões do carro à frente. Ele se sentou no banco do passageiro e disse a Cassius para entregar Ayn para ele.
Cassius ajudou Ayn inconsciente a se sentar no colo de Lúcifer antes que ele fechasse a porta corretamente.
"Dirija com cuidado", disse Cassius a Jiang, que assentiu ao entrar no carro.
Ele também caminhou até o segundo carro com Veracity, que se sentou sem se opor nem um pouco.
Jiang deu partida no carro ao sair da cidade. Cassius também o seguiu, concentrando-se na estrada.
"Parecia que você estava perto dele. Quem é você?" Não fazia muito tempo que eles começaram a se mover quando Veracity começou a fazer perguntas.
"Eu sou amigo dele," Cassius respondeu calmamente.
"Ele tem amigos? Tem certeza de que não são apenas capangas dele?" Veracity perguntou, sorrindo.
"Você pode ver a verdade, não é? Por que não vê se estou dizendo a verdade?" Perguntou Cassius, franzindo a testa.
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Inhuman Warlock - 2
Science Fiction"O menino não tem poderes," eles alegaram. E assim, o Filho do Bruxo mais forte foi declarado inútil e enviado para a morte. Mas era realmente possível que o filho dos maiores heróis da humanidade fosse inútil? Ou foi o maior erro que os humanos com...