Inesperado

Capitulo 10

Dia seguinte

Escuto meu despertador tocando, minha cabeça latejava um pouco devido à luz. Desliguei o despertador e sentei na cama, respirei fundo e me preparei para começar o dia. Não queria parar para pensar sobre ontem a noite, eu não queria lidar com isso agora. 

Levantei-me e fui para o banheiro, tirei todas as minhas roupas e entrei no box. Comecei passando o sabonete líquido da Victoria Secrets, com cheirinho gostoso de pêssego. Logo esfoliei depois a pele, com o esfoliante da mesma marca e cheiro. Terminei o banho e me sequei, vestindo o roupão logo em seguida. Sequei os meus cabelos e comecei a minha maquiagem básica do dia a dia.

Hoje eu iria ter uma reunião com Peter e uma pessoa que ele chamou, para nós esclarecermos o que aconteceu. Então passei meia hora tentando descobrir que roupa iria usar.

Escolho por um conjunto Prada vermelho sangue, que era composto por uma calça colada, blazer e um body rendado. Nos pés, para dar uma quebrada coloquei um scarpin branco de sola vermelha, que acompanhava da mesma cor da bolsa.

Terminei de me arrumar e desci para tomar café. Assim que chego lá embaixo, tia Maria está me esperando com uma mesa de café da manhã muito linda.

— Bom dia, minha menina! — Ela diz me abraçando.

— Bom dia tia Maria!! Que mesa mais linda! — Eu digo a agradecendo.

— Você não cansa de ser bonita né, menina?! — Ela diz me olhando, eu dou risada.

— Ahhh para com isso. Nem tá tudo isso! — eu digo quando sentamos e começamos a comer.

— Você não tem nada para me contar? — ela me pergunta com um olhar sério.

E eu já sabia, que ela sabia o que eu estava escondendo dela...

— Eu só não queria te preocupar. — Eu digo

— Você não pode deixar de me contar essas coisas, se eu soubesse teria ficado com você ontem a noite! — Ela diz chegando mais perto e segurando minhas mãos.

— Tia, eu me levantei sozinha, eu me segurei quando meus joelhos queriam ceder, eu me tirei de cada crise de pânico e ansiedade. Claro que vocês me ajudaram, mas eu tive que estar lá para mim mesma. Não quero que se preocupe comigo, a senhora já me ajuda em tudo e muito mais do que o necessário. Eu aprendi a lidar com ele sozinha, tia Maria. — eu digo a encarando e dando um sorriso confortador.

— Só não quero ele perto de você de novo. — ela diz me abraçando.

(...)

Chego na empresa e logo subo para o andar das salas de reuniões. Assim que as portas se abrem, Mah me recebe com um copo da minha bebida favorita do Starbucks, Black bones. Sorri para ela na mesma hora e a agradeci.

— A sala de reunião já está pronta, o Sr. Ross está na garagem e a reunião começa em 30 minutos. — Ela me informa enquanto entramos na sala de reunião principal.

Me direciono a cadeira da ponta da mesa, Emma senta a minha direita, Peter sentará a minha esquerda, Lucca ao lado dele e o convidado sentará ao lado de Emma. Algumas pastas estavam distribuídas na direção dos acentos, com documentos que continham dados do projeto e essas coisas... Enquanto o povo não chegava, fiquei conversando tranquilamente com Emma. Enquanto ela me contava o que Brian aprontara esses dias.

— Estávamos lá no café e o Lucca apareceu, quando ele nos viu, nos cumprimentou. Brian o convidou para sentar conosco e ficou conversando com ele. E do nada, eu o escutei cochichando no ouvido de Lucca. "A minha mãe te acha um bonitão! Ouvi ela falando com a tia Lisa esses dias. Suponho que você também acha ela bonita, fica olhando ela com os olhos brilhando... ".

Eu ria desesperadamente, só de imaginar a cara de Emma quando Brian falou isso.

— Para de rir sua besta. Eu fiquei morta de vergonha. — Ela disse rindo também.

Quando eu ia responder, alguém bate na porta.

— Com licença, senhoritas. Mas o Sr. Ross está aqui. — Patty diz nos avisando.

— Pode trazê-lo para cá. — eu digo e ela que acenou com a cabeça e eu a agradeço logo em seguida.

Recomponho minha postura em 2 minutos, o tempo exato que Peter leva para entrar. Ele usava um terno de três peças azul-marinho, tão escuro que ficava quase preto. Usava um relógio prata no pulso e os anéis de sempre em seus dedos. Um gato, ele é detestável em vários sentidos, mas infelizmente a sua aparência não é uma delas.

— Emma, Lisa, Bom dia! — Ele fala conosco e aperta nossas mãos.

— Meninas lindas, bom dia! - Lucca fala e nos cumprimenta. 

Convido os dois para sentarem em seu lugar e ele aceita de bom grado.

— Lisa, quero me desculpar mais uma vez pelo ocorrido. Não devia ter falado com você daquela forma.

— Todo bem Peter, contudo que isso não se repita. — Eu digo e ele acena com a cabeça.

— Emma querida, fiquei sabendo por um amigo meu, de uns 5 anos... que você acha o meu irmão um bonitão. E você, meu amor, acha que eu dou para o gasto. — Ele diz nos olhando com o riso preso nos lábios.

— Aquela peste pequena... — Emma diz, o que faz a gente rir.

— Bom para o gasto? — Ele diz me encarando.

— Você não devia acreditar no que uma criança de 5 anos diz. — Eu digo o olhando, ele solta uma risadinha de lado.

— Ahh eu acredito... costumam dizer que essa idade é da sinceridade e esperteza. Eles conseguem perceber coisas que nem a gente consegue... — Ele diz olhando para mim de uma forma intensa e misteriosa.

Escutamos um pigarro e Emma avisando que o outro componente chegou. Eu desvio o olhar de Peter e respiro fundo, soltando o ar que eu nem sabia estar segurando.

E então olho para porta quando o nosso convidado chega. Quando eu os vejo passar pela porta, sinto o sangue parar de correr pelas minhas veias, minha garganta travar.

Isso não pode estar acontecendo.

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Oh... my... god...
*só quem já assistiu friends pega essa referência*

Eita carai, o que vem por aí heim?? Hehehe
Por favor, cuidado com o coração! Preciso das minhas leitoras maravilhosas!

Valorizem essa escritora aqui, terceiro capítulo seguido com mais de 1000 palavras heim!!

Quem será que chegou?