A Última Suprema - COMPLETO

12 • Família

Pov Sn

Embarcar em uma viagem em busca de uma possível pista sobre o meu pai,não era o que tinha em mente quando sai da escola,mas,as coisas nem sempre tomava o rumo esperado.

Logo após cuidar de alguns assuntos para o Rick,fui informada sobre uma possível ligação entre o meu pai e uma matilha de lobos em Atlanta,essa parecia ser uma oportunidade única de descobri mais sobre minha origem.

Eu não poderia simplesmente ignorar,para minha decepção,não consegui descobri muito,nem tudo foi uma completa perca de tempo.Nesse meio tempo eu pude conhecer um pouco mais da matilha a qual pertencia,eles foram muito receptivos comigo.

Pelo menos boa parte deles,alguns se sentiam ameaçados,foi fácil entender,eu era uma completa estanha que se dizia ser parte da matilha.

Também descobri algo que me levou de volta a cidade em que morei por um tempo,Bartlett,jamais pensei que voltaria ali,o Tennessee não era meu estado favorito, especialmente por que tinha lembranças ruins de lá.

Quando ainda buscava por um lugar para chamar de lar,eu me envolvi com um grupo errado,no fim eles não passavam de fanáticos em busca de "salvar" as almas de desviados.

Esses malucos caçavam criaturas sobrenaturais,lobos mais específicamente,uma alcatéia inteira foi dizimada,a qual fiz parte por alguns meses enquanto cruzava o estado.

Parada em frente a casa em que o homem que poderia ser meu pai morava,repensei minha decisão,poderia ser muito egoísta da minha parte querer arrasta-lo para os meus problemas quando o mesmo escolheu fugir dos seus próprios.

Algo estava acontecendo comigo desde o que houve na floresta,eu perdi totalmente o controle,coisa que não acontecia a decadas,não só isso,eu também não tinha mais acesso a comunicação com meu lado lobo ou demoníaco.

Esse silêncio estava me deixando preocupada,parecia tão vazio,e me sentia sozinha pela primeira vez em muito tempo.

Meus poderes também estavam se manisfestando de forma estranha,o controle parecia mais difícil e conseguia sentir que ficava mais fraca a cada dia,logo não poderia se quer controlar os feitiços mais simples.

Não poderia arriacar,precisava fazer aquilo,descobri o que estava havendo comigo era a prioridade.

Algo me dizia que esse cara poderia me ajudar,eu estava arriscando qualquer coisa,a única outra saída seria deixar as coisas continuarem e colocar em risco tudo pelo que tenho zelado nos últimos anos.

Parecia egoísta,mas,precisava ser feito,não só pelo meu simples desejo de voltar ao controle,ou medo do que estava por vir.Sabia que nada de bom viria daquilo,não no momento e certamente não no futuro próximo,ou longo.

Ignorando parte de mim que queria dar meia volta e encontrar outra forma,bati a porta,não tinha tempo para perder com dúvidas e sentimentos inúteis.

Não demorou para a porta ser aberta,uma garota apareceu com um olhar preocupado.Ela não parecia ter mais do que vinte anos,e pela forma de como se vestia e exibia seu corpo,teria a confundido com uma prostituta se cruazesse com ela na rua.

Eu não estou julgando,só pra constar,só me surpreendeu,talvez eu tenha passado muito tempo rodeada por crianças e esqueci como o mundo real era.

Algo em como sua expressão gritava alívio ao me ver e não quem quer que ela tenha esperando,me deixou inquieta.

– Se está vendendo algo,não estou interessada. – Tentou fechar a porta

– Não estou vendendo. – Coloquei o pé na fresta a impedindo – Eu estou aqui em busca de uma informação.