Capítulo XXII

263 15 26
                                    

— Yora! — Namjoon veio correndo em minha direção, eufórico, como se estivesse me procurando há horas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Yora! — Namjoon veio correndo em minha direção, eufórico, como se estivesse me procurando há horas.

Estava auxiliando os meninos na decoração da área da piscina, o presidente já chegou me abraçando pela cintura e me levando para dentro da mansão.

— Preciso de você. — Continuou a me arrastar pelas escadas até o andar de cima.

— O que está acontecendo?

— Já estamos chegando. — Quase pulou os degraus me levando junto, enquanto tropeçava em meus próprios pés.

Apenas não estava esperando que toda sua correria nos levasse direto para o quarto do Suga. Um frio na barriga tomou conta de mim, ao me lembrar do nosso beijo daquele dia. Ele está brincando com a minha cara desde aquele dia e eu farei o mesmo, esse cretino não conhece meu lado ruim, não sabe com quem está lidando.

Até agora fui boa demais com ele, acho que está na hora de fazê-lo sofrer na minha mão e mostrar que não sou qualquer uma que ele pode brincar na hora que bem quiser. Se ele está achando que pode chegar e me beijar na hora que quiser e tudo vai ficar bem, Suga está muito enganado.

Entramos no quarto, agora claro e arejado, Hoseok estava sentado na cama com um sorriso animado de orelha a orelha. Yoongi estava largado na cadeira grande da escrivaninha, usando uma regata branca e uma bermuda preta de pano.

— O que estão aprontando? — perguntei com as sobrancelhas erguidas.

— Faremos um show de rap particular hoje na festa — Hoseok quase gritou, dando pulos na cama de molas do carrancudo. — Fizemos uma música!

— Por que não me falaram antes, seus cornos de merda?! Eu poderia ter ajudado em alguma coisa. — Fiz um bico enorme, contrariada por não terem me contado antes.

Percebi que, pela primeira vez, Min não me encarou intensamente como ontem, ele literalmente estava ignorando a minha presença, fingindo interesse nos documentos do computador, enquanto rolava o dedo impaciente no mouse, a fim de encontrar algo inexistente.

Ele está me evitando.

— Já tínhamos um pedaço da letra pronta há algum tempo, fizemos meio que para nos distrair, pensamos que não fosse dar em nada. Então, ontem de madrugada estava sem sono e decidi terminar a letra, Min fez a batida e fechamos tudo. Queríamos pedir sua opinião da obra final. — Os olhos de Nam brilharam como duas bolas de gude escuras.

Eles amam fazer isso, pude sentir energia diferente vindas todas as vezes em que entravam no palco das batalhas e, além do mais, eles são incrivelmente bons no que fazem. Quero poder vê-los fazer isso sempre que possível, porque sei o quanto ficam felizes em fazer o que amam.

— Solta a batida, Suga! — o líder pediu.

O moreno mexeu em umas coisas no computador, abriu outra janela e deu play na mídia.

The BrotherhoodOnde histórias criam vida. Descubra agora