Capítulo II

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— É aqui. — Apontei para o quarto número 309. Estava mais para 666, com esse capeta morando aí.

Meus nervos estavam à flor da pele novamente, não sabia qual seria minha reação ao ver aquela prostituta de novo. A vontade de quebrar toda a cara dela, era predestinada a ficar. Talvez, fazê-la engolir os próprios dentes diminuía um pouco da minha raiva, vai saber.

Abri a porta em um estrondo só, fazendo a maçaneta bater com tudo na parede branca e monótona.

Não me surpreende nenhum pouco pelo quarto estar exatamente como o deixaram ontem.

Uma completa zona.

Nem mesmo o sangue aquela maldita porca teve coragem de limpar do chão, me surpreendi ao ver que ela não tinha encostado nas minhas coisas, pois elas continuavam no mesmo lugar, sem terem movido um centímetro sequer. Adentrei o lugar com nojo pelo cheiro metálico misturado com o cheiro das suas roupas sujas e o forte perfume barato que ela usava. Aquela mistura perigosa de odores podres deixou aquele quarto cheirando a um lixão.

Os outros três entraram atrás de mim, horrorizados com o estado que o ambiente se encontrava. Mirae saiu do banheiro ainda de pijama.

— O que está fazendo aqui? Achei que tinha sido bem clara ontem à noite — a voz fina gritou, fazendo meu sangue ferver. Só então parando para reparar que não entrei sozinha.

Não raciocinei e a catei pelos cabelos, na primeira oportunidade, dando duas rodadas na mão, apertando ainda mais. Eles estavam secos e grossos, tão ruins quanto ela.

Estava machucada, mas nunca mais deixaria ninguém encostar a mão em mim de novo, muito menos, alguém como ela. Ignorei seus gritos o máximo que pude.

Os meninos não moveram um músculo, apenas ficaram alertas para separar uma possível briga que surgisse a partir dali.

— Cala essa merda de boca e me escute bem, porra! — gritei e já pude ver lágrimas falsas escorrerem de seu rosto. Ou, nem tão falsas, esperava que estivesse doendo o bastante para que ela chorasse. — Reza, mas reza muito para que eu não te encontre sozinha a partir de hoje. Se voltar a cruzar meu caminho, juro por tudo que é mais sagrado que acabo com você, vadiazinha de merda! — A empurrei com força para cama, soltando seus cabelos, ficando com alguns fios nas mãos.

Hope e Jungkook aproveitaram que a soltei para me segurarem, me puxando para trás com medo de que eu fosse para cima dela e se machucasse mais do que já estava.

— Essa doeu, hein, não deixava! — Taehyung botou pilha, rindo da desgraça alheia. Lancei um olhar fulminante em sua direção e o calando na mesma hora.

Mirae não teve coragem de abrir a boca depois da minha ameaça, ficou apenas nos olhando juntar minhas coisas. Passei as mãos nos bolsos da calça procurando pelo celular.

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