Capítulo 13 O sagrado e o profano

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Notas do Autor

Olá, queridos leitores! Vocês tiraram a sorte grande que eu tenho que arrumar, de qualquer jeito, mais tempo para estudar e acabei resolvendo postar o capítulo antes do final do mês. Leia com com moderação!
Eu vinha alertando E QUASE SOLTANDO SPOILER pelo Twitter... Aliás, siga lá @obeyhinata beleza! Vamos interagir por lá também!
Enfim, voltando o assunto, falei para se atentarem a classificação etária da fic caso você fique desconfortável com algum tipo de conteúdo que este capítulo abordará. Aos que estão devidamente habilitados: LEIA COM MODERAÇÃO, E PREPARE UM COPO CHEIO DE ÁGUA COM AÇÚCAR!
Chegamos também aos 227 favs, e eu não poderia estar mais feliz. Muito obrigada! Compartilhem essa história com outros sr friends, o meu sucesso também é de vocês.
Sem muita conversa: tenham uma excelente leitura!
*eventuais erros serão saneados posteriormente


Capítulo 13 - O sagrado e o profano

A chuva caía torrencial. Um motoboy tentava passar no vão entre dois carros cuja reação ao ser surpreendido por uma deselegante postura no trânsito foi replicar bradando palavras de baixo calão ao tempo que ameaçava quebrar o retrovisor do mesmo com um chute, o homem do carro murchara instantaneamente.

A administração do metrô havia interditado algumas linhas, outras estavam em manutenção.

A cidade ia lentamente reduzindo o ritmo, mas ruas iam se enchendo de pessoas com guarda-chuvas.

Quanto mais passava o tempo, pior ficava.

Uma multidão de indignados se aglomerava nos portões fechados das estações, descascando um rosário de palavrões e meia dúzia de insultos.

Ouviu ao longe a mulher do tempo informar que a temperatura cairia três graus a madrugada e que as chuvas não cessariam, podendo causar alagamento em áreas de risco.

— Tira essa roupa. — Mandou Seulgi, enxugando o próprio cabelo com uma toalha branca, se encaminhando à cozinha.

— Uau, não sabia que as coisas iam correr tão rápido assim.

E tão precisa quanto a piada pateta de Joohyun fora a resposta de Seulgi — que revirava o armário ruidosamente em busca de algo.

— Você é muito boba! Quantos anos tem mesmo, Bae Joohyun? — Repreendeu a castanha, embora estivesse sorrindo divertidamente. E colocou água na chaleira para esquentar.

E a próxima coisa que Joohyun vira pela sua visão periférica fora um borrão branco avançando direto ao seu rosto. Sorrindo, pegou a toalha que fora jogada pela outra e enxugou o rosto, relaxadamente.

— Anda, tira essa roupa molhada e vista isso. Acho que vai servir. — Falou a mais alta lhe entregando um conjunto de moletom cinza — Talvez fique um pouco folgado em você, mas vai servir.

A chuva ainda caía impetuosamente lá fora, as vidraças da janela do apartamento de Seulgi chapiscadas de gotas d'água — levemente embaçada pelo calor interno. Não seria prudente continuar debaixo de uma chuva invernal tão feroz, então Seulgi resolveu levar Joohyun até sua casa para se enxugarem; evitando um possível resfriado.

— Obrigada. — Disse Joohyun observando a chaleira no fogo enquanto enxugava o cabelo casualmente — Então, você mora aqui?

— Sim. — Respondeu Seulgi assentindo eventualmente, sentindo-se à vontade e aconchegada depois de um banho quente tomado e roupas novas vestidas.

— É bem charmoso, devo dizer. — Comentou Joohyun de uma forma simples.

— Poderia ser melhor, mas me orgulho de ser o meu lugar. Eu e meus meninos vivemos bem aqui, fruto do meu trabalho.

Entre o sagrado e o profano (SEULRENE)Onde histórias criam vida. Descubra agora