Capítulo 7 Amor de perdição

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Notas do Autor

HOJE EXCLUSIVAMENTE EM VIRTUDE DO EVENTO MEU ANIVERSÁRIO TEM CAPÍTULO NOVO
*eventuais erros serão saneados

* próximos capítulos serão postados mensalmente








Cap. 7 Amor de perdição

Seulgi atravessou a rua ainda arrumando a mochila em suas costas. Não se recordava que a biblioteca era tão longe de sua casa.

O sol lhe queimava o nariz, o suéter comichando a pele suada. Houvera corrido o mais rápido que sua panturrilha pôde da casa de Joohyun (onde houvera almoçado e assistido a um filme).

Um dia tão bom pra um desfecho tão ruim.

Joohyun não costumava agir assim tão mandona. Era ela quem cedia normalmente, mas nos últimos tempos estava substituindo todo o seu grude por grosseria gratuita.

E Seulgi estava ficando maluca por causa disso.

Ela pensou que depois do acampamento as coisas melhorariam, por que a coisa até funcionou quando estavam sozinhas.

Joohyun era difícil de ler, sempre cheia de mistério. E, na verdade, Seulgi meio que gostava disso.

Ela era uma como princesa: inalcançável. Muito linda para ser real. Muito pura para ser tocada.

Sim, e Seulgi sabia que esse sentimento platônico só piorava a situação. Mas mesmo contra a lógica seu amor por Joohyun se tornava ainda mais forte.

Mesmo que amasse sozinha.





Apesar de que, em alguns momentos, Joohyun realmente parecia ter um carinho maior que uma simples amizade entre meninas por Seulgi.

Seus abraços calorosos, olhares cheios de cobiça, palavras doces de sentido ambíguo.

Deus...

Ela vivia lhe enviando sinais mistos.

Todavia, poderia ser apenas uma leitura delirante de uma garota jovem iludida.

Amar Bae Joohyun estava levando uns bons anos de sua vida.











— Oi. — cumprimentou uma menina loira com um sorriso tímido nos lábios.

— Oi. Faz tempo que me espera? — perguntou ofegante, limpando a testa suada.

— Na realidade faz uns dois minutos que eu cheguei, então não precisa se preocupar. — admitiu com modéstia.

Seulgi ainda estava cansada da briga que teve com Joohyun. Tirou o material da mochila e colou sobre a mesa de estudo. Fixou o olhar na borracha tentando não pensar nisso.

Wendy era uma pessoa verborrágica, não cansou de falar desde que houvera se apresentado. Seulgi não queria ser rude, apenas não acompanhava todo seu parlatório de vinte minutos seguidos. Sem pausa.

Ela gesticulava e riscava com vigor seu livro. Seulgi resolveu copiar o que ela estava fazendo para ao menos parecer um pouco interessada em sua pequena aula particular.

Por mais que tudo o que compreendesse fosse um grande abrir e fechar de boca. Ela realmente não estava no humor certo pra estudar matemática.

E, por mais que usasse de um esforço hercúleo para parecer que sua mente estava ali estudando, não deve ter funcionado, pois Wendy pareceu notar que algo estava errado.

Entre o sagrado e o profano (SEULRENE)Onde histórias criam vida. Descubra agora