Capítulo 8 Sentença

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Notas do Autor

Estive ansiosa para postar esse capítulo para vocês, visto que terminei há muito. Desejo à todes uma ótima leitura, e um excelente mês de Maio!*eventuais erros serão saneados a posteriori





Capítulo 8 Sentença

Olhando para o teto constatou que nem o chá de camomila conseguira acalmar sua ansiedade. Joohyun sabia o que tinha feito e estava profundamente arrependida. No entanto, não poderia ao menos se desculpar sem parecer uma perseguidora louca. Seulgi deveria preferir ver a face da morte ao invés da sua.

Estava em uma sinuca de bico.

Os raios de luz já começavam a adentrar o seu quarto, já era manhã e não pregara os olhos esta noite. A luminosidade incomodava seus olhos.

Enfrentar esse dia só com analgésico e um copo grande de café forte. Mas, isso não significava que teria de transparecer derrota. Não mesmo. Tomou um bom banho, vestiu a melhor roupa e fez uma maquiagem elegante.





— Quem é?


Joohyun descia as escadas segurando sua nécessaire quando ouviu a governanta falar ao interfone.


— É Wendy. — na hora que Joohyun viu o rosto da mulher pela central de câmeras correu para conferir a situação.


"Oh não"


O dia não podia amanhecer mais caótico.

Wendy comprara as dores Seulgi.

De fato era quem mais temia. A loira era melhor amiga de Seulgi, e se houvera acordado tão cedo apenas para ir à sua casa boa coisa não poderia ser.

Estava encrencada.


— Diga que não estou! — gesticulou para a empregada gordinha com urgência.

Conhecendo-a bem sabia que Wendy não seria tão educada como Seulgi fora; Se ela a procurou foi para lhe pressionar até o limite e lhe tirar tudo.

Joohyun ser forçada a voltar à Seul significava encarar uma parte de sua vida que constantemente tentava enterrar no fundo de seu coração, pois sabia que teria de encarar os olhos de certo alguém com quem tinha assuntos inacabados e que ainda mexia muito com os sentimentos mais íntimos. E por isso temia sua vida.

E Wendy vir confrontá-la na mansão de sua família era um cenário apocalíptico.


— Perdão, Wendy, mas a senhorita Bae não está no momento... — dizia a empregada quando foi cortada por uma Wendy furiosa.

— EU SEI QUE ESTÁ AÍ, JOOHYUN! E EU SEI QUE ESTÁ ME OUVINDO, SUA MEGERA! — vociferou Wendy — Eu sei o que fez pra Seulgi, me deixe entrar ou as coisas vão ficar feias pro seu lado!

Para seu pavor, senhora Bae ouvia tudo ao pé da escada perplexa.

— Não acredito que já andou chafurdando no lixo novamente, Joohyun minha filha. — proferiu a senhora Bae com boa dose de horror em seu tom desaprovando-a em nojo.

— Me deixe em paz, não é o que está pensando. — ralhou com sua mãe, imediatamente se repreendendo por isso.

Senhora Bae foi a sua direção presunçosamente altiva — tirou a luva de uma mão e desferiu um tapa que ecoou por toda a sala. Os empregados desviavam o olhar, incomodados.

— É bom não se esquecer sua posição, Joohyun. — falou a matriarca como se estivesse repreendendo uma criança — Seu pai morreu, mas nosso acordo ainda continua de pé.

Entre o sagrado e o profano (SEULRENE)Onde histórias criam vida. Descubra agora