Depois de dois anos de ter sido sequestrada, Any teve uma nova transformação em sua vida. Até ele aparecer.
Josh é solto da prisão, sua melhor amiga pagou a fiança, porém o loiro não quer mais cometer crimes e sim se desculpar com a cacheada. Porém...
Chego em casa após a entrevista longa. Eu nem devia ter ido, a mulher só fazia perguntas em relação ao Josh, ou Sina ou Joalin. E era cansativo falar sobre eles toda vez que eu encontro alguém.
Me jogo no sofá e ligo a televisão. Estava dando um filme qualquer, eu nem estava prestando atenção.
Sinceramente, eu estava pensando em visitar Sina ou Joalin. Mas provavelmente seria a maior burrice do mundo.
— Por que não?
Entro no carro e vou até o lugar onde Sina e Joalin estavam. Assim que eu chego, assinei alguns papéis e alguém coloca um cartão de visitante na minha camisa.
Me sento e pego o telefone.
— Gabrielly.
— Deinert.
Ela me encara. Parecia que a loira iria me matar com aquele olhar.
— Vi que falou de mim em uma entrevista.
— Pois é.
— Estou ficando famosa na prisão. — comenta — Todas estão com medo de mim. Até Joalin.
— Você fala comigo como se nada tivesse acontecido, não é?
— Ah, Any. — revira os olhos — Tudo que eu fiz com você são mágoas passadas. Pelo menos, para mim.
— Para mim, não. Você acabou com a minha vida. Matou as pessoas que eu mais amava. — falou.
A alemã bocejou entediada do assunto.
— Entendi. E quando vai me soltar?
— Você sabe que nunca.
— E a Joalin? Vai soltar ela?
— Isso não vem ao caso. — falo — Meu advogado está vendo a situação de Loukamaa.
— E a minha?
— Por mim, você pode ficar na prisão para sempre. — me levanto — Boa sorte, Deinert.
— ANY! — grita — SUA IDIOTA!
Eu apenas ignorei o que ela disse e voltei para a minha casa.
Suspiro fundo ao fechar a porta. Hoje o dia foi um pouco cansativo.
Vou até a bancada da cozinha e olho para aquelas cartas novamente.
— Talvez eu devesse ler. — falei pegando as cartas.
Abro o primeiro envelope, que estava no nome de Bailey. Logo, na primeira palavra, eu já estava chorando. Aquilo era um pouco difícil.
— Droga, Bay.
Tudo que ele disse naquela carta era verdade. Ou eu pelo menos achava que era.
— Com amor, Any.
Peguei o segundo envelope, esse já era do meu irmão. E era mais difícil ainda ler aquilo.