13 de setembro de 2019
Bailey andava pelas ruas de Los Angeles com sua bicicleta para chegar na sua faculdade dos sonhos: Occidental College, para cursar medicina. Ele ia com um sorriso em seu rosto, o garoto estava animado já que seu sonho iria se realizar.
Por falta de cuidado, o filipino não olhou que o sinal estava vermelho e continuou andando com o seu transporte. Até que foi atropelado por um caminhão.
O motorista saiu do carro desesperado, ele não tinha visto Bailey passar pela faixa. O homem grita para chamarem a ambulância o mais rápido possível.
Os paramédicos chegam em poucos segundos e levam o menino para o hospital, foi um caminho curto até chegar na emergência.
— Desconhecido, aparenta ter 17 anos, atropelado por um caminhão. — um dos paramédicos fala.
— Trauma 1. Vamos. — o médico fala — Bipa a neuro, a orto e a cardio. Precisamos deles! Agora!
Os médicos se aproximam para ajudar Bailey, tentam ver os ferimentos — que eram internos. E levam direto para a cirurgia.
— Atropelado por um caminhão. Que coisa triste. — uma cirurgiã diz — Lâmina 10, por favor.
Começaram a fazer a cirurgia. Foi um longo procedimento que durou em torno de quatro horas. Quando estavam terminando, o paciente começou a ter uma parada cardíaca.
— Droga, Zé Ninguém.
Como não sabiam o nome de May, apelidaram por "Zé Ninguém" até descobrir o verdadeiro nome.
— Começando massagem cardíaca.
— Carrega em 200. — pegou a pá desfibriladora — Afasta.
Nada.
— Carrega em 300. Afasta.
Nada.
— Carrega em 300 de novo. Afasta.
Continuaram a massagem por 5 minutos até perceberam que não dava para salvar o garoto.
— O nome dele é Bailey May. — uma das enfermeiras entra no centro cirúrgico — O contato de emergência já chegou, o que eu digo para ela?
— Vamos ter que deixar o peito aberto. Não podemos deixar esse garoto morrer.
— Isso não é arriscado?
— Claro que é! Mas ele tem uma família.
O coração de Bailey voltou a bater. Ele não morreu.
— Ele voltou. Vamos fechar e marcar uma nova cirurgia até termos um plano.
— Ótimo. Sutura.
Levaram May até um quarto do hospital para a recuperação dele. Já que provavelmente ele teria uma nova cirurgia.
O contato de emergência era Any Gabrielly, ela tinha acabado de chegar junto com suas amigas Sina Deinert e Joalin Loukamaa. E também Noah Urrea, seu irmão mais velho.
Guiaram Any até o quarto do paciente. A cacheada fechou a porta e olhou para o seu melhor amigo.
— Bay... — ela se aproximou — pensei que eu iria morrer primeiro. — riu — Pelo amor de Deus, não morra.
O filipino abre os olhos devagar, Any se assusta mas continuou segurando a mão dele.
— Me desculpa, eu deveria ter te contado. Você não deveria ter passado por tudo que passou, Ny. — falou com a voz um pouco fraca.
— Do que você está falando?
— Me promete que não vai morrer, eu quero você viva.
— Bay...
Ela suspirou fundo. O amigo estava na beira da morte.
— Eu prometo. — disse.
As máquinas começaram a fazer um barulho alto. Médicos abriram a porta.
— Começando massagem cardíaca.
— Vamos, May. Continue vivo.
Gabrielly continuou parada. Não sabia o que fazer. Mas ela estava assustada.
— Carrega em 200. Afasta.
— Merda. De novo, Paul.
— Carrega em 300. Afasta.
Nada.
Continuaram a massagem por 20 minutos. Já estava confirmado, Bailey havia morrido.
— Hora da morte: 20:50.
— Não... — Any começou a chorar. — Não. Diz que é mentira. Diz que ele não morreu!
— Eu sinto muito. Mas ele se foi.
Any saiu do quarto sem acreditar no que tinha acontecido, ela foi até seus amigos sem saber como contar a notícia.
— Any... e o Bay?
— Ele... ele morreu.
Loukamaa começou a chorar. Sina abraçou a amiga e passou a mão no cabelo dela.
— Ele era meu namorado. Ele era tudo que eu tinha. — choramingou.
— Any — Urrea se aproxima — , diz que é mentira.
— Não é. Ele morreu.
continua....
12/12
acabou a maratona!!
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𝙊 𝙎𝙚𝙦𝙪𝙚𝙨𝙩𝙧𝙤 - ʙᴇᴀᴜᴀɴʏ • 𝙨𝙚𝙖𝙨𝙤𝙣 𝟮
RomanceDepois de dois anos de ter sido sequestrada, Any teve uma nova transformação em sua vida. Até ele aparecer. Josh é solto da prisão, sua melhor amiga pagou a fiança, porém o loiro não quer mais cometer crimes e sim se desculpar com a cacheada. Porém...