chapter 26. approval

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Eloise

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Eloise

Zendaya e eu estávamos sentadas de frente uma para outra dentro da banheira da suíte de seu quarto. Ambos os nossos cabelos estavam presos em um coque para não sentirmos frio por conta do cabelo molhado. Zendaya pegou um pouco de espuma e cuidadosamente colocou em meu rosto, entre meu nariz e minha boca, e sorriu. Franzi meu nariz e aproximei meu rosto do dela, dando um beijo breve em seus lábios. As mãos de minha namorada foram para minha nuca, aprofundando nosso beijo um pouco mais.

Me aproximei dela e puxei-a pela bunda, sentando-a em meu colo. Subi as mãos para seus peitos, acariciando seus mamilos.

Nossa sessão de amassos foi interrompida pelo celular de Zendaya tocando na cadeira ao lado da banheira. Ela bufou e pegou sua toalha para secar suas mãos, em seguida pegando seu celular. Tive uma visão rápida de quem estava a ligando, meus olhos se revirando com aquilo. Thomas.

- Oi Tom - disse irritada, a chamada no viva voz.

- Não preciso nem perguntar se estou interrompendo alguma coisa - brincou, mas era possível notar um toque de tristeza por trás de sua voz - Você pode abrir a porta pra mim? - nós duas arregalamos os olhos ao mesmo tempo, nos olhando - Eu estou aqui fora e tá bem frio.

- Quê?! - nos levantamos da banheira - O que você tá fazendo aqui? - perguntou, se secando com sua toalha.

- Abre a porta que eu te falo.

Nós duas nos secamos e trocamos de roupa rapidamente. Descemos as escadas correndo e Zendaya abriu a porta, completamente confusa e surpresa. Tom sorriu, segurando uma mala em uma mão e seu celular em outra. Eu estava há um metro de distância da porta, meus braços cruzados e sobrancelhas cerradas em desaprovação. Apesar de eu não fazer ideia do que ele estava fazendo aqui, lembrar do que ele havia feito me deixava irritada.

- Oi - cumprimentou e entrou, colocando sua bolsa no chão - Oi Eloise.

Levantei uma sobrancelha com uma expressão brava.

- O que você tá fazendo aqui? - Zendaya repetiu sua pergunta.

- Posso tomar um banho? Eu preciso esquentar meu corpo - deu alguns passos pela sala. Minha namorada e eu nos entreolhamos - Você tem chá? Não falo daqueles de saquinhos horríveis, eu falo um Earl Grey ou qualquer outra erva de chá-preto?

- Tom? - minha namorada o chamou. Tom virou para ela com as sobrancelhas erguidas e um sorrisinho - Começa a falar.

A expressão de Tom mudou rapidamente, passando de alegre para triste e angustiado. Ele suspirou, se sentou no braço do sofá e apoiou seu rosto em ambas as suas mãos.

- Por que você está aqui?

Tirou as mãos do rosto e olhou para nós duas, seus olhos cansados e tristes.

- Eu fiz merda - começou a dizer. Concordei levemente com a cabeça - Estraguei tudo e agora não sei como consertar a merda que eu fiz - olhou para mim, desesperado - Eu liguei ontem pra ela.

Arregalei levemente os olhos, surpresa, mas também sentindo um pouco de raiva. Se a Georgia não me contou, significava que a chamada não deve ter terminado de uma forma boa.

- Que? - olhei brava para ele e cruzei os braços - O que você disse pra ela?

- Eu beijei uma menina em um bar ontem - contou - Eu estava bêbado e pensei que beijando aquela garota iria ajudar a esquecer, mas acabou que só me fez lembrar ainda mais nela - passou as mãos no rosto de forma exasperada - Então eu saí do bar e liguei pra ela.

- Ok... - Zendaya o incentivou a continuar a falar - E o que você disse?

Tom desviou o olhar.

- Falei pra ela que sabia que tinha feito merda e que sentia muito, que minha intenção não era machucar ela...

- Não adianta muita coisa - comentei baixo. Tom me lançou um olhar de censura - Desculpa. O que mais você falou?

Suspirou.

- Falei que sinto falta dela - mordeu seu lábio inferior, nervoso - Que eu amo beijar, amo tocar ela e transar com ela - fiz uma expressão de nojo e revirei os olhos. Zendaya soltou um risinho com minha reação - Eu também falei que eu amo ela - arregalei os olhos em descrença.

É sério isso? Mais uma declaração de bêbado?

- Sério, Tom? De novo? - Zendaya disse antes que eu pudesse surtar e pular na garganta dele.

- Por quê? - questionei. Tom me olhou confuso - Por que você continua fazendo isso? Falando essas coisas? Você quer torturar ela?

- Não! Claro que não - falou alto e um pouco bravo, me assustando.

- Olha como você fala com ela - Zendaya o alertou.

Tom respirou fundo e me olhou.

- Desculpa - assenti.

- Então? Por quê?

- Porque... - suspirou - Porque eu amo ela.

Arregalei os olhos, meus braços caindo para os lados da minha cintura em surpresa. Zendaya também não esperava por aquilo, ela estava tão chocada quanto eu.

- E o que...- limpei minha garganta - E o que você vai fazer?

- Eu pensei em ir conversar com ela, mas antes eu queria sua aprovação.

Suspirei e massageei minha testa, sabendo que Georgia provavelmente iria xingar até a terceira geração da minha família.

- Tá - falei - Vai lá.

Once a Year - Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora