chapter 28. time moves slow [s]

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Georgia

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Georgia

Eu era uma grande idiota. Uma imbecil. Tenho certeza que nasci sem uma parte do cérebro ou talvez sem ele mesmo. 

Tirei essa conclusão no momento que minhas mãos agarraram os cachos de Thomas e andei cegamente para meu quarto enquanto tirava minhas peças de roupa. Como ele apareceu de surpresa em meu apartamento, eu estava usando um pijama velho e completamente infantil. Tirei sua camisa, jogando-a no chão de meu quarto. 

Eu estava sendo completamente agressiva e apressada, graças ao tesão e a raiva acumulados. Ao mesmo que eu odiava ver seu rosto por ele fazer com que eu relembrasse do que havia acontecido há uma semana, ele ainda fazia meu coração bater fortemente contra as minhas costelas. 

Voltei minhas mãos para seus cabelos, nossos lábios envolvido em um beijo agressivo. Senti seus dedos me adentrando, fazendo-me gemer contra seus lábios e deslizar minha mão para dentro de sua calça, masturbando-o. Thomas parou de me beijar e desceu seus beijos, passando pelo meu maxilar, minhas clavículas até chegar em meu pescoço. Ele chupava minha pele com desejo, possessivamente até, provavelmente com a intenção de deixar chupões para que eu me lembrasse dele. 

Minha mão ainda fazia movimentos de vai e vem em seu pau. Thomas desceu ainda mais sua boca para meus peitos, chupando meus mamilos provocativamente. 

Eu estava impaciente. Ao mesmo tempo que eu o queria dentro de mim, eu também queria que tudo acabasse logo. Eu queria que minha tortura, que eu mesma trouxe pra mim, não se prolongasse por muito tempo. Meu peito doía com tudo aquilo. Era torturante e humilhante por eu estar permitindo que isso acontecesse. 

Estiquei meu braço e abri a gaveta de minha mesa de cabeceira, pegando uma camisinha e entregando para ele. Thomas sorriu e terminou de tirar sua calça e abriu o pacote, deslizando o látex em seu pau. Abri minhas pernas, dando-lhe permissão. Thomas se posicionou em minha entrada e, lentamente, me adentrou. Soltei um gemido baixo e dirigi ambas as minhas mãos para suas costas, arranhando levemente o local, minhas pernas se entrelaçando em volta de sua cintura. 

Os movimentos de Thomas eram vagarosos, ele dava estocadas lentas e calmas. Suas mãos tocavam meus cabelos e ele olhava fixamente em meus olhos enquanto seu quadril chocando-se contra o meu delicadamente. Ele abaixou seu rosto, seus lábios encostando os meus. 

- Eu te amo - ele sussurrou entre gemidos baixos. Virei meu rosto, sentindo meus olhos arderem e meu lábio começar a tremer - Eu te amo - repetiu.

Minha mão foi para sua boca, tampando-a. Cada vez que ele dizia aquilo eu sentia uma facada ser dada em meu coração. Thomas escondeu seu rosto em meu pescoço e gemeu, seu quadril tremendo, indicando que ele havia gozado. Ele se deitou ao meu lado, sua respiração descompassada. 

Funguei e sequei meus olhos, me levantando e pegando minha blusa e minha calcinha do chão. 

- Isso quer dizer que está tudo bem? - perguntei. 

Olhei para ele por cima de meu ombro e me levantei de minha cama. 

- Não - respondi de costas para ele - Isso foi um adeus - ouvi Thomas se sentando rapidamente em minha cama. 

- Você só pode estar de brincadeira - disse indignado - Gigi...

- Não me chama assim - falei ríspida - Você realmente achou que eu ficaria esperando por você depois do que você fez? Que era só você aparecer aqui, me foder e tudo ficaria bem? - soltei um risinho sarcástico - Você de fato é iludido - suspirei - Eu vou tomar banho, por favor vá embora antes de eu sair - pedi. 

Sem olhar para trás, fui para o banheiro e fechei a porta com força, batendo minha cabeça contra a madeira e soltando um soluço baixo enquanto as lágrimas que eu estava segurando saíam de meus olhos.

Quando saí do banheiro, Thomas já havia ido embora.

Once a Year - Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora