Karol
Estava tão entretida em meu livro, que não vejo Michael se aproximar, só percebo sua presença quando o mesmo me cutuca.
Michael: tem certeza que não quer nada ?. Antes que eu responda, o mesmo continua. - E que já faz umas duas horas que você está aí.
Ele diz e eu arregalo os olhos, coloco o livro na mesa e pego meu celular na mochila, conferindo que já eram quase 16:00 da tarde.
Karol: Meu Deus ! Eu nem tinha reparado que tinha se passado tanto tempo, me distraí com o livro. Digo dando um sorriso sem graça. - Deus, a shirra !
Michael: quem ?
Me levanto rápido e vou até a porta da lanchonete, tentando ver a mesma, ela estava deitada no gramado olhando pra cá, suspiro aliviada e volto pro meu lugar, onde Michael está me olhando sem entender nada.
Michael: você está bem ? Quer uma água ?
Karol: não precisa, estou bem. Digo sorrindo.
Michael: está bem. Diz ainda desconfiado. - mas enfim, vai querer comer algo ?
Karol: vou sim, o que me recomenda ?
Michael: as minis pastafrola são uma delícia.
Karol: eu vou querer duas então, e também um chá de camomila. Ele anota tudo no caderninho e sorri pra mim.
Michael: é pra já, senhorita. Diz e vai ao balcão.
Enquanto o mesmo não volta, fico olhando tudo a minha volta, até que paro o olhar em Michael, até que ele é bem bonito, mas pela aliança que reparei em seu dedo, ele já é comprometido. Não que eu esteja interessada nele, até porque acabei de o conhecer.
Sou tirada do meu devaneio com o mesmo chegando com o meu pedido.
Michael: aqui está, deseja mais alguma coisa ?
Karol: não, obrigada, Michael. O mesmo sorri e assente, voltando pro balcão.
Começo a comer, é michael tem razão, essas pastafrolas estão uma delícia, e esse lugar é muito legal, e perto do parque que aparentemente shirra amou, muito calmo e ótimo para ler e tem um atendimento muito bom. Com certeza, irei voltar aqui mais vezes.
[...]
Assim que entro na mansão com shirra, tiro a sua guia e a mesma sai correndo para o quintal, subo as escadas e vou para meu quarto, minhas costas estão doendo, apesar dos bancos da lanchonete serem estofados, incomodam um pouco, ou então e porque eu fiquei horas sentada lá, acho que é a segunda opção né.
Deixo minhas coisas em cima da comoda ao lado da porta e sigo para o banheiro, só um banho bem quentinho, irá acabar com essa dor, me disbo e entro no box, uns 15 minutos depois, eu saio e sigo para o closet, como já era quase 18:30, resolvo pegar um pijama, uma calça e uma blusa de mangas compridas, na cor laranja claro, penteio meus cabelos e saio do quarto indo até a cozinha.
Karol: o que a senhora faz fora da cama ?. Pergunto ao chegar na cozinha, vendo dona sara mexer em algo na panela que estava no fogão.
D. Sara: menina, quer me matar do coração ? Não te vi chegar. Diz colocando a mão no peito e se virando pra mim.
Karol: desculpe. Dou uma risadinha. - mas não mude de assunto, o que faz fora da cama, o médico mandou descansar.
D. Sara: eu já estou muito bem, não preciso descansar mais, e essa casa não é a mesma sem minha supervisão.
Karol: a senhora é muito teimosa, mas está bem, espero que realmente esteja melhor, não sei o que faria se algo acontecesse com a senhora.
D. Sara: estou bem minha filha, não precisa se preocupar. Diz vindo me abraçar, e eu retribuo. - mas chega de sentimentalismo, o jantar logo será servido.
Karol: está bem. Dou um sorriso indo me sentar em uma das cadeiras que tinha na ilha da cozinha.
D. Sara: onde você estava ? Cat falou que você não iria demorar, mas você chegou era mais de 17:30.
Karol: me desculpe, fui levar shirra em um parque para cachorros e acabei passando o dia em uma lanchonete que tem lá em frente, conheci uma pessoa muito legal, fiquei conversando com ele até a lanchonete fechar, por isso demorei.
D.Sara: oh que maravilha, você precisa mesmo conhecer mais pessoas da sua idade, você só fica com a cara enfiada nos livros. Ela sorri e olha pra mim com uma cara reprovadora. - mas então, ele é bonito ?
Karol: aah não, não começa com isso. Digo rindo. - a senhora fica muito animada com esses assuntos é eu fico com vergonha.
D.Sara: deixa de ser boba menina, você precisa ter conversas assim de vez em quando, você é jovem, precisa aproveitar, e eu não quero ficar curiosa, então me fale, é bonito ?. Diz ao deixar a panela de lado e vem até mim.
Resolvo me render, ela não vai me deixar em paz enquanto não saber de tudo, pego meu celular e mostro uma foto dele, a foto que ele usa de perfil, peguei o número dele antes de sair da lanchonete, acho que fiz um novo amigo.
D.Sara: ele é bem bonito, mas não o suficiente para você. Diz voltando a mexer o conteúdo da panela.
Karol: ele já é comprometido dona sara. Digo rindo da careta que a mesma fez. - além do mais, ele é só um amigo, eu acho, não sei como isso funciona, nunca tive um.
Fico conversando com ela até o jantar ficar pronto, como eu disse, ela se animou demais com o assunto e acabamos ficando conversando até tarde, ainda mais que cat se juntou a nós, quando fui dormir já era mais de 00:00.
RuggeroEstaciono o carro em frente de casa de qualquer jeito e saio do mesmo cambaleando até chegar na entrada e pego a chave no bolso.
Rugge: merda !. Praquejo ao errar o buraco da fechadura pela terceira vez.
Assim que consigo entrar em casa, vou direto em direção a escada, preciso de um banho e uma boa noite de sono, mas antes que eu pudesse colocar o pé no primeiro degrau, minha mãe me chama.
Anto: Ruggero !! Até que enfim você apareceu !!
Rugge: mãe, hoje não estou com cabeça para conversar. Digo ao começar a subir a escada, mas paro assim que minha mãe começa a falar.
Anto: Ruggero é importante, me ouç... A interrompo.
Rugge: mãe, já disse que hoje nã... A mesma me interrompe gritando algo que me faz a encarar e faz uma grande dor se formar em meu peito.
A frase ficou ecoando em minha cabeça, o que faz a mesma girar, resultando em que a dor de cabeça aumentasse cada vez mais, não conseguia ouvir mais nada ao meu redor, além das batidas frenéticas do meu próprio coração e suas palavras ficarem cada vez mais vívidas em minha mente.
Seu pai foi assassinado
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A suicida
Fiksi Remajakarol Sevilla uma garota qualquer. Mais conhecida como: A nerd A suicida A depressiva. A "assassina"... Tudo o que ela mais quer na sua vida, é morrer, para em fim, acabar com seu sofrimento, as noites mal dormidas, os pesadelos e lembranças cons...