A suicida

Eles que se fodam!

Karol

Estava indo em direção ao refeitório, para pegar pelo menos uma maçã para comer e procurar por Valentina, por que foi o único lugar onde eu ainda não procurei, quando sinto um braço ser colocado em volta do meu pescoço, olho para o lado e vejo um ruggero sorridente me encarando.

Karol: ruggero, está todo mundo olhando pra gente. Digo sentindo os olhares das pessoas em nós, principalmente os das garotas.

Rugge: idai, não tenho nada a esconder, somos amigos, não somos ?. Pergunta com um pingo de dúvida no olhar.

Karol: sim, nós somos. Digo e dou um pequeno sorriso.

Rugge: então não tem problema. Diz dando um lindo sorriso. - eles que se fodam e dêem um jeito de começar a cuidar da vida deles. Diz alto o suficiente para que quem estivesse passando perto da gente, escutar, eles logo desviam o olhar. - está indo para a biblioteca?

Karol: não, para o refeitório procurar a Valentina.

Rugge: a garota com quem você estava conversando na biblioteca?

Karol: ela mesma. Digo assim que chegamos no refeitório, tinha muita gente e todos estavam olhando pra nós. - não estou gostando disso, não gosto de chamar atenção assim. Digo baixo e me afasto um pouco dele.

Rugge: perderam alguma coisa aqui caralho, vão cuidar da vida de vocês. Grita e todos arregalaram os olhos e desviaram o olhar. - pronto, problema resolvido.

Karol: sabe que isso vai piorar, não é ?

Rugge: porque diz isso ?

Karol: por você estar andando comigo, isso vai chamar muita atenção, e vai gerar muitas piadinhas, isso não incomoda você ?

Rugge: não, até porque eu não me importo com o que as pessoas pensam ou falam de mim. Diz e dá um sorriso de lado. - e você deveria fazer o mesmo, viva sua vida sem se importar com a opinião dos outros.

Karol: você faz parecer tão simples.

Rugge: porque é simples, você que faz ficar complicado. Diz e arqueia uma das sobrancelhas.

Karol: vou pensar nisso, mas agora vou procurar por Valentina. Digo e começo a percorrer o lugar com os olhos, mas não a encontro. - ela não está aqui, depois mando uma mensagem para ela.

Rugge: vai fazer o que agora?

Karol: pegar algo para comer. Digo indo em direção as bandejas no balcão e ele vem atrás. - Você vai ficar andando atrás de mim que nem um cachorrinho mesmo?

Rugge: não tenho nada melhor para fazer, então  vou te dar a honra de ter minha presença até o intervalo acabar. Diz com um olhar convencido.

Karol: eu mereço. Digo revirando os olhos e rindo.

Pego uma maçã e um sanduíche de queijo que estava me fazendo salivar só de olhar e saímos do refeitório, indo até o pátio, onde algumas pessoas conversavam.

Rugge: o que vai fazer hoje a noite ?

Karol: acho que começarei a ler os livros, por que?

Rugge: lucca voltou pra casa ontem, ainda está meio fraco, mas vamos fazer um jantar com os mais próximos da família, pensei que gostaria de ir. Diz rápido e meio embolado, quase não entendo.

Karol: eu adoraria ir, que horas devo estar lá?

Rugge: acho que irá começar as 18:30, não quer que eu te busque ?

Karol: não precisa, jorge me leva. Digo mordendo mais um pedaço do sanduíche, que por sinal, está uma delícia.

Rugge: ótimo então, estamos combinados. Diz sorrindo.

Antes que eu pudesse falar algo, um garoto chega perto de nós e coloca o braço em volta do pescoço de ruggero e nos encara.

XX: não vai me apresentar sua amiga rugge ?

Rugge: karol esse é o Agustín...

Agus: o cara mais lindo do mundo e melhor amigo do galanhão aqui. Diz convencido. - muito prazer bela donzela. Diz dando uma piscadela.

Rugge: você não tem nada melhor para fazer não, agus ?

Agus: não, está ótimo ficar aqui conversando com vocês. Diz com um olhar divertido. - então karol, você sabia que o ruggero ronca ? Parece um fusca com defeito. Diz e tenta imitar o som, apenas caiu na risada.

Rugge: Agustín!

Agus: ele também tem chulé sabia? E é daqueles bem bravos, ninguém aguenta ficar perto quando ele tira o tênis, teve uma vez que eu quase desma... e interrompido por um tapa de ruggero em sua cabeça.

Rugge: é mentira karol, ele é um idiota contador de histórias, e está na hora dele ir embora. Diz olhando com agus com um olhar mortal.

Karol: tá tudo bem, tem mais coisas para me falar de ruggero?. Pergunto rindo da cara de incrédulo de rugge.

Agus: mas é claro. Diz entrando no meu jogo. - sabia que ele... E interrompido pelo sinal.

Rugge: Graças a Deus. Diz levantando as mãos pro alto.

Agus: aaah agora que as coisas estavam ficando interessantes. Diz dramático. - mas depois te conto mais coisas karol, foi um prazer conhecer a pessoa de quem ruggero não para de falar. . Diz e saí correndo em direção da escola.

Rugge: Agustín vou te matar. Grita alto o suficiente para o amigo ouvir, o mesmo apenas rir e continua correndo.

Karol: "a pessoa que de quem ruggero não para de falar". Digo tentando imitar a voz de Agustín. - interessante... espero que esteja falando coisas boas sobre mim.

Rugge: pode ter certeza, são só coisas boas. Diz rindo envergonhado.

Karol: estou mesmo vendo isso ?. Pergunto rindo. - o grande ruggero pasquarelli está com vergonha, eu não acredito. Falo continuando rindo.

Rugge: para de ser idiota, não estou com vergonha, é vamos entrar na escola logo, não quero levar bronca. Diz me empurrando até a entrada dos corredores.

Karol: ta bom, ta bom, já estou indo. Seguimos o caminho até a sala entre risadas e empurrões, sem nos importar com os olhares de alguns alunos que ainda andavam pelos corredores.

Como rugge disse mais cedo, eles que se fodam !

Esse foi o capítulo de hoje, espero que gostem

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