✦ ──『 04. ROBERTA MESSI 』── ✦
— Espero que esteja indo embora agora, porquê eu não vou aturar mais uma patricinha aqui. — Roberta disse cruzando os braços, sua expressão carrancuda. Os dois atrás dela continuavam confusos.
— E se eu não for? Vai fazer o quê? — retruco também cruzando os braços, sorrindo zombeteira. Analiso às três pessoas a minha frente, Roberta com seus cabelos encaracolados e loiros meio bagunçados, o uniforme normal com uma meia calça preta rasgada em algumas partes e uma bota preta. A outra garota é loira, com o uniforme um pouco modificado, com um salto rosa e uma arquinho também rosa. O garoto estava apenas com o uniforme masculino mesmo.
— Coisa boa que não é. — bufa arqueando apenas uma sobrancelha.
— Tô morrendo de medo. — respondo cinicamente.
— Devia. — rebate.
— Roberta, dá um tempo vai. — reviro os olhos.
— Eu não sou relógio pra dar tempo. — responde dando de ombros, também revirando os olhos.
— Então vira um, porquê eu não vou te aguentar aqui.
— Eu que não vou, patricinha mimada!
— Uma das duas tem que sair. — debocho, pois, claramente estava mentindo.
— Eu tô aqui a mais tempo, vaza paty. — ela aponta o dedo para o outro lado, sinalizando para eu sair.
— Nem morta. — solto um riso debochado.
Nós nos encaramos por alguns segundos, parecíamos estar em um ringue.
— Por que não avisou que iria estudar aqui? — pergunta emburrada, com um bico enorme nos lábios.
— Seria mais fácil você admitir que estava com saudades de mim. — rebato sorrindo, deixando aquele ar de briga para trás.
— Nem morta. — retruca repetindo o que eu disse a segundos atrás, com uma carranca no rosto, virando o rosto para o lado, mas dava para perceber que ela queria sorrir.
— Nem um abraço? — faço um biquinho abrindo os braços, com uma cara de cachorro abandonado.
— Ah... Vem cá, coisa chata. — ela resmungou me dando um abraço, aperto ela em meus braços e ela começa a resmungar. — Tá bom, tá bom, chega. Deu de afeto por hoje e pelo resto do ano.
— Você me ama que eu sei, Roberta. — brinco quando saímos do abraço.
— Vem cá, alguém pode explicar o que tá acontecendo? — a garota desconhecida pede, completamente confusa. — Vocês duas não estavam brigando?
— É impressão minha ou a gente acabou de ver a Roberta abraçando alguém? — o garoto perguntou olhando para nós, avoado de toda a conversa.
— Não estávamos brigando. — rio da pergunta da loira. — É nossa forma de matar a saudade.
— Gente, essa é uma amiga de Goiás, Helena. — Roberta me apresenta a eles. — E esses são Alice e Tomás.
— É um prazer conhecer vocês. — sorrio, sendo retribuída pelos dois, mesmo que ainda estivessem um pouco confusos. — Não liguem pra isso, é uma coisa nossa.
— Há quanto tempo vocês se conhecem? — Alice pergunta curiosa, e um pouco enciumada, mesmo que tentasse disfarçar. Eu e Roberta nos entre olhamos, prendendo a risada pela reação boba da garota.
— Uns anos aí. — respondo como quem não quer nada, olhando para ela e em seguida para Roberta, dando de ombros.
— É, uns anos. — Roberta reforça também dando de ombros. Logo caímos na gargalhada.
¶| demorei, mas tá aqui, não sei se consegui fazer bem a discussão das duas :( tentei deixar bem vibe Roberta mesmo k
¶| o que estão achando?? estamos quase chegando em 1k AAAAAAA SURTOOOOK
¶| votem e comentem, xoxo!!
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𓍢 *݂ 𝅄 !SUAS LINHAS, pedro c.
Nonfiksi▋REBƎLDE ▋ ❛rebelde, chegou a minha vez... o que sou ninguém vai mudar.❜ Falta de dinheiro nunca foi uma questão a ser pensada para Helena Duarte, em seus pensamentos, conta bancária transbordando é igual a problemas transbordando. De fato, pro...