Capitulo 8

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GILBERT

Eram cerca de 3 da manhã quando eu cheguei no hotel.

Eu tinha passado a noite toda com winnie e os amigos dela, em um restaurante jogando conversa fora. Pra falar a verdade eu estava tentando tirar ela da minha cabeça.

Desde que eu tinha visto anne no casamento das amigas de winnie, e ficado preso no elevador com ela, todos meus pensamentos eram direcionados a ela. E eu precisava urgentemente me livrar dela, do cheiro dela, da voz dela, de seu rosto repleto com aquelas duas lindas sardas e seus enormes olhos azuis que sempre me levaram a loucura e sempre foram minha perdição, e de tudo relacionado a ela.

Veja bem não me leve a mal, eu ainda amo anne, mas isso não significa que eu queria vê-la. E isso tem alguns motivos, o primeiro motivo é que Anne me machucou bastante, ela sumiu da minha vida, sem motivos, na pior fase da minha vida, quando eu tinha acabado de entrar na pior crise familiar que eu vivi, me deixando sem chão e sem nenhum apoio, já que diana se afastou bruscamente de mim naquela época, minha mãe tirou um tempo pra ela, e meu pai sumiu do mapa, e então quando eu voltei para londres, eu fiquei sozinho como nunca estive, me culpando por não ter contado antes pra minha mãe, e me sentindo um traidor por ter segurado a informação por tanto tempo, e ainda me culpando pelo sumiço de anne. Eu me sentia uma bomba relógio, agora olhando a situação depois de sete anos de terapia eu repor que nada foi culpa minha, mas naquela época eu não sabia. E bom eu sei que eu não sei o lado dela da história, e seus motivos, mas isso não me impede de ficar chateado.

E o último motivo é que eu não pude evitar de acender uma chama de esperança quando a vi, e eu não posso continuar a acender sabendo, que ela não me ama mais, e que provavelmente ela não quer me ver mais e não ter mais nada comigo. Até porque foi ela quem terminou comigo.

Eu atravesso o lauge do hotel que eu estou hospedado e quando estou indo entrar no elevador eu só escuto uma voz me chamando e me viro de imediato.

- Senhor Gilbert - A recepcionista estava me chamando de trás do balcão, arqueio a sobrancelha e ando até ela

- Boa noite

- Hoje mais cedo veio uma moça querendo falar com o senhor - Senti meu coração batendo mais rápido e a interrompi

- Qual nome dela  ? - Questionei excitante a interrompendo e ela me olhou brava, por eu te-lá interrompido - Desculpe, continue

- Eu não me lembro do nome da moça, porém deve ter escrito nessa carta que ela deixou pro senhor  - Ela estendeu a carta e eu logo a peguei ansioso, sentindo meu estômago se retorcer

- Obrigado - Eu peguei a carta e corri para meu quarto sem lê-la

Uma parte de mim, a daquela chama de esperança, rezava para ser uma carta de Anne, porém outra parte rezava para ser qualquer pessoa, porque eu sabia que talvez o que ela tivesse escrito naquela carta só podia causar duas coisas em mim, ou uma destruição em massa na qual me faria ir pra um bar e me fazer encher a cara até eu não lembrar meu nome, ou eu iria largar tudo e correr atrás daquela mulher, da mulher dos meus sonhos e que eu sou apaixonado a 7 anos.

Então eu me joguei na minha cama e então finalmente abri a carta.

Locked out of heavenOnde histórias criam vida. Descubra agora