Tsunade:
Depois da minha longa conversa com a Mei decidi que irei hoje mesmo a casa do Jiraiya, preciso vê-lo. Corro para o banho, saindo do chuveiro, olho pela janela, como está frio, e de noite, opito por usar uma calça de moleton, uma camisa regata branca, e um casaco preto, coloco sapatos fechados, e penteio meus cabelos, os deixando solto, no rosto apenas passo um glós nos lábios já rosados e um rímel nos olhos.
Desço as escadas as pressas, e chegando a porta a ruiva me para.
- Aonde a senhorita ta indo uma hora dessa? - Diz com a voz descofiada e com um sorriso no rosto, ela sabe exatamente onde eu vou.
- Não se faça de sonsa, você sabe onde eu estou indo. - digo envergonhada.
- Poxa amiga, não podia segurar esse fogo embaixo das pernas até amanhã? - diz com a cara mais sem vergonha do mundo.
- Meii!! me-menos por favor... Anda muito tarada, ta parecendo ele. - digo completamente corada..
- hum, ele é tarado? É um dos meus, e pelo visto você gosta né? - Diz com um sorriso sacana, ela não tem jeito.
- Chega desse assunto... - tento sair daquela conversa que só me deixa mais vermelha. - Sabe muito bem o motivo para que eu vá agora, fui uma completa filha da puta com ele, como eu sou uma idiota, ele nunca vai me perdoar. - ás lágrimas invade meus olhos e Mei vem em minha direção me abraçando.
- Olha só Tsuna... Se ele realmente te ama como diz, é claro que vai te perdoar, e você não é uma idiota, apenas tava fazendo isso por amor. - ela me dá um sorriso reconfortante e beija minha testa encima do losango e meu nariz, me sinto uma criança. A Mei é uma grande amiga, não sei o que faria da vida sem ela.
- Arigato, por tudo... te amo! - digo encarando aqueles olhos verdes penetrantes, ela me solta um sorriso.
- Também te amo. Agora vai atrás do seu macho! - Diz saindo de perto de mim. - Ah e vê se transa com ele até não aguentar mais, ok? Não acredito que só role uma conversa entre vocês, isso seria broxante amiga. - diz fazendo cara desanimada na última frase. Pego um traveiseiro e jogo em sua direção, foi com uma certa força, acertando seu rosto, como estava distraída, ela cai no chão e começa a gargalhar.
- Isso é por ser uma pervetida de carteirinha! - digo saindo da sala dando risadas.
[...]
Ando pelas ruas de Konoha até a casa de Jiraiya, confesso que não vem nada a minha cabeça, não sei como iniciar uma conversa com ele, eu fiz uma merda muito grande, não sei se dá pra concertar. Aquela nossa última conversa foi um completo desastre, eu queria tanto que ele não me odiasse, por mais que eu tenha dito aquelas coisas horríveis que nem eu mesma acreditei que seria capaz de dizer.
Fiquei tão inércia aos meus pensamentos que nem reparei que estava de frente a porta da sua casa. Fiquei encarando por um bom tempo pensando se eu realmente teria coragem de parecer aqui depois de tudo. Toquei sua campanhia, preciso tentar, se ele não me quiser aqui eu vou embora sem reclamar, pois está no seu direito, mas pelo menos tirarei o peso de não tentar me desculpar com ele.Escuto a porta ser aberta e lá estava ele.
- O que quer? - Diz seco e com sua voz arrastada, pela garrafa de uísque em sua mão, completamente vazia, diria que está embriagado.
- Quero conversar com você... - digo em um tom baixo, pois estou com vergonha de tudo que rolou.
- Não tenho nada pra falar com você. - ele faz menção em fechar porta. Eu disse que iria respeitar a vontade dele de não querer falar comigo, mas eu vou é o caralho, não vou desistir de você tão fácil!
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What If..??
Fiksi PenggemarTsunade em seu escritório minuto à minuto pensando no Albino e na aposta que fizeram. Jiraya em sua batalha com o líder da Akatsuki, prestes a morrer. Condenadas a terem seu laço interrompido, se não fosse por uma peça do destino.