Até Que Aconteceu
...até que...
«Penélope Narrando»
Comecei chorar de desespero, não sabia o que fazer. Estava perdida.
O barulho aumentava e pareciam passos de alguém se aproximando de mim.
Penélope: - Mãe! (Gritei) e do nada alguém segurou a minha boca com tanta força...
Tentei morde-lá mas sem sucesso nenhum. Ele me pegou e me arrastou para o outro lado da mata.
Amarrou a minha boquinha de modo que eu não conseguisse falar, eu tentava gritar mas não conseguia.
Chorei fortemente, mas ele não se comoveu. Tirou as suas calças e eu na minha maior inocência não sabia o que estava prestes a acontecer, até que aconteceu.
«Meu Pai Narrando»
Até que me levantei para ir ver a Penélope.
Fui até a sua tenda bem devagar com a esperança de encontrá-la dormindo.
Era suposto a encontrar em sua tenda, porém não há vi. Voltei e questionei a minha esposa.
Meu Pai: - Mor, onde está a Penélope?
Minha Mãe: - Na tenda dormindo!
Meu Pai: - Na nossa tenda?
Minha Mãe: - Não, na dela! - Porquê perguntas?
Meu Pai: - Ela não tá lá...
Minha Mãe: - Não é possível...
Minha esposa levantou-se rapidamente de modo que os demais notassem que algo não se portava bem.
Corri juntamente com ela até a tenda da Penélope e não a encontramos. Fomos até nossa tenda e nada. Fui ver se ela estava numa casa de banho improvisada e também não estava lá.
A preocupação começou aumentar.
Tentei perguntar se alguém a tivesse a visto, mas sem sucesso nenhum.
Meu Pai: - Alguém dentre vós, viu a minha filha?
Os Demais: - Estávamos todos juntos aqui na fogueira, ninguém viu ou ouviu nada!
Minha Mãe: - Não é possível, eu a deixei dormindo bem aqui! (Falou chorando)
Eu estava bem preocupado com desaparecimento da minha filha, eu juro que não me perdoaria se algo de mal se passasse com ela.
Dividimo-nos em pequenos grupos para procurá-la entre a mata. Por causa do frio e o vento as trilhas se apagaram, não havia nenhum rasto de onde ela poderia estar.
Os Demais: - Como ela é?
Minha Mãe: - Ela é uma criancinha, mulata, com cabelos longos e cacheados! - Ela é loira...
Meu Pai: - Só tem 7 anos de idade...
Minha Mãe: - E chama-se Penélope!
Os demais acataram as suas características e fomos em busca de respostas sobre o seu paradeiro. Era gritaria para lá, gritaria para cá!
Os Demais: - Penélope! - Penélope! - Penélope...
Todos nós gritavamos o nome dela com esperança de a encontrar, a noite toda foi assim até que o líder da comunidade pediu que voltassemos a tenda porque a noite poderia ser perigosa.
Meu Pai: - Como o senhor quer que voltemos sendo que a nossa filha está desaparecida num lugar inseguro e escuro? (perguntei frustrado)
O líder: - Eu entendo a sua preocupação, mas garanto que vou delegar homens com mais experiências nesta mata para fazerem o trabalho durante essa toda noite.
O compreendi e voltei a tenda acompanhado da minha esposa que não parava de chorar em meus braços.
Minha Mãe: - Eu não devia tê-la deixada sozinha!
Meu Pai: - Não te culpes, não é culpa sua!
Minha Mãe: - E de quem é a culpa?
Meu Pai: - Esse não é o tempo de procurar o culpado, mas é o tempo para ficarmos juntos e unidos esperando que o zelador volte logo com boas notícias.
Entrámos na nossa tenda e acordados ficamos até ao amanhecer.
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Uma Luz No Fundo Do Escuro
RomanceTodos nós estamos sujeitos a sentimentos... Essa é a história da Penélope, uma jovem que viu o seu sonho desmoronar ainda antes que fosse realizado... Por conseguinte ela sujeita-se a uma vida de prostituição. Todavia não ficou imune ao sentimos que...