Capítulo VII: - Um Coração Apaixonado

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Um Coração Apaixonado

«Penélope Narrando»

Os dias se passavam e o Pilale insistia naquilo. Eu fazia de tudo para ignorar, mas não conseguia porque o peso na consciência não deixava.

Os homens vinham a minha procura para que eu prestasse serviços a eles. Por dia chegava até a dormir com 5, 4 até 6.

Eu já estava totalmente entregue a aquela vida.

Não precisava justificar nada a ninguém, pois nem os meus pais me queriam ver. Era eu e mais ninguém.

Certa vez, veio um homem muito lindo, ele era muito mais velho que mim, mas com um corpo bem definido e atraente.

Os seus músculos chamavam-me atenção, a sua beleza mexia com o meu coração e pela primeira vez eu senti o que era paixão.

Eu não sei se vocês acreditam no amor a primeira vista, mas eu tive a certeza naquele dia que uma prostituta também pode se apaixonar.

Eu fiquei olhando para ele e por conseguinte ele vinha em minha direção.

Fiquei toda encabulada com o seu andar, as minhas pernas tremiam e ele sorria.

Eu fiquei totalmente sem chão e ele não parava de sorrir.

Carlos: - Olá moça, como estás?

Penélope: - Oi, estou bem e você?

Carlos: - Eu também estou bem!

Penélope: - Fico feliz por isso!

Carlos: - Teu nome?

Penélope: - Penélope!

Carlos: - Nome lindo tal como tu...

Penélope: - Obrigada!

Carlos: - Não há de quê!

Penélope: - E o seu nome?

Carlos: - Porquê não entrámos em minha viatura e conversamos  melhor!

Penélope: - Eu não trabalho desse jeito!

Carlos: - Não vim em busca de serviços...

Penélope: - Então o que veio fazer aqui?

Carlos: - Seria melhor que entrasse para descobrir...

Entrei em sua viatura, mas primeiramente fui trancar a porta da minha casa.

Carlos: - O que ia fazer?

Penélope: - Estava trancando a porta da minha casa!

Carlos: - Você mora aqui?

Penélope: - Sim, claro!

Carlos: - Wauh, é independente?

Penélope: - Claro!

Carlos: - Formada?

Penélope: - Sim, sou formada em    Engenharia Mecânica!

Carlos: - Wauh muito bom.

Penélope: - E você?

Carlos: - Eu sou empresário!

Penélope: - Muito bom!

Ele ligou o carro e saímos daquele lugar.

Penélope: - Para onde vamos?

Carlos: - Para um lugar mais a vontade!

Penélope: - E onde seria esse lugar?

Carlos: - Não confia em mim?

Penélope: - Eu mal conheço o seu nome!

Carlos: - Carlos!

Penélope: - Prazer Carlos...

Carlos: - Prazer é todo meu!

«Carlos Narrando»

Levei a garota para um “montel”, um lugar menos frequentados com as pessoas, pois não queria ser visto.

Eu sou casado e tenho duas filhas, porém não me sinto satisfeito com uma só mulher. Tenho as minhas saídas e as faço em oculto de modo que na venha prejudicar o meu lar.

«Penélope Narrando»

Ele era muito gato, eu não resistia e o queria só para mim.

Ele mexeu comigo e isso me colocou disposta a abandonar aquela vida de prostituição e me dedicar tão somente a ele.

No meio as nossas conversas ele tivera me dito que não era casado e que não tinha filhos, no que a princípio achei mentira, mas como não havia nenhuma aliança em seu dedo e porque eu também estava interessada nele, não liguei lá tanto.

Uma Luz No Fundo Do EscuroOnde histórias criam vida. Descubra agora