capitulo 13

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SINA.

— Sininho? — Sussurou e eu assenti sentindo as lágrimas vindo a tona.

Eu não sabia o que fazer, como reagir, de que forma agir. Eu passei anos procurando por ele, anos tentando saber o seu paradeiro mas eu nunca pensei no que falaria quando finalmente eu o encontrasse.

— eu não acredito que é você, não, não. — Me afastei um pouco levando as mãos a cabeça. — isso só pode ser um delírio, não é real.

— é real, você sabe que é Sininho! olhe para mim. — Pediu. — Sina! olhe para mim. — Segurou em meu rosto me fazendo o olhar. — eu sou Noah Jacob Urrea, morei durante anos em um orfanato no qual nos conhecemos e essa cicatriz eu ganhei em um acidente de carro. você ainda acha que é algum tipo de delírio ou brincadeira?

— c-como? como isso é possível?

— você já ouviu falar em uma coisa chamada destino? pois bem, ele nos uniu novamente, ele te trouxe de volta para perto de mim. — Ele disse dando um sorriso. — eu passei anos da minha vida me perguntando onde você estava, eu te escrevi cartas, pedia para a tia Abigail mandar todas elas, mas nunca obtive respostas.

— o que? eu nunca recebi as suas cartas e eu também te enviei muitas ao longo dos anos, mas também nunca tive uma só carta de volta.

— Sina, eu nunca recebi suas cartas. — Estreito as sombrancelhas. — espera, se nem eu recebia as suas e nem você recebia as minhas, significa que eles não nos entregavam as cartas, entende? a tia Abigail não queria que eu fosse atrás de você, mas eu continuava a escrever as cartas.

— os meus pais...eles também não queriam que eu mandasse as cartas, ou tivesse qualquer contanto com você, mesmo assim eu insisti. — Falei sentindo um peso em meu coração. — por anos eu pensei que você tivesse seguido a sua vida, que não se lembrasse mais de mim...e nem da nossa promessa.

— eu nunca me esqueci de você, isso seria impossível, eu sonhava com você toda noite, Sina, por anos eu sonhei com esse momento, entende? o momento em que finalmente estaríamos frente a frente novamente. — Acariciou meu rosto e limpou algumas das minhas lágrimas. — você cresceu pequena.

— eu senti tanta a sua falta, Jacob! — Falei enquanto o abraçava, era um abraço tão sincero e singelo. Ele me acolheu em seus braços, me aninhando mais e mais, e depositou um beijo em minha testa.

— eu também senti a sua falta, Sininho! — Falou em meu ouvido e colocou o queixo em minha cabeça.

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