capitulo 17

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SINA.

Terminei de me arrumar e fiquei andando de um lado para o outro no quarto, a cada minuto que se passava eu olhava o celular, mas não tinha nenhum sinal de Noah até o momento. Ouvi umas batidas na porta do quarto, e logo minha mãe colocou apenas metade do seu corpo para dentro do cômodo.

— Filha? será que podemos conversar? — Perguntou e logo me mediu dos pés a cabeça. — vai sair? de novo? não estou gostando disso, amanhã você tem que ir para a Universidade.

— eu só vou ir dar uma volta mãe, não é como se eu fosse ficar dias fora de casa. — Me sentei na ponta da cama.

— e com quem vai sair? está muito perfumada.

— eu vou sair com a...sabina, ela quer conversar um pouco, não tem problema, tem? — Menti para evitar conflitos. Ela me olhou desconfiada e logo negou.

— não, não tem problema, só não volte tarde, tudo bem? — Assenti e ela se aproximou, beijou minha testa. — eu a amo tanto, espero que um dia entenda que tudo que eu fiz e faço é apenas para o seu bem.

Ela deu um sorriso fraco de lado e logo saiu do quarto, me fazendo soltar um longo suspiro. Eu amo os meus pais, até mais do que a mim mesma, eu só sou o que sou hoje graças a eles, mas eu ainda estava chateada com a história das cartas, saber que eles não respeitaram os meus sentimentos me chateia profundamente.

Senti meu celular vibrar, e abro um sorriso ao ler no visor uma mensagem de Noah avisando que tinha acabado de chegar. Ajeito a pequena mochila em minhas costas e saio do quarto, a sala estava vazia e eu agradeci mentalmente por não ter que dar maiores explicações. Saio de casa e caminho até a calçada, olhei para os lados mas não o vi, até que vi a lanterna de uma moto piscar, ele estava em baixo de uma árvore. Caminhei até ele que estava encostado em sua moto, com o sorriso de sempre.

— oi, pronta para um pequeno passeio? — Perguntou enquanto me dava um abraço.

— oi, sim! estou pronta, e ao mesmo tempo com medo...eu nunca andei de moto antes. — Apontei para sua moto. — onde vamos?

— é uma surpresa. relaxa, você vai gostar. — Colocou um dos capacetes na minha cabeça e logo o outro na dele, me ajudou a subir na moto logo depois dele.

Segurei firme na cintura de Noah, e pude ver ele sorrir pelo pequeno retrovisor da moto. Logo ele saiu voado com a moto, me fazendo abraçar mais ainda sua cintura. Agora eu entendia o motivo dele sempre vencer os rachas.

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