capitulo 33

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NOAH.

— Noah? você poderia me emprestar...— Sofya apareceu na porta do quarto. — uau! vai sair?

— sim, estou indo me encontrar com a Sina. — Vi ela abrir um sorriso.

— eu ainda não a conheço, mas só pela forma que você sempre fala sobre ela, sinto que é uma boa pessoa. — Se sentou na ponta da cama enquanto falava.

— ela é, Sina é incrível! é impossível conseguir descreve-lá em palavras. você vai adorar conhecê-la Sofy, e tenho certeza de que ela também vai gostar muito de você. — Vi minha irmã sorrir.

— mal posso esperar para conhecer a minha futura cunhada, espero que ela seja melhor que Madison, você sabe que ela não me suportava, mas fingia bem diante de você e da nossa família. — Suspirou.

— a Madison é passado. — Falei me virando para ela. — uma pagina virada na minha vida.

Ela assente. Madison foi minha primeira namorada, namoramos no colegial, ela era o tipo de garota que todos os caras cobiçam, um belo corpo, o rosto perfeito, bonita por fora, mas vazia por dentro. No começo ela parecia ser uma boa pessoa, tratava todos bens, meus pais a adoravam, principalmente sofy que na época era um tanto mais nova. Até que eu descobri que na verdade ela não era nada do que eu pensava, ela maltratava a sofy, os meus amigos, me colocava contra a eles, tudo por um status no tempo do colégio.

Desde que terminamos eu nunca mais a vi, existem boatos de que ela se mudou para uma outra cidade.

— e onde vocês vão se encontrar? — Minha irmã curiosa perguntou.

— em uma praia.

— praia? por que não em um restaurante a luz de velas para pedir a mão dela em casamento? — Dei uma breve risada ao ouvir a fala de minha irmã.

— talvez porque ainda não passamos nem para a fase namorados? eu quero ir com calma Sofy, a Sina é especial e eu quero fazer as coisas do jeito certo, pelo menos dessa vez.

(•••)

Olhei o relógio novamente para verificar as horas, já se passavam das 21hrs, e nada dela aparecer, talvez isso seja um sinal, não? talvez isso seja um "deixe-me em paz", espero que eu esteja errado. Andei de um lado para o outro na areia, enquanto escutava o barulho do mar e a brisa fresca. O cheiro da maresia era fraco, mas perceptível.

Quando o meu relógio marcou 22hrs da noite, eu já estava desistindo, tentei ligar inúmeras vezes mas sempre dava na caixa postal. Respiro fundo e apenas aceito que ela não virá.

— como eu sou bobo. — Nego com a cabeça ainda encarando o mar.

Até que ouço uma voz um pouco atrás de mim, uma voz doce que eu conhecia bem.

— Noah! — Abro um sorriso e me viro para ela. Ela estava alí, bem na minha frente, com alguns arranhões pelo que pude notar, mas ainda sim, ela estava alí. Sorrindo como sempre.

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