capitulo 25

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SINA.

— tem certeza que não quer ir jantar conosco filha? — Papai perguntou parado na porta do quarto. — nós vamos no seu restaurante favorito.

— não papai, eu estou sem fome, e também prefiro ir para cama cedo, amanhã tenho que ir para a universidade cedo. — Expliquei enquanto me sentava na cama.

— a sua mãe está sentindo você distante, e agora eu também estou. — Se aproximou e se sentou na ponta da cama. — sei que você ainda deve estar chateada com tudo o que aconteceu, eu não tiro sua razão, o que eu e sua mãe fizemos foi errado, mas era o que achávamos ser o melhor para você! nós te amamos filha, você é o nosso bem mais valioso, espero que um dia possa nos perdoar, a única coisa que eu quero é o seu bem, assim como a sua mãe.

Meu pai então se levantou, depositou um beijo em minha testa e logo fez um carinho em minha bochecha. Ele então se virou a caminhou até a porta.

— pai? — Ele se virou para mim e murmurou um "oi". — eu também amo vocês dois!

Vi ele sorrir antes de fechar a porta por fim. Soltei um longo suspiro, e voltei a escrever em meu diário, era a forma que eu tinha de por toda a minha confusão de sentimentos para fora. Perdida em meus pensamentos, acabo tomando um pequeno susto ao ouvir um barulho vindo da sacada do quarto.

Levanto da cama e caminho até sacada, abro as cortinas e a porta de vidro. Olhei para baixo e acabei tendo uma surpresa.

— Noah?! — Abri um sorriso. — o que faz aqui?

Vi ele sorrir e dar de ombros.

— eu senti sua falta e resolvi te fazer uma visita, esperei seus pais saírem é claro, para não criar confusão. — Ele disse.

— eu vou descer e abrir a porta.

— não vai ser preciso. — Ele foi subindo pelos galhos da árvore que tinha bem ao lado da minha sacada. — se esqueceu das minhas habilidades de subir em árvores?

Em segundos ele já estava na sacada, junto comigo, a minha frente.

— é claro, como eu pude me esquecer disso. — Me aproximei e envolvi o mesmo em um abraço apertado. Senti ele abraçar minha cintura e me tirar do chão por alguns segundos.

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