Desafiados a Amar

Capítulo 5

Olá, meninas! Demorei hoje a postar, não foi? Perdão. Dia agitadíssimo. Já viram o book trailer do primeiro livro À espera de um adeus? Ainda não? Não acredito! Depois corre lá no Youtube e confere. Mas, por enquanto, vamos saber o que está reservado para nossa protagonista hoje.

Depois não esqueçam de comentar e dar a nossa estrelinha tá? Bjinhosss

Capítulo 5

 

“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” (Pv 14.12)

Parei no meio do corredor quando ouvi pela quarta vez o toque insistente do meu celular. Não teria mais como ignorar a chamada de Cristine. Era óbvio que ela estava super curiosa para saber como tinha sido o desfecho da noite tão planejada. Falar com Tânia já não tinha sido nada reconfortante e agora ter que repetir tudo novamente para a minha irmã seria um duplo constrangimento. Não tinha como fugir disso e entrei na primeira porta que encontrei pelo caminho.

- Oi, Cristine.

- Por que não atendeu minhas chamadas?

- Estava em sala de aula. Esqueceu que eu trabalho dois turnos aqui no Alfa?

- Não, não esqueci. E por isso só te liguei no horário que sabia que era seu intervalo.  Por que está cochichando?

- Porque não quero tornar minha vida privada um domínio público.

- E onde você está agora?

- Dentro do almoxarifado, acredita?

- Credo, até parece que estamos tramando a próxima guerra mundial!

- Não posso dar mole. Tem umas pecinhas que trabalham aqui que adorariam ter acesso ao que acontece lá em casa. – revelei enquanto olhava por entre as diversas divisórias do ambiente para ter a certeza que estava mesmo sozinha.

- Por que está fugindo do assunto, Samantha? O que houve?

- Nada.

- Como assim nada?

- Nada. Li-te-ral-men-te, nada.

- Está me dizendo que não deu certo? – a voz dela ficou tão aguda que tive que afastar o celular de perto do ouvido.

- Exatamente. Estou dizendo que todo o que planejamos foi por água a baixo.

- Como deu errado?

- Simplesmente porque meu esposo estava muito indisposto depois de um desgastante dia de trabalho.

- Ai que pena, Sam. Deveríamos ter previsto isso. – a voz de Cristine estava tão frustrada quanto a minha.

- Tudo bem. Não faltarão outras oportunidades para nós jantarmos juntos.

- Você estava tão linda. Pelo menos depois vocês...

Eu sabia exatamente o rumo que ela estava tomando e me apavorei. Definitivamente não estava preparada para falar especificamente nesse tema. Era dolorido demais sentir-me indesejada. Sendo assim, cortei com veemência a conversa.

- Olhe Cristine, preciso desligar. Não é apropriado eu ficar aqui batendo papo com você em meu expediente de trabalho. Prometo que quando sair darei uma passadinha aí em casa. Quero mesmo ver como a mamãe está.