EPÍLOGO

1.6K 147 102
                                    

~ jude montoya

(...)

— Mãe, mas isso nos alimenta a semana inteira! — Eu ri mais uma vez, ela fez comida para estocagem.

— Me digam, eu fiz a conta certa? — Ela buscou a ajuda de Gen, e de Nia que tinha os olhos presos no celular, e ao seu lado, Maya, minha afilhada linda, dormia no carrinho.

— Fez um pouquinho demais...

— Dá pra gente comer a semana inteira tia Augusta... — Nia disse por fim.

— Você, que come como passarinho! Saiu da dieta?

— Sem dieta quando estou com a senhora! — Nia respondeu.

E então, mamãe se virou pra mim.

— Tá, mas cadê os meninos?

Verdade, estava tudo muito silencioso.

Neste momento, Amy chegou na soleira da porta.

— Jude, você sabe onde meu pai está?

— Eu ia te perguntar isso agora... — Murmurei, e ela bufou frustrada.

— Do que você precisa, eu posso te ajudar?

— Autorização pra ir em uma festa no próximo sábado.... — Murmurou brincando com os dedos.

— Ah, isso é só com ele mesmo...

— Mas você pode me ajudar a convence-lo, né?

— Vou ver o que posso fazer...

Eu achava surpreendente a forma como eles achavam que o pai deles era facilmente manipulado por mim.

— Vou ver se eles estão lá fora, os gêmeos tem que comer ...  — Genevieve disse se levantando e saindo pelos fundos. Eu sempre achava graça de como "os gêmeos" era a forma de tratamento de Anakin e Luke. E sim, eles são muito fãs de Star Wars.

Não é de hoje, que as crianças da família Dorney recebem nomes temáticos.

Alguns minutos depois, Genevieve entrou em casa com todos os homens a seguindo quase em fila indiana.

Acho que isso tinha haver com o almoço estar servido.

E foi assim, que logo todos nós já estávamos nos amontoando a mesa, no meio de toda conversa e risada.

E Nia logo comentou, que nossa reunião, precisava de umas fotos.

— Ei, onde você deixou minha câmera? — Perguntei a Jack, quando ele se sentou ao meu lado a mesa, por a deixado com ele ontem.
Eu havia a concertado, e já tinha três álbuns cheios de lembranças. Pessoas amadas. E lugares incríveis.

— No escritório. — Respondeu, se servindo, mas antes mesmo que terminasse de o fazer, minha mãe interviu.

— Jack, meu filho, vai comer só isso?  Pega mais, tá muito magro...

Segurei a risada, vendo Jack se servir de mais um pouco. Comecei a comer, e é óbvio que estava ótima.

— Não sei se o tempero ficou bom... — Essa era minha mãe fazendo um charme, enquanto ele provava seu arroz con pollo.

— A senhora sabe que é a melhor cozinheira, eu não sei por que ainda tem dúvidas. Está incrível. — A bajulou, e ela sorriu como se fosse explodir.

— Ah, mas você diz isso porque não comeu a torta de morango que eu fiz pra sobremesa...

— Eu não sou mimado assim... — Martin interviu como quem não quer nada, olhando pra minha mãe, que riu.

Comum de DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora