TEGMINE☆Capítulo Único☆
☆
Ano: 2099
A repentina luz serena se fez presente assassinando o então breu dominante.
As pálpebras de Paulo se retiveram fechadas enquanto seu cérebro despertava lentamente e até que seus olhos se habituassem à persistente claridade. Ao desuni-las estranhou o lugar que se apresentou diante de si.
Um quarto espaçoso onde as paredes e alguns poucos móveis têm tons acinzentados, o que deixa o lugar um tanto quanto uniforme num tom pálido, mesmo que harmônico.
O silêncio é gritante ao ponto de ouvir seus próprios batimentos cardíacos ainda enfraquecidos.
Seu cérebro ainda está desconectado para analisar os detalhes do que o cerca, no entanto, uma coisa é certa: Paulo nunca esteve neste lugar.
Sentou-se na cama e, pela fraqueza de seu corpo, teve a sensação de ter dormido por semanas.
Seu cérebro, células e todo o resto da vida que habita em si, parecem não querer despertar.Reparou que está completamente nu e há uma sonda cravada no peito de sua mão esquerda. Seus olhos acompanharam o fino tubo que finda numa grande bolsa transparente, na qual está quase vazia de algum líquido incolor. Notou uma estranha pulseira emborrachada em seu outro braço.
Arrancou a sonda.
Antes de Paulo meter os pés no chão, a luz do lugar se fortaleceu e ouviu-se uma voz plácida e feminina quebrando o silêncio.
"Bom dia. Espero que tenha acordado bem".
Paulo olhou a sua volta e viu que está sozinho no cômodo. Porém, reparou um pequeno alto-falante pousado num móvel em um dos cantos do lugar, próximo a uma porta.
"Vá até o banheiro e se vista. Há um rico café da manhã a sua espera" - ordenou, docemente, a voz.
O rapaz voltou a passar os olhos a sua volta e reparou que há apenas duas portas. Levantou-se e caminhou, dificultosamente, até a porta ao lado do alto-falante; um banheiro.
Algumas roupas cinza escuro estão cuidadosamente dobradas numa cadeira. Vestiu-se e parou de frente ao espelho. Apesar da anormalidade de tudo a sua volta, lhe causa estranheza ver sua barba, mesmo que poucos, centímetros exposta; o que ajunta outras questões na retardada mente ainda.
"Por favor, saia de seu quarto" Lançou a voz.
Paulo saiu do banheiro e viu que a outra porta está aberta.
Feito um zumbi, ele caminhou até passar pelo portal. A porta ressurgiu, deslizando de dentro da parede e fechou o quarto assim que ele adentrou corredor.
Supreendentemente há dezenas de outras pessoas que estão de frente à outras portas no corredor tão largo quanto uma galeria do Louvre.
Uma jovial mulher, vestida socialmente como uma comissária de bordo, surgiu na outra extremidade do corredor.
Com a mesma voz do alto-falando do quarto onde Paulo acordou, ela pediu que todos a seguissem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos Multiplos.
HororNota do autor. Neste livro vocês encontrarão contos em CAPÍTULO ÚNICO no qual abordarão temáticas e gêneros variados. ☆ Histórias incríveis e surpreendentes. #Suspenses; #Dramas; #Romance;#Ficção-científica #Terror; #Comédia... DIVIRTAM-SE!!! ...