Nota do autor.
Neste livro vocês encontrarão contos em CAPÍTULO ÚNICO no qual abordarão temáticas e gêneros variados.
☆ Histórias incríveis e surpreendentes.
#Suspenses; #Dramas; #Romance;#Ficção-científica #Terror; #Comédia...
DIVIRTAM-SE!!!
...
Na Zona Sul do Rio de Janeiro há uma micro praia onde cariocas e turistas se aglomeram para testemunhar que nem sempre a morte é algo triste e assustador. No grandioso rochedo que finda a então praia de Ipanema, no Arpoador, é onde dezenas pessoas assistem à exuberante beleza da morte dos dias de verão.
Apesar de breve, o aguardado momento é muito fotografado e compartilhado nas inúmeras plataformas do então mundo frio e abstrato, chamado internet.
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Muitos casais estão ali romantizando os minguados belos quinze minutos do encantamento as vistas; entretanto, para Tony os motivos também são outros.
O jovem homem está sentado na grandiosa rocha, acompanhado por outros tantos desconhecidos; no entanto, ele sente-se só. Realizando seu ritual anual, deixado pelo falecido pai: assistir ao por do sol no Arpoador a cada primeira semana pós aniversário. Era o que os dois faziam todos os anos. Desde a morte do pai, Tony não quer perder esta recordação, mantendo-a pontualmente.
Este ano, pela primeira vez, ele se sente solitário e encomodado, de certa forma; talvez seja pela mistura de pensamentos: lembranças do pai e do namoro, terminado há poucos meses.
Decidiu sair dalí.
Quando pensando no percurso de volta para casa, ele ouve uma voz doce surgir por detrás de si.
- Este lugar sempre me deixa pasma! - Tony virou-se e seus olhos deram-se de encontro com a protagonista do comentário: uma belíssima jovem mulher. - Estar aqui nesse momento é meio que mágico. O Arpoador é uma maravilha do Rio, não acha?!
Tony apenas sinalizou com a cabeça corroborando com a afirmação dela.
A beleza da moça o estagnou por uns poucos segundos a encará-la.
Vestida à moda Hippie, portando sandálias em couro, saia e blusa em cores da natureza num tecido fino que deixa as vistas o sutiã que sustenta seus invejáveis seios; a jovem propositou a mostra de um de seus ombros onde há uma pimenta tatuada, sensualizando a imagem à frente de Tony; realçada por seus longos e volumosos cachos assanhados pelo soprar do suave vento.
A jovem deu alguns passos aproximando-se de Tony; "Posso?". Encenou sentar-se ao seu lado.
Tony positivou acenando com a cabeça.
- Sim - disse entrando no contexto sujerido pela fala inicial da moça -, este lugar é mesmo show-de-bola! - Virou-se ao céu alaranjado. - É mesmo bonito pra caralho!
Tony sentiu que a expressão lançada não foi apreciada.
- Upis, foi mal! Mandei um palavrão. - Sem esboçar acanhamento. - Aqui é muito maneiro!