VOCÊ

2012😥

PASSADO 2012

Completei 17 anos, e faz dois anos que estou namorando a mel, é sou lésbica, mais meus pais não sabem o único que sabe é o Afonso. já são nove da noite e estou voltando para casa, ontem foi meu aniversário, dia 19 de agosto para ser mais específica.

— Que gatinha.... – um homem que passa de carro fala.

Apresso o passo, mas não adiantou eles continuam me seguindo, meu coração tá uns sem por hora, o homem desceu do carro eu comecei a correr mais do que pude, mas ele me alcançou.

— Para onde você vai gatinha, agente vai se divertir muito essa noite....

Ele terminou de falar e me levou para o carro, eu me debatia, da socos nele, mais nada adiantava, eu chorava e implorava para ele não fazer aquilo comigo, dentro do carro tinha outro homem, eles levaram o carro para uma rua deserta.

— Por favor....não faça isso comigo.... – suplíco, mas o que ele fez foi rasgar minha blusa no meio.

Eu chorava, ele começou a passar as mão nojentas pelo meu corpo totalmente nu, estava me sentindo um lixo na quele momento.

A única coisa que consegui pensar era por que deus está deixando fazer isso comigo ?

Meu corpo não respodia mais a meus comandos as lágrimas secaram, eles depois que fizeram o que quiserem comigo me deixam no meio da rua perto da praia.

Minha blusa estava rasgada, estava apenas de sutiã e meu short, entrei na água congelante, a cada passo que dava ficava mais fundo e o que eu queria era exatamente isso ir até o fundo e não voltar mais!

Escutei gritos, mas não dei atenção, assim que dei o último passo afundei, deixei a água me puxa para baixo.

AFONSO ON

Tava andando pela praia como de costume, mas sinto um aperto no peito um sentimento como algo estivesse acontecendo com alguém que eu amo.

Olho para o mar e depois para a lua, mas aquele sentimento não passava de jeito nenhum, olhei para o lado como algo me puxasse para olhar e vejo uma menina diria uma garota de 17 anos, não dava para ver direito por causa que na quele local a iluminação não era a melhor. 

A blusa da menina parecia rasgada, ela começou a entrar no mar que estava congelante, a cada passo que ela dava fica mais ruim de vê-la.

— Menina!!! – Grito umas três vezes, mas nada dela responder.

Comecei a me preocupar, corri para o mar, mas ela afundou e nada de voltar, meu coração parecia que ia pular do peito a  qualquer momento,  mergulho, más não consegui vê-la.

— Eu não vou deixar você morrer, seja lá quem for você! – falei determinado e mergulho novamente. 

Consegui ver o braço dela e seguro em seu braço e a puxo de volta para a superfície, quando reparei no rosto dela, o mundo parou, tudo está paralisado.

Puxo minha irmã para fora do mar a deitando na areia, ela não fazia um sequer movimento, reparei na sua blusa e depois no seu corpo que está com marcas......

— QUEM FOI QUE FEZ ISSO COM VOCÊ!!! – Grito e as lágrimas logo decem pelo meu rosto, eu tô com raiva, ódio, tristeza e um milhão de sentimentos....

— Não sei....Porque você não deixou eu morrer.... – ela apenas encaravam o céu que estava mais escuro que o normal, a noite ficou mais triste.

Abracei sem conseguir conter a lágrimas, ela não vez um movimento sequer, peguei no colo e a carreguei até em casa.

Eu via casos desse na TV mais nunca imaginei que isso ia acontecer logo com a pessoa mais importante da minha vida, minha irmã.

— meu filho o qu...Meu Deus Sarah o que aconteceu com ela.

Meu pai correu e pegou ela, ele olhou nos meus olhos e uma lágrima solitária desceu em seu rosto, nós entramos para o quarto que eu e Sarah dividimos.

Minha mãe foi ajudar a Sarah a trocar de roupa e banhar a mesma, já que ela não falava e nem se movimentava, a menina que era alegre, parecia estar sumindo, o seu olhar só se via triste, ela apenas olha fixamente para frente e não fazia nada mas.

Meu pai está no bar ela quebrou várias garrafas de bebidas, seu olhar só se via ódio, suas mão estão vermelhas pelo sangue dele, de tanta ele bater na parede.

No outro dia vomos para a delegacia fazer o boletim, depois de meses os cupados foram presos, mas o que a cicatriz que eles deixaram na minha irmã nunca vai se catrizar.

A Sarah passou a ser mais fria não falava ela até terminou com a Mel, minha irmã começou a ir na psicóloga, mas a doutora falou que a Sarah não fala nada, o resto do ano foi desse jeito, eu sentia falta de conversar com minha irmã de todos os momentos maravilhosos que passamos juntos. 

Os finais de semana era sem graça a Sarah passa o dia no quarto não queria fazer nada, tinha vez que eu ficava o dia no quarto com ela, mesmo que não troca-se uma palavra com ela, era o único jeito de ficar perto dela.