Capítulo 6- Tormentas, Fantasmas e a paz!

72 6 4
                                    

Naquela noite Edith havia tomado o chá que Lucille deu, e infelizmente não evitei dela ter sido envenenada. Edith dormia graciosamente e notei Lucille na porta do meu quarto a minha espera e sai fechando a porta- Demorou, 5 minutos olhando para aquela sonsa da Edith, Thomas eu te conheço está apaixonado por ela!

Chega desse assunto Lucille!- falei baixo e subindo as escadas para ir a oficina quando Lucille me levou até seu quarto- Onde pensa que vai?- olhei para e suspirei profundamente- Ia na oficina!- Lucille fechou a porta e me encarando severamente soltou- Ah não, hoje não meu caro irmão, hoje você é meu, faz noites desde que Edith chegou que você me deixou assim sem carinho e sem afeto!

Lucille!- falei e ela me empurrou fazendo eu cair sentado na cama. Lucille sentou em meu colo e abriu minha camisa distribuindo beijos por meu corpo e aquilo estava realmente me incomodando diferente das outras vezes que eu vinha, por mais louco que fosse naquela época eu estava cego e só ouvia e via as coisas ruins que Lucille fazia, mas com a chegada de Edith eu nem vontade de ficar com Lucille tenho- Thomas, Thomas!- ela gritou alto

Que foi Lucille?- olhei para ela que me encarou- Cabeça avoada demais, pensamentos demais, ações de menos...anda se mexa não adianta só eu ficar aqui?- ela me encarou e para disfarçar fiz o que ela queria e quando íamos para a cama para minha total e imensa felicidade escutei meu nome ser chamado em um grito pela voz de Edith no andar de baixo- Edith!

Larguei Lucille furiosa e corri escada abaixo abotoando a minha camisa e logo encontrei Edith que correu me pedindo um abraço aos prantos- O que foi meu amor?- falei baixo acariciando seu cabelo- Thomas, um fantasma vermelho cheio de sangue ele me chamava e vinha na minha direção encostou em mim e de repente quando olhei minha mão era argila se desintegrando!- ela chorava tanto que minha camisa se molhou e eu sabia que ela tinha visto o fantasma de mamãe e eu olhei para cima e vi Lucille nos encarando furiosa.

Venha, vamos para o nosso quarto!- falei e levei Edith no colo até o quarto e a coloquei sentada no sofá. Ela me abraçou e ainda permanecia em prantos, logo Lucille chegou com a travessa de chá e eu sabendo qual ela havia colocado o veneno para Edith, peguei a xícara e tomei fazendo Lucille me encarar incrédula.

Edith mais calma permaneceu sentada na cadeira vendo a lareira acesa que diz questão de fazer isso para mante- la aquecida e logo sai com Lucille que começou a tormenta- Você está maluco, bebeu o chá errado, aquele era da Edith!- eu me fazendo de desentendido questionou- Era, agora entendi o por que dá última vez ela reclamou, aquilo é realmente bem amargo como nossa vida Lucille!- ela me olhou em fúria e soltou- Trate de dar um jeito nela, ela está louca e nos interrompeu!

Lucille ela viu o fantasma da mamãe!- falei alto e Lucille com a faca que carrega consigo colocou no meu queixo e soltou- E daí, agora tá preocupado com ela?, Você trate de dar um jeito nessa maluca Thomas!- ela falou e eu engolindo a seco respondi- Amanhã a levarei para a cidade comigo, ela precisa tomar um ar e eu também!

Falei e sai andando indo para meu quarto e deixando Lucille sozinha que gritou furiosa fazendo ecoar pela casa. Fechei a porta de meu quarto trancando- a e encostado na porta suspirei e observei a minha doce Edith dormindo- Amanhã vamos dar um passeio!- falei baixo em seu ouvido- Veremos um lugar para nós, preciso te tirar daqui meu amor, não posso ver você morta!- dei um beijo em seu rosto- Te amo Edith!- falei baixo e me aconcheguei ao seu lado a abraçando como forma de proteção e carinho, coisas que ela e eu precisávamos a todo momento.

Eu tive um sonho muito bonito naquela noite, era um sonho completamente encantador, estávamos em uma casinha de cor creme, nevava e eu chegava todo sujo de neve e procurei por Edith na casa e logo a vi de costas em um quarto simples e aconchegante, ela olhava de lado e sorriu voltando a atenção para algo em sua frente, eu a abracei e vi ali a coisa mais encantadora do mundo...um bebê. Edith se virava e sorrindo me beijou dizendo- Obrigada Thomas, nosso bebezinho é lindo!

Vermelho Fúcsia- A colina escarlate sob a visão de Thomas Sharper (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora