- A Nova Rapunzel -

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0.9

SABE AQUELA SENSAÇÃO DE DESESPERO QUE AGENTE SENTE EM UMA DETERMINADA SITUAÇÃO E NÃO QUER QUE NINGUÉM SAIBA PRA PODER PARECER FORTE?

Era o que Vanellope estava sentindo, o medo e o pânico estavam se apossando de seu corpo, sua respiração desconpensada e seu rosto suando muito mais que o normal.

Ela sentia uma enorme vontade de se beliscar pra saber se tudo aquilo era só um sonho ruim e ela acordaria em um dia comum de sua vida, e seguiria feliz e evitando o máximo que pudesse seu crush.

Mas não era um sonho, era uma realidade triste e desesperadora em que ela e sua melhor amiga estavam vivendo e nesse momento  estavam correndo ao refeitório.

As amigas passaram correndo pela porta, Vanellope correu ao armazém do refeitório enquanto Ziggy ligava o rádio.

A ruiva entrou no armazém e ficou lá com Van até Tommy aparecer o que não demorou nem três minutos.

- Fica aqui - mandou a se cabelos curtos a amiga enquanto saia do armazém, Ziggy não teve tempo nem de reagir, pois a Bell já tinha pegado uma frigideira e estava tacando na cabeça de Tommy.

"Lembrei da Rapunzel"

Pensou Ziggy, mas logo tirou o pensamento da cabeça, sua amiga estava em perigo e ela pensando na Rapunzel.

Tommy se desviou de levar mais uma fridegeirada na cabeça e pegou Vanellope pelo pescoço a sufocando.

Ziggy correu até a amiga mas Tommy a empurrou e ela caiu no chão.

Em um ato que na opinião de Van foi heróico, Cindy apareceu e começou a dar facadas em Tommy.

- Vai se fuder - dizia ela enquanto tentava matar o garoto que já não era mais seu Tommy.

Quando Tommy pareceu finalmente imóvel Cindy o largou no chão e abraçou as duas meninas com toda força de vontade como se não quisesse mas as soltar nunca.

- Que cheiro de merda - disse Ziggy.

- É por que eu tô coberta de merda - respondeu Cindy.

- Ah, que nojo - falou se soltando da irmã junto a Van que estava pensando que quando tudo finalmente acabasse e ela fosse pra casa iria tomar uma Belo e demorado banho.

- Será que se eu lavar saí? - perguntou a mais velha.

- Acho que vai ter que comprar outra - zombou Vanellope e as suas irmãs deram uma risada.

- Também acho - concordou Ziggy.

- Me desculpa Ziggy, por não estar com você, não só hoje mas sempre - pediu Cindy.

- Não, você esteve, só não -

- Não eu não estive com você, eu sei - Cindy a interrompeu - Eu achei que se eu fizesse tudo certo e seguisse as regras, eu iria sair de Shandyside e tudo ficaria bem, mas agora eu vejo, tudo em Shandyside é amaldiçoado, vocês tinham razão.

- Nós - falou Van apontando pra ela mesma e depois para a ruiva - poderíamos ter sido mais legais.

- E eu poderia ter sido menos mostro - disse Ziggy olhando para a irmã.

- É... Bom, você é meu mostro - disse Cindy e Van riu com sua frase - E no final das contas, isso, Shandyside, Sanyvale, eu amo vocês, minhas irmãzinhas, eu não vou deixar nada mais nós separar, me ouviram?

- Alto e claro senhora - bricaram as mais novas.

- Eu também amo vocês, muito mesmo, minhas melhores amigas e irmãs de outra mãe e pai - disse Van sorrindo.

- A gente também te ama - exclamou Ziggy dando um beijo na bochecha da garota.

As três ouviram um barulho e rapidamente olharam para trás vendo Alice.

- Oi dedo duro - comprimentou a garota.

- Por que demorou tanto? - perguntou Cindy a ajudando a levantar - vem.

- Você tá legal? - perguntou Vanellope preocupada com ela, afinal seu pé ainda estava quebrado, mas um pouco melhor por conta de Cindy.

- Tô sim - respondeu Alice - Você conseguiu?

- Nós conseguimos - respondeu Cindy.

- Ei, cuidado isso aqui tem uns um milhão de anos - falou Alice segurando a bolsa de da Berman mais velha e as garotas a olharam confusas.

- Poxa, eu comprei mês passado - comentou Cindy.

- Não essa bolsa besta, o sangue derramado, a pedra de satã, estava ali o tempo todo, debaixo daquele musgo, eu achei - disse Alice animada.

- Achou o que? - perguntou Van interessada.

- Advinha?




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- Que nojo - exclamou Van apos ver uma mão esquelética que tinha sido acabada de ser tirada de dentro da bolsa de Cindy.

- O que é isso? - perguntou Ziggy.

- A mão decepada da Sarah Fier - respondeu Alice.

- Mas sem a mão ela ainda controla nossas terras, a maldição durará até que o corpo e a mão se unam, se a essa mão nojenta for verdadeira, o corpo ainda tá enterrado, pelo menos os ossos - disse Van deduzindo tudo.

- Garota esperta - elogiou Alice sorrindo pra ela que retribuiu.

- A árvore da forca - falou a Berman mais nova e Alice assentiu com a cabeça.

- Se estivermos certas, vai ser o fim, o fim dos assassinatos, o fim da maldição, o fim... da dor - diz olhando o corpo de Tommy estirado no chão - podemos acabar com isso.

- Temos que enterrar isso, vamos enterrar essa merda - disse Alice decidida.

Mas esse será o fim da maldição?










Fear Street 1978  { Nick Goode }Onde histórias criam vida. Descubra agora