CAPÍTULO 12 - SOL EM VOCÊ

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POV MEL

   Acordo no automático ás 8h30. Levanto sem fazer barulho e vou até o banheiro fazer minha higiene matinal e trocar de roupa. Desço e Chay ainda estava dormindo, então vou pra cozinha preparar o café da manhã. Passo o café, coloco uns pãozinhos de queijo no forno, faço umas torradas com manteiga e pego umas bolachinhas de água e sal com goiabada e queijo minas pra mim. Deixo tudo na mesa e subo de volta pra chamar o Chay. Entro no quarto e ele ainda dorme profundo.

— Chay? – abaixo do lado do colchão dele e faço carinho no seu cabelo – Tem café lá embaixo, não quer acordar não? – ele se mexe e abre os olhos.

— Que horas são? – ele pergunta quando me olha.

— 9h15.

— Ah, ta muito cedo Melzinha, fica mais aqui comigo.

— Mas tem café te esperando, fiz pra você. Levanta, por favor! – junto as mãos pedindo.

— Ta, tabom. Mas só porque você fez café. – ele se espreguiça – Você me espera aqui? Vou escovar os dentes.

— Espero, vai lá.

NARRADOR OCULTO
  
   Chay sai do banheiro em 5 minutos e Mel estava em pé em frente a tv do seu quarto que ficava do lado da porta do banheiro.

— Pronto, sem remela e sem bafo. Mereço um beijo por ter acordado? – ele diz quando a vê.

— Merece, mas lá embaixo, ta esfriando, vamos. – ela puxa ele pelas mãos e ele fica imóvel olhando pra cara dela.

— Nada disso, só vou com um beijo.

— Ai, tabom senhor Suede. – ela diz se rendendo e logo indo beijar ele.

    Ainda no beijo com os corpos colados, Chay segura Mel mais forte e eles caem na cama como se tivessem se desequilibrado.

— Chay, eu to falando sério, vai esfriar. – ela ri baixo olhando pra cara dele depois da queda proposital.

— Mais 5 minutos não mata ninguém. – ele a responde logo celando seus lábios nos dela novamente.

   Quando o beijo desacelera ele enche ela de beijinhos pelo rosto e a olha. O sol da janela estava bem em seu rosto e ela sorria de orelha a orelha o olhando. Ele a admirava, muito mais além de respeitá-la. Chay se sentiu um cara sortudo demais por estar junto com ela naquela manhã, naquela cama, a beijando.

— O que foi? Ta me olhando estranho. – ela diz quebrando o silêncio.

— Só to te admirando. Já te disse que você é linda?

— Acho que, hum... Já. – ela brinca e ele ri.

— Então, que bom que você sabe. – ele da um selinho nela sorrindo.

— E você, Roobertchay, é muito bonitinho assim me olhando. – ela diz sorrindo fazendo carinho em seu cabelo – Mas também, é um tremendo de um trapaceiro me jogando aqui na cama.

— É que eu tenho pouco tempo pra ficar com você, assim, só nos dois. Não aguentava mais toda aquela gente em volta.

— É, tem muita gente em volta nos finais de semana né? – ela faz um biquinho triste de desaprovação.

— Ainda bem que temos a semana livre, Deus me livre voltar pra aquela rotina de gravação.

— Nem me fala, a gente não teria tempo algum sozinhos. Agora chega desse papo e vamo tomar café da manhã logo? – ela se levanta e dessa vez ele também.

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