Uma Alfa Diferente

capítulo 3 - férias

boa leitura. Não esqueçam de dizer no final se estão gostando, hein?

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New Hope, Oregon, EUA. Ano 3056, Mês 12, dia 1. 

 Calmaria, paz, sossego, conforto e saúde mental. Foram essas coisas que Camila conquistou ao decidir ficar naquela chácara. Ela havia passado dias pensando, se aquela poderia ser a decisão certa e percebeu que era, ao se sentir acolhida e em paz. A alfa não tinha tomado uma decisão definitiva quando começou a limpar a casa, porém, uma semana depois, quando a casa finalmente estava limpa e com a fechadura - da porta principal concertada, ela sorriu com o resultado e percebeu que poderia sim ficar ali. A jovem alfa havia descoberto que na casa havia, de alguma forma, água encanada, que ao girar a torneira, saía água dali. Para ela, era uma novidade, já que na sua antiga vila, eles pegavam água no rio local. 

A alfa achou um grande painel cheio de interruptores e fios no interior da casa, mas não sabia o que aquilo era, então não mexeu, mas aquilo era nada menos que o gerador de energia elétrica da chácara - mas ela não fazia a mínima ideia. Então, para ter algum tipo de luz, ela fez algumas tochas em pontos estratégicos da casa, que só acendia à noite e quando estava no local. A casa estava ótima, com água e luz, o necessário para ela viver, já que a chácara estava toda mobiliada. Antes que o inverno chegasse, karla armazenou o máximo de carne que conseguiu, igualmente com frutas que achava na floresta onde estava residindo, e lenha também, pois na chácara tinha uma lareira na sala e ela usará muita lenha para fazer fogo, para ficar aquecida no tempo frio que estava vindo. 

 Os alfas selvagens que haviam invadido o local, não levaram nada, pois os alfas selvagens, não queria nada - de jeito nenhum - que fosse dos alfas engravatados, por conta do orgulho. Então, os que invadiram foram embora sem levar nada. Nas primeiras semanas, karla havia feito um ninho com folhas na sala para dormir, porque ela se sentia mais confortável e não queria dormir nas camas que tinham nos quartos. Porém, conforme as semanas foram passando, o frio foi chegando e nem o calor da lareira aquecia seu corpo. Sem mais opções, Camila decidiu experimentar em uma das camas, e adorou, apenas se arrependeu por não ter feito isso antes. Pela primeira vez, ela dormiu perfeitamente bem, confortável e acordou sem dores. Seu corpo, particularmente, amou o colchão macio e logo pensou por que não havia dormido ali antes?! Era muito bom.

 Logo na manhã seguinte, a alfa se desfez do seu ninho de folhas e manteve a sala limpa. Como não tinha muito o que fazer, ela explorava a casa. Ela descobriu coisas das pessoas da cidade, que a fez pensar que eles tinham muitas coisas desnecessárias. A alfa achou roupas (que inclusive, algumas peças lhe serviram) e desde então, ela não usava mais as roupas que veio junto consigo da sua antiga vila. Ela achou perfumes, e só soube que era perfume quando o líquido transparente rosado entrou em contato com seu nariz, lhe fazendo espirrar, após apertar o spray e se perguntou para que servia aquilo, se eles já tinham seu próprio cheiro natural. Ela achou escovas de dentes novas guardadas e agradeceu por isso. De alguma forma, na antiga Vila, tinham escovas de dente desse mesmo modelo, que usavam com um creme de menta que as ômegas faziam, aquilo sim era necessário. A alfa achou também, objetos de silicone, parecido com o seu órgão genital, e perguntou para si mesma, para o que aquilo servia. 

É incrível como eles têm tantas coisas sem utilidades. Tem tantas coisas desnecessárias que nem se importaram em deixá- los para trás. ㅡ Pensou a alfa parando de mexer nas coisas e correndo para a cama, para em seguida, pular no colchão quando se aproximou. Ela gemeu em satisfação. Estava frio e passar seu tempo naquela cama era ótimo para curtir o tempo. Aquilo estava se tornando a sua coisa favorita. Ela poderia hibernar nesse tempo, se seu corpo permitisse. Afinal, seu ninho, como gostava de chamar a cama, era confortável, quentinho e gostoso. Ela poderia facilmente dormir em uma dessas para sempre.