capítulo 11- Juntas? juntas.

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Voltei mais rápido que imaginavam, né?

Trouxe um capítulo com 3,200 pra vcs lerem, e trouxe só pq vi que Alguns fizeram um esforço e seguiram meu perfil na dreame e adicionaram a história na biblioteca. Eu queria agradecer quem pode tirar esse tempinho para fazer isso com esse capítulo.

Se alguém tiver interesse em me seguir na dreame, é só pesquisar por "Minha mommy" que logo aparece meu perfil, daí é só seguir. Fazendo isso, vcs garantem um capítulo fresquinho para vocês ❤

Como já sabem, votem e comentem, amores!
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New Hope, Oregon, EUA. Ano 3056, Mês 12, dia 9 
 
Point of view Camila Cabello 

Eu nunca pensei que algum dia eu iria velar o sono de alguém, eu não sabia que isso era tão bom, ver alguém que você gosta dormindo confortável ao seu lado. Agora eu sabia como era a sensação, pois eu tinha Lauren, a minha ômega dormindo em meus braços, se sentindo segura e confortável para ficar tão à vontade comigo. Meu peito se aquecia por tê-la comigo dessa forma. Lauren é delicada, tem uma pele branca, como se não tomasse banho de sol a muito tempo, mas ainda sim era linda. Ela tinha longos cabelos bonitos, tinha sinais espalhados por seu corpo, que a tornava ainda mais bela, tinha lábios do tamanho certo e tão macios, seu nariz era lindo também, tudo era lindo mas seus olhos, os seus olhos verdes, era como galáxias e eu poderia me perder facilmente em seu universo particular. 

Lauren é uma ômega da cidade, perfeita para mim e perfeita aos olhos de quem visse. Eu só queria ter mordido ela para ela ser minha para sempre, eu sei que ela também queria, mas por algum motivo meus dentes caninos não cresciam para que eu pudesse mordê-la, eu estava tão ocupada com ela, que nem senti tempo de me sentir frustrada, mas agora que o cio de Lauren tinha passado, eu conseguia me sentir frustrada. Eu falhei como alfa. 

  Como eu havia perdido a oportunidade de torná-la minha? Eu não sabia porque eu não havia conseguido, porém, sabia que isso era um problema. Eu suspirei um pouco cansada e Lauren acabou fazendo o mesmo, se aconchegando em mim de forma inconsciente. Eu envolvi os meus braços nela de forma protetora e beijei seu cabelo, aproveitando para dar um cheiro nela, percebendo no mesmo segundo que o cheiro dela, o meu cheiro, estava diferente. Eu respirei fundo mais uma vez, não acreditando que nós duas exalava um cheiro refrescante. O cheiro adocicado dela ainda estava lá, o meu cheiro amadeirado ainda estava lá, fraco mas estava. O aroma refrescante saia de nossos corpos, me fazendo franzir o cenho. Eu estava me sentindo uma alfa menos inteligente, pois como nós estávamos com esse cheiro, se eu não tinha mordido a Lauren? Eu não tinha estudado sobre isso nos livros da minha antiga alcatéia. Lauren havia me mordido, mas eu nunca havia lido em algum livro que ômegas pudessem dar a mordida, que pudessem fazer a ligação de alma, pois só o alfa tinha esse dom. Eu estava me sentindo estranhamente feliz por saber que Lauren e eu exalava o mesmo cheiro refrescante. Isso significava que havíamos se tornado companheiras de alma. Porém, como? 

 Eu não conseguia entender como isso havia acontecido. Por um momento, eu parei de pensar nisso e olhei para a ômega em meus braços. Ela estava tão cansada… Com calma para não acordá-la, eu a deitei na cama, a cobri com o cobertor e me levantei da cama, olhando o quão bagunçado o quarto estava. Eu iria arrumá-lo depois, mas agora, eu iria fazer apenas duas coisas. Eu iria ver como o meu filhote estava e trazer comida para a Lauren. Ela iria acordar com fome. Ao sair do nosso ninho, pude sentir o ar gelado bater em meu corpo, fazendo eu me arrepiar por conta do frio. Eu envolvi meus braços no meu corpo e caminhei até as escadas. 

Eu caminhei devagar, sentindo o frio da casa gelar meus pés e quando cheguei no último degrau, pude ter a visão da sala. A sala estava muito fria e as janelas estavam cobertas por neve, impossibilitando de ver a floresta. Isso significa que não poderíamos ir lá fora nem se quiséssemos. Eu andei até a cozinha, pegando um pouco de lenha que eu tinha reservado, levando para a lareira, para em seguida pegar o acendedor de fogo da Dinah para acendê-la. Em poucos minutos, a lareira espalhava calor pela sala, tornando o ambiente mais aconchegante e fazendo o frio se dissipar. Com a minha audição, pude ouvir passos na escada, e sorri ao sentir o cheiro do meu filhotinho. Eu caminhei até a escada, vendo ele descer devagar e quando ele me viu, ele miou, fazendo eu perceber o quão rouca sua voz estava e meu sorriso diminuiu.  Eu caminhei até ele, o pegando no colo, colocando meu ouvido em sua barriga, ouvindo seu pulmão chiar. Ele estava doente por conta do frio. Eu respirei fundo, fazendo um carinho no meu filhote e o levei para sala, para que ele pudesse se aquecer. 

Uma Alfa DiferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora