Cap. 30 Zafir

897 93 17
                                    

Só porque vocês me aturam a tanto tempo, vou soltar o capítulo agora 😍
Comentem o que acharam e curtam por favor...
Erros serão corrigidos posteriormente!!!

A conversa com meus pais foi perturbadora, eu me senti como uma mercadoria, sendo manipulado para casar com uma menina por causa de status.
Dei meu veredito final, não irei me casar, e meu pai também ditou sua regra:

- Não vai casar ? Te deserdo hoje mesmo e tiro esse seu título de Sheik!

Ele se levanta e vem com um semblante debochado de quem não vai aceitar perder tão fácil e de que eu não tenho alternativa.

- Sabe esse seu titulozinho que você enche a sua boca para falar para as vagabundas que você pega ?

Ele para na minha frente, nojo, nojo e muito nojo estou sentindo por esse homem.

- NÃO VAI TER MAIS!!!!

No fundo vejo minha mãe dar um pulo com o susto que levou por conta do berro que esse lixo deu, ela engole a seco a situação, conseguindo segurar qualquer sentimento que queira sair.
Eles vieram prontos para jogar, e no momento não sei o que fazer. Esse título sempre me trouxe imponência, confesso que eu sempre amei sentir isso, sentir que nada poderia me abalar.
Mas depois que Emma chegou eu fui perdendo aos poucos essa minha característica.
Meu pai vai saindo de perto de mim, com aquela mesma cara, ele sabe que me desestabilizou.
Sinto meu celular vibrar mas não sinto que seja a hora de atender, tenho que atacar eles antes que eles se convençam que ganharam.
Quando peguei o celular na mão para desligar vi que o número era do hospital, eu não posso ignorar essa ligação.

- Me deem 1 minuto por favor.

- Como sempre sem educação e sem responsabilidade, vai ser bom ficar sem Título na sociedade!

Ignorei totalmente aquele veneno que saiu da boca do meu pai, ele é uma cobra e quando quer ele da seu bote certeiro.
Ergo a mão fazendo o número 1 pego o telefone e saio de perto dos dois.

- Sim ? Aconteceu alguma coisa com a Emma ?

Eu já sabia que era a funcionária que eu ofereci dinheiro para me manter informado.

- Senhor Zafir elas está bem, porém ela perdeu o bebê que ela carregava.

"Bebê ? Que bebê ?"

- Não entendi!

- Ela estava grávida, de poucas semanas, no máximo 2 semanas.

Por Alá ela estava grávida?!? Nós teríamos um bebê que foi fruto do nosso amor, ele morreu por causa daquele monstro e desses monstros que estão aqui. Não haverá perdão para isso!
Olho para os dois e sinto desprezo.

- Mais alguma informação ?

Me forço falar para saber mais do meu anjo.

- Não Senhor. Como eu falei, ela está bem fisicamente, mas está muito abalada emocionalmente.

- Ok!

Encerro a ligação coloco meu celular no bolso, eu estava próximo a porta, olho para aqueles que já chamei de pai e de mãe, mas que hoje eu sinto desprezo e raiva, balanço a cabeça em negação.

- Nossa reunião acaba agora!

Abro a porta e saio escutando o berro do meu pai.

- Zafirrr

Fui até o hospital eu precisava falar com Emma mas chegando lá eu fui barrado, ela tinha deixado bem claro a todos que não me queria lá.

- Eu exijo entrar!!

Eu já estava ao berros e esmurrando o balcão da recepcionista quando o professor e tutor de Emma chegou.

- Ei ei ei, acalme-se as coisas não vão se resolver assim.

Respirei fundo, e admiti internamente que ele estava certo, eu precisava pensar em como resolver, mas também precisava deixar Emma ter o tempo dela, mas ao mesmo tempo eu pensava que não era justo tudo isso, eu também estava sofrendo e queria que eu e ela estivéssemos juntos para cuidarmos um do outro. Tudo estava tão confuso, que parece que é mentira as coisas que vem acontecendo.
Como eu fui perder o
Controle da minha vida assim ?

- Você quer vir comigo tomar um café ?

Aceitei na hora, sinto que ele vai acabar me ajudando a resolver uma parte de meus problemas.
Chamei meu motorista e pedi que ele nos levasse até o Atmosphere At The Burj Khalifa um dos meus lugares favoritos para se tomar um bom café e resolver negócios informais.
A nossa ida já foi muito esclarecedora para saber com quem eu ia lidar, afinal eu não tive muito contato com o professor da Emma, percebi que ele era um homem muito correto e inteligente.
Chegando eu solicitei ao Maître que nos levasse a uma mesa mais reservada, longe de outras pessoas que pudessem escutar qualquer resquício da nossa conversa. 

- Vamos ao que interessa EMMA

Falei com pressa para que a outra parte intendesse que meu interesse é somente um.

- Claro Senhor Zafir...

- Senhor não, pode me chamar de Zafir.

- Então Zafir não questiono nada do que aconteceu ou do quem vem acontecendo com Emma, porém noto o sofrimento que ela está passando agora.

Ele da uma pausa olha pra mim, e eu aprovo com a cabeça que ele continue.
Quero escutar tudo, as vezes parece que nem estou respirando de tão ansioso que estou.

- Também notei o quanto ela estava radiante antes dos acontecimentos, e eu não devo me meter porém nesse momento me senti no direito de intervir.

- E o que você me sugere ?

- Tenha calma e inteligência, provavelmente eu vou ir buscar as coisas de Emma no hotel, faça uma carta para ela, diga o que sente, seja sincero.

- Não sei se consigo ser tão paciente a ponto de dar esse tempo a ela, sem vê-la, sem olhar dentro dos olhos dela e ver o que ela realmente está sentindo.

- Mas ela precisa desse tempo, e se você não conseguir entender você vai perder tudo.

- Não não, vamos manter a sua ideia.

Escutei tudo o que ele tinha para me falar, todas as ideias, relutei um pouco mas tive que aceitar.
Os dias seriam difíceis, principalmente por saber que ela está tão perto mas ao mesmo tempo tão longe de mim. E que provavelmente ela vai embora sem nem me escutar.
Fui embora com um pingo de esperança, mas era esse pinguinho que me faria continuar a tentar.
Todos os dias a minha informante de dentro do hospital me ligava, não havia muita mudança, Emma estava bem e se recuperando. Passei trancado em meu quarto pensativo tentando arranjar soluções para tudo. No quinto dia que Emma estava internada ela ganhou alta, eu já tinha deixado tudo preparado do jeito que o professor me orientou, mas no fundo eu esperava que Emma me procurasse, talvez só para me dar um adeus.
Mas não foi assim, ela se foi...se foi e nem olhou para trás não pestanejou, simplesmente ela foi, sem ao menos me dizer um adeus...



Olhaaaaa elaaaa aqui de novo!!!
Eu ouvi a palavra engajamento ? Hahaha
Por favor curtam, comentem a opinião de vocês e mandem para as amigas.
Reta final meninas, fiquem ligadas a cada capítulo.

Um Sheik em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora