Como você está, humanidade?

Capítulo 18:

Quando eu dizia que queria viver em uma fantasia ou um romance de ficção científica, não me referia a esse universo distópico em que estamos vivendo. Queria um universo como o da coleção de livros "a Seleção" ou "a Corte de Espinhos e Rosas". Se você não conhece o universo desses livros, vou lhe contar: a Seleção é uma vida de oportunidades e riquezas, para trinta e cinco garotas. Para morar em um palácio e conseguir conquistar o coração do príncipe e um dia se tornar a rainha. Como pode ver é um universo da realeza.

Já o universo de Acotar é dividido entre humanos e feéricos (seres místicos como fadas).E quando uma humana é levada ao mundo dos feéricos e se apaixona por dois grãos-senhores, tudo muda. um mundo de seres sobrenaturais. Fazer parte dos livros que leio me parece um ótimo devaneio. Seria uma escapatória do mundo real — que não é tão mais agradável. É sempre bom pensar na fantasia como uma válvula de escape dos estresses da vida real. Mas não podemos exagerar ao nível de só permanecer na ficção e esquecer completamente às nossas vidas. Só lembre-se de voltar. Eu sei que a vida normal é chata e tudo o mais. Porém, temos que continuar persistindo e superarmos as coisas chatas para chegarmos nas coisas legais. Sim. Vai existir as coisas legais. Só tenha paciência de esperar. Já que estou falando de livros..."A Rainha Vermelha" é um livro retratado pela divisão da sociedade pelo sangue — vermelho e prateado —, em que os vermelhos enfrentam diversas problemáticas sociais, como a fome. Fora da ficção, essa desigualdade de direitos é nossa realidade. Vivemos em um mundo totalmente desigual. Onde existem os privilegiados (prateados) e os desfavorecidos (vermelhos).Como disse em alguns capítulos atrás. Os seres humanos fazem o que lhes convém. E ajudar a tornar o mundo igualitário não é uma opção. Só nos restaria continuar vivendo assim, para fazermos parte dos privilegiados e podermos ajudar os desfavorecidos. Porém, não somos assim. Já dizia Rousseau, os seres humanos não nascem corrompidos, o meio que os corrompem.