O universo é muito vasto. Existem diversas galáxias — vivemos na Via Láctea. E tipo, o universo é enorme, enorme, enorme...E no meio disso tudo, somos apenas pequenos pontinhos. E como podemos fazer tanto estrago para um planeta? Pois é, somos formiguinhas destruidoras. Todos os males que causamos ao nosso planeta mostram a nossa ignorância, já que dependemos dele. Somos com um vírus, infectando o planeta e o deixando doente. Daqui a algumas décadas ele vai ter uma espécie de câncer e morrer. Mas o que não sabemos é: vamos com ele.
E já que estamos meios mórbidos...Existem muitos artistas que só conseguiram sucesso após a morte. Como Van Gogh, que conseguiu vender apenas um quadro em vida e ainda foi para um amigo por um preço bem baixo. E agora ele é considerado uma das figuras mais famosas da história da arte (ele teve que morrer para isso). Como Herman Melville, que morreu e não chegou a ver o sucesso que teve com seu romance, Moby Dick. Existem diversos artistas como Gogh e Melville. Lamentável. Nós, humanos somos os únicos animais que podem formar conceitos e pensar sobre si mesmos de maneira abstrata. Os cachorros não ficam pensando no futuro. Os gatos não se preocupam com a carreira que vão seguir. Os passarinhos não ficam por aí pensando se os outros pássaros não iam gostar mais deles se fossem mais belos. Meio que temos esse privilégio. E imaginamos tudo. Nosso passado, futuro. Imaginamos até o após morte. E por pensarmos no após morte, criamos um eu conceitual, que viverá para sempre. Porque o nosso eu físico vai morrer, a morte é inevitável. Assim, criando esse outro eu, ficamos preocupados em deixar nossos nomes em prédios, fachadas, estátuas e tudo mais. É por isso que esses artistas ficam famosos só depois de morrerem, na esperança de serem lembrados e reverenciados. Já que não somos imortais, criamos um eu nosso que seja. O ser humano é incrivelmente irritante, não é mesmo? Ser esquecido é um pesadelo para nós. Nomes como Leonardo da Vinci, Shakespeare, Napoleão, Portinari são muito mais populares agora do que quando estavam vivos. Eles morreram e deixaram seus vestígios de imortalidades de seus eus conceituais. Acho que é isso. Não queremos morrer. Não queremos ser apenas poeira espacial. Queremos ser como deuses imortais. Queremos ser lembrados para sempre. Parece que nada mais importa. Esse é o objetivo principal. Achamos que somos tão poderosos para achar um antídoto para a morte. Mas isso é ilógico. Não existe uma cura. Temos que aceitar o inevitável e parar de procurar uma solução para o que não tem solução. A verdade pode doer, mas temos que aceitá-la. Quando estivermos próximos do fim, só temos que contemplá-lo. Assim, podemos encontrar a tal paz que tanto falam.
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Como você está, humanidade?
Fiction généraleComo você está, humanidade? é um livro intenso que a cada capítulo irá te deixar mais chocado em como os homens podem afetar o planeta Terra e todos que vivem nele e te dar mais de 10 tapas na cara. Com uma linguagem divertida e direta, além do uso...