Capítulo 17

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Marrie Narrando:

19 anos atrás

 - O que faço com essa menina? dengosinho vai vai me matar, se me ver com ela,tenho que me livrar dela!

Bato no Loft de Matias, e nada ele não atende, então percebo que não há ninguem, sento na porta, a praguinha esta dormindo a horas, dei um calmante misturado com leite, ela não parava de chorar, agora esta quietinha, Matias aparece na porta do elevador e me ver, olha o bebe no meu colo, e me olha confuso!

- Oi Matias?- Digo já com uma voz chorosa.

- Marrie? O que foi ?- Ele se aproxima, querendo me consolar no mesmo instante jogo a menina no seu colo, já deixando a bolsa no chão ao seu lado.

- Desculpa achei que poderia tomar contar dela, mais não consigo, ela é sua, cuide bem dela!

Corro em direção às escadas, sorrindo aliviada gritando na minha cabeça EU CONSEGUIR.
Ele foi tão idiota, agora e só volta pra França fica com o meu dengosinho ao chegar no final das escadas, resolvo ligar pra ele:

Ligação On:

xxx: Oi ?

Marrie: quero voltar amor!

xxx: não tão cedo, atras de vc!

Ligaçao Off.

Viro- me e o vejo sentando no sofá da recepção com vários seguranças ao redor, corro pra pular no seu colo, um segurança aparece na frente, me impedindo.

- O que é isso? - digo, tentando olhar Ravi nos olhos, ele caminha e o segurança sai, ele chega perto, seu olhar demonstra despreso em seguida me da um tapa, o que faz eu cair no chão!

- Amor??? O que eu fiz?- digo tentando me levantar, ele me empurra pro chão novamente!

- Você é idiota ou o que? entregou a menina pro Matias, você ta  maluca- ele me levanta pelos cabelos, e cospe na minha cara- Vadia imunda, pega aquela criança, agora e vai ganhar o coraçao do Miguel, eu quero tudo dele no meu nome para ontem!

Ele ajeita o blaser e a gravata e respira fundo!

Sai andando, com os seguranças ao redor, sem olhar para trás.

Levanto, e limpo minhas lagrimas, ajeito minha roupa, e subo para o andar do Matias.

Me sinto zonza, faz apenas uns dias que tirei essa criança de mim, não sei se consigo andar, vou andando segurando pelas paredes, puxo a arma da cintura e escondo nas costas, minha visão esta ficando turva, não vai ser tão dificil atirar nele.

Toco a campainha, e respiro fundo e miro!  

Ele abre, vejo apenas seu sorriso desfazer, o tiro e certo, o vejo cambalear, e assim tudo fica escuro.

Acordo no hospital, a pirralha esta ao  meu lado, observo que não a ninguém me vigiando,  medicos andam distraidos no hospital, vou ao banheiro e minhas roupas estao lá, pego a pirralha e saio cuidadosamente do hospital, vou para a cidade mais perto, no onibus a pirralha dorme e começo a pensa no que Ravi fez comigo, me largou lá, sem olhar para tras desço em uma praça, a praga começa a chorar e um homem muito bonito se aproxima.

- O pano dela caiu- e sorri, olhando pra mim, seu semblante fica tenuo- acho que a mamae precisa do pano.

Assim ela aproxima o pano do meu rosto limpando as minhas lagrimas, pelo seu terno e o relogio de pulso deve ser rico.

- Voce esta bem?- pergunta colocando o pano por cima da praga.

Aceno

- Voce sabe me dizer onde é a delegacia?- pergunto mostrando a maior trieteza na minha voz e no meu rosto.

Me Ame!Onde histórias criam vida. Descubra agora