Capítulo 6

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Melissa Narrando

Meu dia preferido, sábado, acordo um pouco tarde que o normal, es 10:40 abro as cortinas e há um moço aparando a grama, o dia está nublado, tomara que não venha uma tempestade, vou ao banheiro e faço minhas higienes, escolho um cropped e a mesma calça que tava ontem, nem ta suja mesmo, pego uma jaqueta já que o tempo está nublado.

Desço a escadaria,e o noto um silencio estranho,essa casa está muito quieta. 

Atravesso a copa rumo a cozinha, encontro a senhora que apenas vi ontem quando cheguei.

- Bom dia.- digo trazendo seus olhos ate mim.

- Bom dia menina linda, dormiu bem?- diz sorrindo.

- Sim e você?- digo sentando no banco da bancada. Na verdade perfeitamente, beijei um baita gostoso ontem espanto esses pensamentos da minha cabeça

- Dormi sim. Dona Marrie me acordou cedinho para fazer sua mala vaca.- ela revira os olhos, ao notar sua atitude se espanta.- mil desculpas falar de sua mãe assim.

- Aa não, tudo bem, não me importo, minha mãe é uma cobra mesmo.- ela rir cobrindo a boca envergonhada. Pra onde a megera foi será.

- Quer tomar café? Tem bolo de cenoura, tem biscoitos de leite, tem bolinhos de chuva também?

- Nossa para que tanta coisa, vou comer bem pouco, tô pensando em ir atras de cursos, ocupar minha mente, não quero ficar aqui sem nada pra fazer.

- Que ótimo princesa, então coma bem, para não passar mal.

Degusto do meu café da manhã que está maravilhosa, e fico conversando com Dona Benta, que cuida da casa e manda nas outras empregadas, Dona Benta me informou que mal vou vê-las, por ordem de Marrie que não quer empregadinhas rodando pela casa a sua vista, Dona Benta é ótima em fofocar, me disse que viu no Passaporte de Marrie que ela estava indo para Itália, que achou estranho a viagem repentina, e que seu Sr. Martinnelli (assim que ela chama Vincentt por ordem de Marrie também) nem se importou e foi para o trabalho.

- Do que ele trabalha Benta? - pergunto para saber um pouco mais ao seu respeito.

- Ele é o CEO da Company Império, fica lá o dia todo. - Diz sem tirar os olhos da massa que está preparando.

- Ele é bravo, ou chato sei lá? - pergunto curiosa, apenas pra puxar assunto, não sei se ela sabe que sai com ele ontem.

- Até que não, ele é bem tranquilo.- diz já me encarando, ela sabe de ontem.

- Já vou indo Dona Benta- me levanto do banco e uma chuva de repente cai- Tá brincando né. - digo brava, logo quando tô com vontade de sair, chove.

- Acho que alguém não quer que você estude criança.

 - Também acho, vou assistir, onde é a sala aqui?- pergunto então percebo que não explorei a casa ainda- não- a interrompo quando ela estava abrindo a boca - vou explorar a casa.- ela sorri.

Percebo que no hall da casa há 2 entradas uma que foi de onde sair e outra no canto direto da escada.

É a sala, que se eu tivesse procurando não ia achar.

Há uma porta do outro lado, no centro a um sofá enorme que parece mais uma cama e vários travesseiros pequenos no cantos, de frente uma tela grande, com alguns livros em baixo.

O resto do comodo e vazio, sem mais nada, a porta me chama atenção, abro ela e me deparo com um escritório, nada de diferente uma cadeira grande de couro preto, e uma mesa cheia de papel, um tapete no meio da sala com algumas poltronas próxima a mesa, a um quadro na mesa com 3 crianças sentada na grama, sera que o Gostoso tem filhos.

Me Ame!Onde histórias criam vida. Descubra agora