My lovely unknown

Capítulo 13 - Lembranças e coincidência?

Notas do autor: Espero que gostem desse capítulo. Estamos estrando na reta final, com somente dois capítulos faltando, porém, talvez passe um pouco disso com um ou dois a mais.

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Alec realmente não sabia o que sentir naquele momento, depois de ouvir a notícia, estava chorando desde aquela hora, já Magnus, não sabia o que fazer, sabia como era perder alguém importante em sua vida, mas não sabia como era perder a pessoa mais amada pela pessoa para sempre.

Aquele dia foi repleto de tristeza e choros com lágrimas caindo, e mesmo que Magnus tentasse ser forte pelo namorado, o mesmo estava tão triste que não sentia vontade de levantar da cama para confortar o namorado, mas sabia que deveria fazer isso, já que Alexander precisava disso.

Foi então que Magnus finalmente tomou coragem e levantou-se da cama e foi até o namorado, em que seu choro saía tão sofrido que partia o coração do gestante ao ver a cena. Se sentou ao lado do tatuado que mexia seus dedos em sua cabeça freneticamente e os puxava tentando amenizar a dor que sentia em seu peito.

Receber aquela ligação da médica que cuidava de sua mãe há tanto tempo, com a voz fraca e de supostamente recém-choro, que fez Alec perceber imediatamente que havia algo errado com sua mãe, mas achara que era como todas as outras vezes; onde a mesma havia piorado, mas tinha conseguido se recuperar tendo que passar alguns dias na UTI. Porém, não foi isso o que aconteceu; dessa vez, sua mãe não havia se recuperado.

"A morte de alguém querido é tão difícil de aceitar. Nós nos convencemos de que eles não poderiam morrer. A maior tristeza da perda de um ente querido não é apenas pela sua partida, ausência e saudades, mas sim saber que nunca mais irá ver aquela pessoa em sua vida"

Alexander agora, não sabia o que fazer. Queria saber, queria que tudo ficasse bem, queria que nada disso tivesse acontecido, queria que sua mãe estivesse viva, queria que a mesma estivesse ao seu lado, queria que a mesma pudesse sorrir para ele novamente, queria poder segurar sua mão, queria falar 'eu te amo' a ela pelo menos uma última vez, queria poder fazer tudo o que não pode e que não poderá com ela. No entanto, tudo fora arrancado de si em um mísero segundo. Com certeza não era justo, mas nem tudo na vida tem que ser ou é junto não é mesmo?

Queria poder voltar no tempo e reviver os momentos em que passou com sua mãe novamente, e de novo e de novo, e de novo, até pelo menos não ter que sentir aquele vazio que a mesma deixou tão intensamente.

"Enfrentar a perda de um ente querido é um duro golpe. É a despedida mais difícil. Pensem que quem partiu apenas seguiu viagem primeiro, e que um dia voltarão a encontrar-se. A morte leva fisicamente a pessoa, mas jamais pode roubar ou apagar a memória de quem foi em vida. E principalmente as lembranças e os sentimentos que ela deixa para trás."

Era nisso que Alec queria acreditar, que um dia voltariam a se encontrar e que finalmente, pudessem ser felizes com a companhia um do outro somente. Porém, enquanto esse dia não chega, iria curtir cada momento ao lado das pessoas que estão ao seu lado agora.

Queria que isso não passasse de um simples pesadelo de muito, mas muito mal gosto e que quando acordasse, tudo estaria bem.

***

"E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste, se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste ainda, talvez tenha sido melhor assim. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades e que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em minha vida; que a sua lembrança me faz sentir maior a nossa solidão. Não queria ter que me despedir tão cedo, porém vejo que foi para o seu bem, não queria que ficasse aqui somente por mim, mesmo que estivesse sofrendo para esse tal ato. Quero que agora descanse e seja feliz independente de onde esteja, eu te amo mãe e isso nunca irá mudar."