Capítulo 2 - Alec

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- Olha, vamos pra uma boate? – Alec fala para Jace, o melhor amigo pelo telefone sentado na cama.

- Eu não posso hoje, queria demais, mas hoje tenho um compromisso com a minha ruivinha, e mesmo se não tivesse, Clary ficaria uma fera ao ver que fui em uma boate sem ela. – Ouve o amigo falar pelo telefone.

- Tudo bem então, não quero te obrigar, vai lá com a sua ruivinha. – Fala e desliga o telefone colocando no criado mudo ao lado de sua cama.

Deita em sua cama de barriga para cima fechando os olhos respirando fundo. Era de manhã, umas 7 horas, ainda estava com seu pijama, que consistia somente em um calção folgado, sem camisa por cima. Fica pensando o que iria fazer hoje, mas não decidi pensando que iria resolver no decorrer do dia.

Se levanta da cama se espreguiçando mais uma vez e vai para seu banheiro, que ficava ao lado de seu quarto no corredor. Tira suas roupas se despindo e entre no chuveiro o ligando. Começa a se ensaboar passando pelas inúmeras tatuagens que tinha em seu corpo, depois sente a agua cair sobre sua cabeça o limpando e respira fundo. Sai do banheiro se enxaguando e coloca a toalha em cima do box, para secar.

Seca seus cabelos fazendo os mesmos ficarem bagunçados do jeito que gostava, depois sai do banheiro e volta para seu quarto abrindo o armário para escolher sua roupa.

Pega no armário uma calça preta justa e uma camisa regata branca tendo suas tatuagens a mostra em seus braços, e para finalizar, um tênis preto básico. Sai do quarto indo até a cozinha olhando para a mesma toda limpa pela dedicação em mantê-la assim, pega um dos poucos pratos que tinha (já que morava sozinho, não era preciso tantos), coloca na mesa pegando umas torradas e manteiga para passar nas mesmas, faz seu café (que no caso é chá) e coloca na mesa, e então, começa a comer enquanto via notícias de sua loja nas redes sociais.

Depois que acaba de comer, se levanta guardando o celular em seu bolso que havia na calça e lava a pequena louça. Volta para o banheiro e escova seus dentes, arruma seu cabelo para deixar "menos" bagunçado, apensar de gostar. Em direção a seu quarto, olha para o segundo quarto que havia na casa, onde é chamado de "o quarto da paciência", neste quarto, Alec o usa para pintar em sus telas ou folhas, já tem uma infinidade de quadros pelo quarto, os quais fora Alec mesmo quem pintou.

Desde pequeno sempre gostou de pintar, quando estava estressado ou somente quando tinha inspiração, ia para o quarto e passava horas pintando. Seus quadros, mesmo não tendo estudado nada, tinha várias técnicas que nem ele sabia reconhecer. A pintura veio a ele numa fase ruim de sua vida, a qual ele gostaria de esquecer, mas superou e não sofre mais quando olha para o passado.

Seu corpo cheio de tatuagens era algo que apreciava em si, desenhos fixados em seu corpo, como se fosse uma fotografia jamais esquecida, começou aos 16 anos, como não era maior de idade ainda, tinha que ter o consentimento dos pais, pedira para sua mãe e a mesma logo assinou falando que podia, muito feliz foi logo para o estúdio fazer sua primeira tatuagem, de início doeu, mas foi se acostumando com as próximas e agora nem sente mais. Desde que fez sua primeira tatuagem foi fazer um sol, como se representasse um novo dia, onde tudo seria melhor. E assim foi fazendo, até que chegou hoje, com seus 22 anos, com seu corpo cheio de tatuagens.

Aos 19 anos, começou a trabalhar por um problema, por necessidade, aprendeu do início como fazer uma tatuagem, e com experiência, já com 20 anos, construiu seu próprio estúdio de tatuagem e com o tempo, a clientela foi crescendo e hoje é o principal estúdio que faz tatuagens da cidade, superando muitos outros estúdios. Com ele trabalhava mais duas pessoas, uma com cada especialidade. Jace, seu melhor amigo, que era responsável pelos piercings, e Maia, uma amiga próxima, responsável pela recepção, quase tudo que envolvia administração.

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