Cap 7 - Barraco na lanchonete

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( P'V Tobi )
Mal consegui dormir, a ansiedade me atormentava quase a noite toda e dúvidas vinham em minha mente.

Será que a Rin é tudo isso que dizem? Comigo ela nunca foi chata nem nada do tipo, ela só é muito vaidosa e se importa muito com a aparência das pessoas e isso me preocupa, pois agora tenho uma cicatriz enorme em meu rosto, não consigo me sentir bem comigo mesmo, sinto vergonha todos os dias.

Eu quase nunca via a Rin depois que começamos a namorar, ela estudava comigo e com meu amigo Kakashi, na minha cidade, mas aí eles se mudaram, após 4 meses de namoro entre eu e Rin, então só via ela duas vezes por mês, quando dava.

Nós iremos completar 1 ano de namoro, assim que a escola começar e irei aproveitar para dar um presente pra ela na escola mesmo!

Enquanto fico pensando, Deidara acorda e nem percebo, o loiro fica surpreso ao me ver acordado já que geralmente é ele quem acorda super cedo.

– Não conseguiu dormir? Hm – Perguntou o loiro, coçando os olhos para despertar.

– Bom dia Senpai, dormi sim, e que acordei cedo mesmo – Falei com um sorriso no rosto, após me sentar no colchão fino que estávamos.

– Para de me chamar de Senpai, é estranho, hm – Disse o loiro e virou de bruços para voltar a dormir.

– E que você chama o Sasori de Dana e ele é seu melhor amigo, imagino, então achei que seria legal te chamar de Senpai já que você é meu melhor amigo – Falei divertido. – Mas se quiser eu paro – Completei desanimado.

– Se for assim tudo bem, hm – Respondeu o loiro, me deixando feliz. – E eu te chamo de que? Hm – Perguntou ele.

– Por favor, me chame só de Tobi mesmo – Respondi meio sem jeito, queria mesmo que me chamassem pelo meu nome, Obito Uchiha, mas esse nome traz muitos traumas.

– Tá bom então, hm – Disse Deidara, se sentando de frente pra mim. – Que horas são? – Perguntou ele, era engraçado quando Deidara acordava com o cabelo solto, como agora, pois sempre ficava bagunçado, parecia um ninho.

– É HORA DE LEVANTAR O CÚ DAí, POR QUE TEM MUITO CHÃO PRA GENTE SEGUIR, SE QUISER TOMAR CAFÉ – Gritou Konan do lado de fora, fazendo todos saírem de suas barracas.

– QUER DEIXAR A GENTE SURDO? HM – Gritou Deidara, saindo da barraca, logo eu o segui.

– A gente tem que desmontar as barracas? – Perguntou Sasori, eu também não sabia, já que quando chegamos elas já estavam montadas.

– Não, quem monta e desmonta são os guias turísticos, já liguei pra eles – Respondeu Konan. – Agora vamos – Completou Konan levando uma mochila, ao lado de Sasori que também carregava uma, com as coisas que comemos ontem.

– Vamos a pé? Hm – Perguntou o loiro curioso, mas eu também estava receoso, era uma trilha bem longa até chegarmos à primeira lanchonete, onde com certeza faríamos uma parada.

– Isso aí Deidei, não desanima não, vira aí vai, vou arrumar seu cabelo – Respondeu a Konan indo com um pente, arrumar o loiro, o mesmo só choramingava preguiçoso.

(P'V Zetsu)
Começamos a descer a montanha, algumas partes da trilha eram grandes, outras menores, porém grande o suficiente para passar um carro.

Em uma parte da trilha tinham várias flores lindas, queria levar uma delas comigo.

– Konan, espera aí um pouquinho, quero pegar uma das flores ali – Pedi e ela assentiu positivo com a cabeça.

Fui em direção às flores, dei uma olhada em todas elas e escolhi uma orquídea, era vermelha e crescia em uma das árvores mais diferentes dali, a coloquei dentro de minha mochila e coloquei a mochila em minhas costas novamente.

Akatsuki: A família que não é de sangue.Onde histórias criam vida. Descubra agora