"porra, katherine" - Chris grita para ela.
Katherine é recem formada e arruma o emprego dos sonhos, em um portal de notícias glamuroso de Los Angeles. Mas ela mal esperava que mudar para a cidade dos anjos, a faria lidar com seu primeiro amor, Sebas...
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Katherine decide não ver as redes sociais por um tempo, sugestão de George, o empresário de Evans. O casal tinha conversado boa parte da noite sobre isso, estava tudo bem. Eles decidiram não se posicionar no momento. Isso aumentou a curiosidade do público sobre Katherine, e George recebeu pedidos de entrevista ao casal. Mas ela queria se manter em off. A mídia estava interessada mais em gerar polêmica, do que nela em si.
E havia Cork, no meio de tudo isso. A viagem caiu como uma luva.
Os dois desceram do avião do Aeroporto de Cork a pé atravessaram o patio. O vento era ainda mais intenso e frio que em Londres. Assim que pegaram suas malas, eles saíram da sala e viram o tio de Katherine distraído arrancando uma fiapos de sua roupa. Ele era irmão mais velho do seu pai. O mais novo morava em Londres.
-Tio Frank?
-Katherine! -ele levantou o rosto e abriu um largo sorriso abrindo os braços para um abraço.
Os olhos dele se fixaram em Chris e seu tamanho grande. Era também a primeira vez que ela iria apresentar um namorado.
-Você não mudou muito.
-Tem dois que não venho, tio. Esse é Christopher Evans, meu namorado.
-É um prazer. -Chris estica a mão.
-Igualmente. Mas eu já te vi na TV e foi estranho saber que agora você namora a minha sobrinha.
Tio Frank logo pegou a mala da mão de Katherine e deixou Chris, por ser grande demais, carregar a dele. A garota tinha falado já para o ator que Frank trabalhava no correio da cidade e morava com a sua avó em uma casa um pouco mais distante da cidade. Apenas 30 minutos do centro.
-O sotaque... -sussurrou Evans para ela assim que eles se dirigiam ao carro.
Era uma mini van, já que Frank tinha três filhos. A casa da avó de Katherine vivia cheia. Ela estava tão animada por ter Chris ao seu lado que qualquer coisa no caminho, ela apontava para ele e explicava junto com seu tio. Era uma cidade calma e muito bonita. Pegaram a rodovia de saída da cidade e em cinco minutos entravam no bairro em que a família Fraiser morava.
