30. Hospital

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Luke estava sentado no corredor da clínica

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Luke estava sentado no corredor da clínica. Ele já tinha visto Katherine, ela estava sedada, mas respondia bem. Era um aborto instantâneo que ela tinha sofrido e a clínica estava lá para finalizar o processo. Não foi longo o procedimento e a garota não estava em risco, o que estava em risco era o que tinha dentro dela que já tinha ido. Ela teve que realizar uma curetagem para eliminar os últimos resquícios e estava sedada.

-Ah meu deus. Senhor. Porque? Meu Deus. -Samantha andava de um lado para o outro segurando sua bolsa.

-Ela está bem.

-Eu sei. Mas é tão nova para passar por isso. Oh céus! Quanto tempo tinha o feto?

-Ele acha que 2 meses. Ela disse que teve o período normal, menos nos últimos dois meses, ela achou que era por causa do estresse. -contou Luke seco.

Ele ainda tentava absorver tudo o que tinha acontecido. Foi tão rápido e ainda bem que Katherine estava respondendo a tudo, ela era muito forte. E ela não parecia triste. Ela até sorriu quando ele falou com ela.

-Ela só está preocupada se alguém tiver visto ela.

-Eu acho que não. São 2 da manhã. As pessoas não vem a clínica duas da manhã. -respondeu Samantha olhando o relógio.

A enfermeira disse que Katherine queria falar com Samantha. A mulher entrou na sala, enquanto isso Luke continuava olhando para o nada.

-Ela vai ser liberada no dia seguinte. Assim que o médico fazer uma avaliação final. -avisou a enfermeira.

Luke foi ao apartamento e pegou umas roupas para Katherine. Enquanto isso Samantha encomendou comida, suco, comprou um travesseiro novo e uma poltrona para o conforto dela. Samantha nunca teve filhos e não tinha vontade de ter, ela não queria nem imaginar o sofrimento que estava sendo para Katherine.

Quando Luke e Katherine chegaram
no apartamento, ele foi fazer um chá para ela que ainda estava lenta por causa da anestesia. Ele abriu a sopa que a Samantha havia comprado e as frutas cortadas para Katherine que estava com fome.

-Eu estou bem. Só não consigo acreditar que eu estava grávida. Não passa pela minha cabeça.

-Muito menos eu.

-Acho que mesmo se eu não tivesse sofrido aborto, eu não teria coragem de ter o bebê. Jamais. Eu não poderia. Eu sou sortuda por ter ficado bem. Poderia ter sido tão pior.

Luke estava calado enquanto fazia os ovos para ela. Katherine secou a lágrima, ela percebeu que tinha caído por causa de um alívio por estar bem. O sol já estava se pondo. Tudo tinha sido tão rápido.

Ela ainda tinha os movimentos lentos. Sentia uma cólica, mas havia recebido uma prescrição médica para isso. E a conta do médico? Lá se vai todas as economias dela. Luke tinha chamado ambulância assim que viu o tanto de sangue no chão.

𝐍𝐄𝐈𝐆𝐇𝐁𝐎𝐑 | chris evansOnde histórias criam vida. Descubra agora